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marco_piracicaba

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Reputação

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1 Seguidor

  1. Como chegou a esse conclusão? Vou tentar responder: Em um mes usou somente o ferro alimentado em 110V. Recebeu por isso uma conta de R$ 3,00 No mes seguinte usou somente o ferro alimentado em 220V. Recebeu uma conta de R$ 1,50 Não usou mais nada em casa. Fez isso apenas para provar sua teoria infundada. 60 dias sem usar nenhum outro eletrodoméstico além do ferro de passar.
  2. Esse é o "X" da questão. O mundo todo evoluiu e junto a eles as fontes. Já os estabilizadores sofreram certa evolução desnecessária somente no Brasil. O problema conceitual no nosso país é crônico a ponto de os fabricantes inventarem artefatos não normativos para justificarem o injustificável: "A péssima qualidade de fornecimento de energia elétrica". Tais afirmações são feitas sem nenhum parâmetro comparativo. Os usuários acreditam e eles agradecem. Sim. Assim como o saci pererê, mula sem cabeça, boi tatá... Acervo do folclore brasileiro. Por que somente para fontes? Qual é o equipamento onde o fabricante condiciona a garantia ao uso do estabilizador? Há a necessidade da análise de algumas variáveis. A principal delas é a existência de dispositivo de proteção contra surtos no interior do estabilizador. A única certeza que abstraimos da situação é: "Não foi o estabilizador o salvador da pátria". Qual a relação existente entre estabilização de tensão x aterramento x eventos envolvendo sobretensões? Então vou lhe mostrar somente um: Existe um fabricante de condicionadores de energia no Estados Unidos chamado Teal. Um dos seus produtos é um estabilizador de tensão, cujo princípio de funcionamento, tempo de resposta, eficiência e demais características elétricas superam dezenas de vezes o melhor estabilizador nacional por você conhecido. No entanto, sua recomendação de uso com fontes chaveadas não condiz com as lendas urbanas brasileiras. Application Note - AN-2 - Voltage Regulation (HTML) Application Note - AN-2 - Voltage Regulation (PDF) É uma questão pessoal ou de conhecimento técnico. Fora isso sobram as crenças. Crença nas pessoas que afirmam, com fundamentações, a não necessidade do uso ou nos fabricantes que usam o marketing sem nada conseguir justificar. .
  3. Rau. Existe uma grande diferença entre "conjecturas/divagações técnicas e sociais" e "fatos reais". Como disse há algum tempo aqui mesmo no CDH, houve uma época na minha vida profissional, incentivado pela curiosidade tive a oportunidade de acompanhar equipes de averiguação de sinistros causados pela eletricidade. Tem mais de 25 anos. A partir daí meus conceitos sobre segurança mudaram radicalmente. Existe uma grande diferença em "pensar" que pessoas morrem em função de uma obra "porcamente" projetada e "vê-las" estendidas no chão já sem vida, cobertas com lençóis ou jornais. É a diferença entre teoria e prática: - teoria: existe a possibilidade de alguém morrer em razão de uma negligência. - prática: alguém morreu. Suas "conjecturas/divagações técnicas" levam em consideração um ambiente "ideal" (às conjecturas). Chuveiros termoplásticos e condutores hidráulicos de PVC. Vamos olhar para uma outra realidade. Chuveiros e condutores hidráulicos metálicos não equipotencializados. Essa é a realidade de muitos lares. Em função da crença da baixa qualidade e vida útil do artefato em termoplástico. Vamos fazer uma análise rápida. Na configuração acima a torneira e o chuveiro possuem o mesmo potencial. Terminal PE está conectado diretamente na carcaça do chuveiro. O eletricista ou o eletrotécnico inexperiente executou um aterramento TN-C (interligação N+PE na carga). Logo, todos os materiais metálicos em contato com o conjunto estarão submetidos/referenciados ao maldito aterramento. Mesmo sem saber. Por experiência é notado que os profissionais acima citado, quando executam esta barbárie demonstram incapacidade técnica e/ou preguiça de uma análise criteriosa quanto as condições da instalação elétrica. Um item dessa análise é a condição/estado do condutor neutro desde a origem (padrão) até a carga (chuveiro). Mesmo assim vamos voltar ao nosso banho (talvez o último). Em determinado momento o aquecimento da água do chuveiro é interrompido pelo rompimento do condutor neutro e o cidadão irado resolve interropmper o fluxo de água. O óbito do cidadão é praticamente certo. A probabilidade de que outros pontos da residência também estejam vivos, aguardando o contato de mais vítimas é uma questão de estatística (e azar). Mesmo considerando as conjecturas sobre o chuveiro termoplástico. Em função da minha profissão viajo constantemente e tenho a mania de vistoriar o tipo de aterramento dos chuveiros nos hotéis onde me hospedo. Posso afirmar que já senti um leve formigamento nas mãos ao tocar torneiras mesmo em duchas, com aterramento TN-C. Principalmente quando possuia algum pequeno ferimento. Independentemente disso não podemos aferir tipos de aterramentos para tipos de chuveiros ou teremos que trazer ao fórum o jargão da Dra. Lorca. YouTube - Doutora Lorca recebe Ana Botafogo e Carlinhos de Jesus Não é o que diz a norma. Se assim fosse teríamos que abolir o uso do DR. Teríamos que abolir o uso das seccionadoras abaixo também: Não é bem assim que funciona e lhe alertei há alguns dias no outro fórum. Em um circuito bifásico alimentando cargas de potências iguais nas fases, a corrente circulante pelo neutro existe e é proporcional a carga. Pegue duas lâmpadas de 100W @ 127V e faça um teste. Meça a corrente individual e depois a corrrente do neutro. É uma questão de conceito eletrotécnico. O comportamento é diferente de um circuito trifásico equilibrado. É como diz o engenheiro eletricista Edson Martinho da Abracopel: "Estatísticas não oficiais apontam que 30% dos acidentes com eletricidade acontecem no trabalho e cerca de 40% no ambiente domiciliar. Segundo especialistas, as principais causas de ocorrências nas empresas são falta de informação, uso inadequado de equipamentos elétricos, instalação incorreta e profissionais sem qualificação." .
  4. Infelizmente foram mal orientados. Essa era uma prática comum nas décadas de 60/70 quando nossa norma de instalação elétrica (NB-3) possuia "meia dúzia de páginas" e somente profissionais do alto escalão tinham acesso. Era comum acidentes, alguns fatais, em função da referida prática. Hoje, tendo em vista a fiscalização existente em torno na NR-10 (NORMA REGULAMENTADORA DE SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE), tais práticas são condenadas e seus efeitos funestos estão deixando "contratantes de serviços" (PF e/ou PJ) preocupados. O perigo de eletrocussão é grande diante de um condutor "neutro" mal dimensionado, subitamente partido ou invertido durante uma manutenção. Você possui o curso de NR 10? Sim. Desde que, por motivo de segurança, o dispositivo seccionador não permita que o condutor N seja interrompido antes das fases. Não sei se entendi sua pergunta. Creio estar interessado em monitorar as condições de funcionamento/avaria do DPS. Se for isso, recomendo o fabricante Obo Bettermann, que em sua linha TBS possui toda e qualquer solução para: SISTEMAS DE LIGAÇÃO EQUIPOTENCIAL SISTEMAS DE CAPTAÇÃO DE DESCARGAS ATMOSFÉRICAS SISTEMAS DE LIGAÇÃO À TERRA e sua linha de Sistemas de protecção contra sobretensões é composta de diversos tipos/modelos de supressores como também opcionais. Dentre esses opcionais existem alguns módulos de supervisão e sinalização remota que podem ser usados em conjunto com controladores industriais ou domésticos. É o cobrança dos pecados dos instrumentistas. É a cobrança pela instalação executada sem critério. É um distúrbio geralmente ocasionado pela circulação de corrente por diversos caminhos e/ou diversos pontos de fuga conectados no mesmo condutor. Um exemplo clássico é aquela residência que possui um só condutor PE interligando muitas tomadas (não quantificada) ou derivações sem critérios do mesmo condutor PE. É muito comum observar o "maldito evento" em salas de áudio, onde geralmente o projetista/instalador é o próprio ouvinte e geralmente o mesmo não possui conceitos básicos de instrumentação. Outra possível causa é o aterramento de ambas os lados de uma malha de blindagem de um condutor (múltiplos caminhos à terra). Efeitos: ruidos em equipamentos de áudio, funcionamento inadequado de circuitos com MPUs, MCUs e circuitos lógicos sequenciais, fator contribuinte para geração de distorção harmônica... A melhor técnica para evitar "loops de corrente" é permitir apenas um ponto de aterramento para os dispositivos. Seja o aterramento de proteção ou de sinal. Em alguns casos existe a necessidade de isolamento dos disposistivos protegidos para que não ocorra o "loop" via "gabinete metálico". .
  5. Embora a tendência seja 127/220V o Brasil contempla uma colcha de retalhos em termos de fornecimento de energia elétrica. Temos diversos valores: 110V, 115V, 127V, 220V, 230V...
  6. Alguns terão tempo para contar historinhas de ninar : Mitos orientais .
  7. Esses insistentes defensores dos interesses dos fabricantes deveriam fazer a lição de casa. Costumo dizer que nem é preciso ter conhecimento em eletrotécnica, pois os mesmos (fabricantes) informam em seus sites muito do que é discutido aqui no fórum. É uma pena que muitos usuários teimosos não se atentem ao descuido. Se o próprio fabricante "descuidadamente" afirma que, para a devida proteção contra surtos há a necessidade de um componente existente no filtro de linha, por que os "formadores de opinião com especialização em achologia" inventam teorias mirabolantes? Está lá no site. Preto no branco... .
  8. Infelizmente muita coisa mudou por aqui. Ate' mesmo antes da privatizacao.
  9. Interessante mesmo seria a repórter (formadora de opinião) da rádio Globo - Daniela Braun justificar a matéria: EXISTEM DIFERENÇAS ENTRE NOBREAK, ESTABILIZADOR E UM FILTRO DE LINHA .
  10. Teoricamente isso é válido, dependendo das correntes nas fases. Na prática temos não é bem assim. Ao menos na minha região. Aqui é difícil (atualmente) encontrar algum transformador abaixador aterrado. Dependem dos aterramentos dos consumidores. Portanto, dependendo de onde se romper o neutro...... Indique o link abaixo ao eletricista: Manual de aterramento - Procobre .
  11. Caro leohartmann... A citação está relacionada ao questionamento do "_rau_" e não ao evento na residência da "Henrique - RJ". Se não separarmos cada situação aqui no fórum, corremos o risco de aumentarmos a dúvida de um outro membro que, porventura tenha um problema idêntico. Como disse acima, não é o aterramento que garante o "potencial 0V" e sim a "boa conexão" com o condutor "N" do transformador. Existem muitas residências onde aterramento é algo comparado à "mosca branca" e no entanto os valores das tensões estão dentro do exigido. .

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