skaertus

O Acer Aspire S7 que você mencionou vem com processador Ivy Bridge, da geração passada. O laptop é fino e bonito, mas o grande problema dele é a duração da bateria, inferior aos laptops semelhantes (cerca de 4 horas, o que é pouco). Não creio que os 4 GB RAM possam ser um problema no futuro. A Microsoft e outros desenvolvedores estão sendo comedidos para que os programas rodem bem em tablets de baixo custo, então não creio que 4 GB seja pouco. Esse laptop não usa HD, usa SSD, por isso o pequeno espaço de armazenamento. A vantagem é que a velocidade é vertiginosa. O Dell que você mencionou tem processador Haswell, que tem como grande atrativo a duração da bateria, que é muito boa. Mas ele vem com HD (muito espaço de armazenamento, mas lento demais). Além disso, é pesado (2,6kg), sua namorada vai ter que fazer muita musculação para carregá-lo. Além disso, ele tem um processador de baixa tensão (i7-4500U), o que é pouco para um laptop desse tamanho. No fim das contas, eu não recomendaria nenhum dos dois. Escolha um laptop leve (1,5kg no máximo, mas de preferência menos do que isso), com processador Haswell (bateria excelente), tela IPS com resolução full HD ou superior (qualidade de imagem excelente), SSD (muito rápido na inicialização e nas tarefas), touch screen e teclado e trackpad bons. Lembre-se de que o laptop é para ela, e não para você. Tenho outras sugestões que podem te interessar. O Dell XPS 12 está vindo com Haswell e apenas um pouco acima de 900 dólares. E ele é touch screen e conversível em tablet. [ame=http://www.amazon.com/Dell-XPSU12-5327CRBFB-12-5-Inch-Convertible-Touchscreen/dp/B00F3ZNQXU/ref=sr_1_2?ie=UTF8&qid=1386718703&sr=8-2&keywords=dell+xps+12+haswell]Amazon.com: Dell XPS 12 XPSU12-5327CRBFB 12.5-Inch Convertible 2-in-1 Touchscreen Ultrabook (Carbon Fiber): Computers & Accessories[/ame] O Microsoft Surface Pro 2 é vendido por 900 dólares na versão mais básica, e é excelente. Vem com Haswell, super leve, e tem a capa que se transforma em teclado (comprada à parte). E há também o Sony Vaio Pro. Alguns modelos são vendidos por essa faixa de preço. Se quiser algo mais barato, veja o Dell Venue 11 Pro, que é um tablet vendido por US$ 500 e tem um teclado por US$ 70 que se acopla ao tablet e vem com bateria extra, transformando-o em um laptop. O processador é um Atom, mas da nova geração (Bay Trail, muito superior aos Atom que equipavam os terríveis netbooks) e a tela é Full HD. Agora, se a sua namorada puder aumentar um pouco esse orçamento, já que o laptop é para durar alguns anos, ela pode pegar algo de cair o queixo mesmo. Há o Asus Zenbook Infinity, bem caro, mas uma obra de arte, levinho e com resolução de 2560x1440. Há o Samsung Ativ Book 9 Plus, com tela de 3200x1800, e leve também. Há os MacBook Pro com tela retina, que são fenomenais. Há o Acer Aspire S7 equipado com Haswell (esse sim com bateria decente). E há configurações melhores do Sony Vaio Pro e do Microsoft Surface Pro 2.

Na verdade não é uma configuração voltada para servidores. É uma workstation voltada para edição de vídeo e de imagem profissionais. O processador Intel Xeon é sim superior ao Intel Core 2 Extreme, conforme demonstram quaisquer benchmarks. Além disso, a NVIDIA Quadro é superior à série GeForce. O desempenho dessa máquina deve ser superior, portanto, à de qualquer desktop comum equipado com um Core 2 e uma placa de vídeo top. Entretanto, apesar de ela provavelmente apresentar o melhor desempenho, concordo que ela não representa o melhor custo/benefício, especialmente para quem procura jogos. O processador Xeon não tem o propósito específico de rodar o tipo de aplicações que usuários comuns de um Core 2 rodam. Da mesma forma, a NVIDIA Quadro não foi feita para jogos. Mas o poder de uma máquina como essas pode ser responsável por um alto desempenho em jogos, mesmo ela não tendo sido feita com esse objetivo. Há testes que mostram que o desempenho da Quadro é muito superior ao da GeForce, mas, em jogos, a diferença de desempenho não é tão grande - e por vezes as placas da série GeForce se saem melhor. Lembre-se, ainda, que esse computador é um Mac, então vem rodando o MacOS X 10.5 Leopard Server, e não o Windows Vista. Com uma configuração dessas, é possível rodar duas sessões de Windows Vista em duas máquinas virtuais diferentes dentro do MacOS, abertas em janelas com resolução de 1920x1200 cada, e ainda jogar jogos pesados em cada uma dessas sessões. Veja que com um Core 2 Extreme com 4 GB de RAM não seria possível fazer isso. Mas também não creio que tanto poder seja de alguma utilidade para 99,99% dos usuários normais.

Bom, se o $$$ é ilimitado, aqui vai minha recomendação: um Mac Pro com 2 processadores Intel Xeon quad-core de 3.2 GHz, 32 GB RAM, com duas placas de vídeo NVIDIA Quadro FX 5600 com 1,5 GB cada (ou 4 placas ATI Radeon 2600 XT de 256 MB cada), quatro HDs de 1 TB cada, dois Apple Cinema Displays de 30" com resolução de 2560x1600. Essa configuração custa uns 20-25 mil dólares na loja online da Apple nos EUA.

Servir, serve pra tudo o que um PC de R$ 3.000,00 serviria... Mas, com essa configuração, só 200 GB de HD e sem drive de Blu-ray, serve mais pra jogos mesmo.

As pessoas pagam o preço de uma Ferrari, de uma BMW e de uma cobertura porque é o único jeito de elas terem acesso a esses produtos, e não pra jogar dinheiro fora. Se houvesse uma alternativa lícita para se adquirir uma Ferrari, uma BMW ou uma cobertura, elas certamente optariam por isso. Mas ninguém vai conseguir importar sozinho uma BMW ou uma Ferrari e ninguém consegue construir uma cobertura sozinho também. Com o computador, é diferente. O fulano pode ir pros EUA e trazer de lá uma máquina por um preço muito inferior e ainda aproveitar a viagem, ou pode montar um computador no Brasil por um preço menor. Há inúmeras opções e comprar do Extra certamente é a mais cara e a menos flexível. Enfim, é jogar dinheiro fora. R$ 18 mil por 300 GB de HD? E sem nem mesmo leitor de Blu-ray? Eles estão ficando loucos??? O Brasil é mesmo um país de contrastes. As opções pra comprar computador estão cada vez mais se resumindo a vagabundos Celeron e a caríssimos Core 2 Quad Extreme. Como sempre, não há meios termos.

Já tive duas impressoras a jato de tinta da Epson. A primeira, uma Epson Stylus Color II, eu comprei em 1996 nos Estados Unidos, pela metade do preço praticado no mercado brasileiro. Na caixa, tinha um aviso com letras garrafais dizendo que a impressora tinha garantia nos Estados Unidos, Canadá e América Latina. Quando abri a impressora, já no Brasil, descobri que o certificado de garantia referia-se apenas aos Estados Unidos, Canadá e México... Ou seja, eu havia sido enganado. Cerca de um mês depois, o cabeçote da impressora pifou e, inconformado, constatei que a Epson do Brasil realmente não me daria garantia. Mas ofereceu-se para trocar o cabeçote, por um preço superior a uma impressora nova. Não quis entrar na Justiça para exigir o conserto porque os R$ 500,00 que eu teria que desembolsar não valeriam meses (e talvez anos) de dores de cabeça. Mas é lógico que tive que jogar a minha impressora no lixo. Então decidi comprar uma Epson Stylus Color 500, que tinha substituído a Stylus Color II e que, diziam, não apresentava tantos problemas. Eu tinha tido azar com a primeira impressora, mas tinha ficado impressionado com os 720 dpi e a qualidade fotográfica. Além disso, a tinta secava instantaneamente e as impressões eram feitas muito mais rapidamente e com muito mais qualidade do que em qualquer HP Deskjet. Até que tive sorte com a Stylus Color 500. Deu alguns problemas, especialmente na alimentação do papel, mas nenhuma dor de cabeça muito grave. Finalmente, alguns anos depois da compra, o cabeçote pifou. Desde 2000, tenho uma HP Deskjet 820C. Ela é muito mais lenta do que a Epson para imprimir imagens ou gráficos. E, apesar de ser fotográfica, a qualidade das fotos não é tão boa (apesar de as cores serem mais vivas), os pontos que formam a imagem são muito mais perceptíveis. E a tinta borra. Nesses aspectos, a Epson é muito superior. Mas pelo menos a HP ainda está funcionando. Deu problemas também, principalmente na alimentação do papel, e posso dizer que é um aparelho longe de ser confiável... mas pelo menos não é uma bomba-relógio como a Epson.