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DICAS: Home Theater, treinamento auditivo, música, HTPC


Posts recomendados

APRESENTAÇÃO

- As dicas são um guia prático destinado a iniciantes. São apenas uma base e estímulo para a indispensável e inesgotável futura leitura. Sobretudo, tenha paciência para aprender antes de comprar qualquer coisa por impulso... É preferível comprar tudo aos poucos a adquirir um kit “in a box” lazarento!

- Para aprendizado, leia muito do HTforum, manuais dos equipos & revistas especializadas! Procure ler tbém sites internacionais: utilize o navegador Google Chorme para tradução. Recomendo os artigos dos seguintes sites:

By Knirsch, Revista Home Theater, Construção do Começo ao Fim, Faz Fácil, Discabos, Universidade de Salfort

- Lembre-se que as escolhas tiveram como princípio o custo/benefício: nada de equipamentos porcarias, nem os mais tops (high-end)

Ex:

RECEIVER: Yamanha RX-V667; Harman Kardon 3600

SUBWOOFER: Infinity Primus PS410 (10”) ou PS312 (12”)

TORRES: Infinity Primus P253 ou P363; KEF C5, C7; Klipsch Synergy F3, F2; Energy C-500

* outra opção é a caixa monitor estúdio amplificada para um estéreo detalhadíssimo, ex: KRK, Genelec (...)

BOOKSHELF & SURROND: Infinity Primus P153; KEF C1; Klipsch Synergy S1; Energy C-R100

CENTRAL: Infinity Primus PC251; KEF C6; Klipsch Synergy C2; Energy C-C50

- Lembre-se que existem diversos aspectos que influenciarão na qualidade sonora final, assim, todos devem desenvolver-se igualmente para que um não limite a qualidade do outro:

1. Acústica da Sala

2. Elétrica

3. Equipamentos: receivers, amplificadores, pré-amplificadores, processadores

4. Fontes: blu-ray & dvd players, HTPC, media center

5. TVs & Projetores

6. Cabos: de energia, de caixas acústicas, dos equipamentos

7. Caixas acústicas

8. Aterramento do sistema

9. Vibrações dos equipamentos

10. Acessórios: tomadas, plugues, iluminação, condicionadores, etc

11. Mídia ou arquivo utilizado: .mp3, .m4a & .aac (HE-AAC v2), .vob, .mkv, .m2ts

12. Desenvolvimento auditivo: um ouvido bem treinado escuta não somente o som, mas o “sentimento”

- Obs: lembre-se do chavão: "É indispensável a contratação de profissionais especializados"

- Obs: o símbolo (...) significa que há controvérsias...

Lógico que as dicas, devido à infinidade de fontes e raciocínios, nunca serão regras rígidas

ACÚSTICA & CONSTRUÇÃO

- Boa acústica da sala é sinônimo de equilíbrio: a sala não pode estar "morta" nem "viva", mas sim "seca" (tempo de reverbação abaixo de 1s em todas as frequências audíveis). É como se estivéssemos à frente de um palco ao vivo e ao ar livre: ouve-se claramente o som vindo direto das caixas, sem reverbações. É buscar o som real o mais próximo possível, sem correções eletrônicas. Lógico que se você domina algum instrumento musical, terá mais facilidade em saber discernir o que está bom ou ruim aos ouvidos (se bem que tudo é muito subjetivo). Para aquele que tem interesse na autoaprendizagem de algum instrumento, canto e treinamento do ouvido, procure a seção de “estudo auditivo” no link (muito bom!)

- Volume & Medidas: é fato que quanto menor for o volume (m³) da nossa sala, maior será a influência negativa que suas superfícies exercerão sobre o som. Volumes acima de 100m³ facilitam o controle das reverbações nas frequências graves, as mais difíceis de serem controladas. Sugiro uma operação simples: retire tudo o que não é essencial da sala, como móveis decorativos e “tranqueiras et al”, isso irá aumentar o volume livre e diminuir as superfícies refletoras. Salas devem ser no formato "retângulo" (caixa de sapato!): as caixas frontais ficarão na parede de menor tamanho. Existem diversas medidas "ouro" que melhoram a acústica da sala. Um bom estudo sobre medidas é da Universidade de Salford (Trevor Kox) onde se constatou que a proporção 1 : 2,19 : 3 (altura : largura : profundidade) é a melhor proporção para atenuar reverbações acústicas, ou seja, 2.6 x 5.694 x 7.8, 2.7 x 5.913 x 8.1 e 2.8 x 6.132 x 8.4 seriam as mais recomendadas. Leia todo o artigo, inclusive os anexos "Best Room Ratios" & "Second B. R. Ratios" no link

- Tratamento Acústico: sofás, cortinas, tapetes em tecidos grossos são materiais absorventes que auxiliam na acústica, porém cuidado com o uso excessivo para não deixar a sala "morta". Painéis absorvedores (qto mais espesso mais absorve médios e agudos), normalmente, ficam na parte frontal ou nas laterais da sala e difusores ficam no fundo (melhorar o efeito surround). Painéis das marcas Isover e Vibrasom são baratos e DIY (faça-você-mesmo). Existem inúmeros produtos destinados para "afinar" a sala, como tubos de Helmholtz, Bass traps (armadilhas de graves), painéis para teto, etc. Lógico que o mais indicado é que deve ser feito um estudo especializado e detalhado para possibilitar o correto tratamento acústico. Procure utilizar estantes de livros em madeira: ajuda na acústica

- Isolamento Acústico: a única forma de se realmente isolar uma sala é “inserir uma sala dentro de outra”, criando um espaço entre as duas, assim, como é muito caro, podemos utilizar de técnicas mais simples diminuindo a saída de som para outros ambientes, como: tijolos maciços (até duplos), blocos preenchidos com areia e lã de rocha entre superfícies envolvidas. Também é interessante instalar feltros ou espumas adesivas nos vãos de portas e janelas ou, se possível, portas duplas. A Revista “Construção do Começo ao Fim” indica: em ambientes internos, use chapa de gesso acartonado/Drywall; para externos, use placa cimentícia; para pisos e tubulações, use manta acústica antivibração (ex: EcoSilenzio); teto, entre camadas, etc, use lã de vidro ou lã de rocha e forro de gesso

MateriaisIsolamentoAcstico.jpg

- Pintura de paredes: atrás da TV deve ser de cor escura, preferencialmente preto fosco; as laterais em tons claros/pastéis

- Desenhos: muito bom para prever eventuais erros. Pode ser feito no bom e velho papel, lápis e régua ou através de programas, como o gratuito Google SketchUp, onde, rapidamente, aprende-se a projetar, em 3D, racks, salas, móveis, etc (pode-se utilizar a ferramenta de busca "get models" para baixar itens do seu grande banco de dados). Procure os ótimos tutorias no link e aprenda rapidamente a utilizar esse ótimo programa

- by Knirsch: “As primeiras reflexões são as mais prejudiciais para o som e precisam ser acusticamente tratadas. Por exemplo, as primeiras reflexões que ocorrem na frente e atrás das caixas acústicas afetam a formação do palco sonoro na reprodução do som. Já as primeiras reflexões laterais são responsáveis por prejudicar a textura e o equilíbrio tonal. Outro aspecto importante que ocorre com a nossa percepção psico-acústica é o fato de que as segundas e terceiras reflexões que atingem o nosso ouvido, num tempo maior do que algumas dezenas de milissegundos, e que se apresentam em intensidade bem menores do que a do som direto, essas reflexões são menos relevantes e não consideradas por nós porque não conseguimos identificá-las e muito menos entendê-las. Na verdade elas são “ecos” das notas que estão sendo tocadas e que ficam reverberando pela sala. Tanto é que a acústica chama este fenômeno de “campo reverberante”. As consequências disto para o resultado sonoro são bastante desastrosas, pois a inteligibilidade do som fica bastante afetada, ou seja, notas perdem a sua nitidez. Este problema se torna mais acentuado em salas maiores. Quanto menor a sala, menor a influência deste fenômeno. Conforme as dimensões da sala podem ocorrer outros tipos de problemática, como por exemplo, o aparecimento de reflexões em baixas frequências (na faixa de 60 a 100 Hz), que influencia na inteligibilidade do grave. Para o ouvinte, quando isto ocorre, o grave soa retumbante e de “uma nota só”. Este é um problema de difícil solução.”

- by Knirsch: “As Quatro Ondas Acústicas:

As Ondas Diretas: São as ondas que, saindo das caixas acústicas sem reflexões em nenhuma das paredes da sala, atingem diretamente o ouvinte. Estas são as ondas mais importantes para se obter uma boa reprodução sonora

As Primeiras Reflexões: São aquelas ondas que saem das caixas e, após se refletirem em uma das paredes, atingem o ouvinte. Portanto, são aquelas ondas que atingem o ouvinte logo após as ondas diretas, apenas após um pequeno espaço de tempo, se confundindo com as ondas diretas. Elas são muito prejudiciais para o resultado final, principalmente em salas pequenas, pois deterioram o palco sonoro, o equilíbrio tonal e a organicidade da reprodução. Uma observação: para não reforçar estas primeiras reflexões, não coloque as caixas muito próximas das paredes

As Ondas Reverberantes: São as ondas que, após se refletirem algumas vezes entre as paredes, atingem o ouvinte. Estas ondas criam um som difuso, retirando a nitidez daquilo que se ouve. Elas são muito prejudiciais em auditórios e teatros, mas, em salas pequenas, um discreto campo reverberante pode até ajudar na formação do palco sonoro. Estas ondas trazem volume ao som, permitindo que o equipamento possa trabalhar num volume mais baixo, uma vez que o som naturalmente já se apresenta numa boa altura

Ondas Estacionárias: São criadas por muitas reflexões de ondas de baixas freqüências (abaixo de 160Hz). São determinadas pelas medidas da sala, ou seja pelo comprimento, largura e altura. Estas ondas precisam ser eliminadas por absorvedores específicos como absorvedores de membrana ou absorvedores de Helmholtz, também chamados de absorvedores de volume. Os tão falados “bass traps”, só atuam nos médios e agudos, não absorvendo graves como se imagina normalmente”

ELÉTRICA

- Se corretamente instalada reduz harmônicos (%THD), os quais são a “sujeira” produzida pelos próprios aparelhos, transformadores, estabilizadores, etc, de nossas residências e, principalmente, indústrias. O incorreto suprimento de energia pode deixar o som “chapado” (não permitindo a formação do palco sonoro) e os equipos podem esquentar mais! Obs: não confunda harmônicos da rede elétrica com harmônicos que formam o timbre do som

- Aterramento: existem vários tipos de aterramento conforme a norma NBR5410: TN-S, TT, TN-C, TN-C-S, IT, cada um com suas vantagens e desvantagens. Basicamente, segundo alguns autores, o esquema TT é melhor para quem está colocando em primeiro lugar a redução de ruídos no áudio, porém não é o mais seguro, obrigando a utilização de DR em áreas molhadas. O TN-S tem a vantagem de também possuir o cabeamento de Neutro e Terra separados após Disjuntores/DPS/DR, assim, devido à equipotencialização dos fios Terra (PE) e Neutro, pois estão ligados dentro do “relógio” ou antes do “quadro de distribuição”, é mais seguro contra choques elétricos. Vale lembrar que esse esquema não deve ser usado onde o neutro é passível de se romper e ou seu aterramento não é garantido, assim, verifique sempre o aterramento do neutro (feito pela concessionária de energia). O bom é que será feito apenas um aterramento para todo o sistema elétrico, e também, para sistemas bi e trifásicos, apenas 3 DPS e o DR no quadro de distribuição para proteção de toda a habitação! (esquema mais abaixo). Eu particularmente prefiro a segurança do TN-S. Leia mais no tópico

EsquemasdeAterramentototal.png

Como fazer um bom aterramento: enterre no jardim, formando um triângulo equilátero, 3 barras de cobre (10mm x 3m), distanciando 2m entre elas (ou mais), depois as interligue com cabo flexível grosso (>4mm), fixando com argola/presilha e parafusos (não use solda). Prenda um novo cabo no vértice ou no meio de um dos lados do triângulo e o leve até o terra das tomadas. Pode-se colocar em volta das três hastes uma boa quantidade de sal (em torno de 1kg), molhando-se em seguida o solo

AterramentoVertical.jpg

Para se medir a qualidade do aterramento: com um voltímetro meça a tensão da rede entre a fase e o neutro. Em seguida ligue uma lâmpada normal (aproximadamente 60W) com tensão correta, entre a fase e o terra, e meça a tensão sobre a lâmpada. A lâmpada deve acender com luminosidade normal, como se estivesse ligada entre fase-neutro. Caso a lâmpada venha a acender com luminosidade mais fraca, ou até não venha a acender, o aterramento do terra está insuficiente e não deve ser usado! Compare então as duas tensões medidas e calcule a diferença entre elas, que deve estar entre 2-10V (em redes 110V)! Caso não seja, deve-se avaliar o aterramento do neutro. Caso a concessionária de energia aterre o neutro no poste da rua, procure a concessionária para sanar o problema. Se o neutro estiver aterrado na entrada da sua casa, se fará necessário colocar mais uma haste a dois metros da haste de aterramento existente, interligada com a primeira. Isso deverá melhorar a situação e diminuir a diferença entre as tensões fase-neutro e fase-terra (não se esqueça de ligar a lâmpada enquanto estiver medindo). Caso ainda esteja acima de 10V, bata mais 3 estaca e as interligue como na figura abaixo. Caso esteja muito próximo do zero, pode indicar que o terra e neutro estão interligados. Sobre aterramento eletromagnético, leia no ótimo By Knirsch

Mais informações sobre aterramento: Procobre, Siemens e Estado de SP

- Disjuntor (*) e fiação exclusiva do padrão (ou quadro de distribuição) às tomadas do Home Theater. O mesmo para o condicionador de ar. Faça o cálculo do total da energia consumida para escolher o calibre do cabo. Ex: um fio de 2.5mm suporta até 21A (se sua energia é 110V, suporta até 2310W; se é 220V, até 4620W). Se sua energia é 110V, utilize fio rígido de 4mm (até 28A→3100W) ou 6mm (até 36A→3960W). Para cálculo existe um wattímetro/multímetro caseiro que é barato e simples chamado “Kill A Watt”. Procure no Mercado Livre ou eBay. Deve ser instalado antes do DPS no quadro de energia.

(*) Dar preferência à utilização de fusíveis a disjuntores na fiação exclusiva de áudio & vídeo: a impedância dos fusíveis são menores

- DPS (dispositivo que protege contra surto de energia): são geralmente anunciados como "protetores contra raios" e são instalados depois do disjuntor no quadro de entrada, um por fase e um entre terra e neutro para proteção de todo o quadro de energia. São dispositivos de proteção que combinam um MOV (varistor de óxido de zinco) e um dispositivo de desconexão térmica, que absorve os surtos de tensão (o excedente é convertido em calor) e desarma em caso de surtos prolongados. Em caso de raios, o varistor age como uma válvula, que impede a passagem da corrente em direção aos equipamentos, fazendo com que ela seja direcionada ao terra. Assim como no caso dos filtros de linha, o circuito do DPS tem uma vida útil, que varia de acordo com a gravidade e a incidência dos surtos. Todo bom DPS possui um indicador de estado, que fica vermelho quando o circuito é danificado, indicando que ele precisa ser reparado ou substituído. De acordo com o modelo, o DPS pode interromper o circuito quando o MOV atinge o fim de sua vida útil (te deixando sem luz até que ele seja substituído) ou manter o fornecimento elétrico (sem proteção), se limitando a mostrar o indicador vermelho até que você faça a substituição. A desvantagem no segundo caso é que nada impede que você procrastine a substituição até que os surtos danifiquem algum equipamento. A principal observação é que você preste atenção no indicador de serviço e substitua o DPS quando ele ficar vermelho, sem procrastinação. Dois exemplos são a linha VCL da Clamper (que são bastante acessíveis, bons para uso doméstico) e a linha de dispositivos de proteção contra surtos da Siemens. Deve ser instalado antes do DR no quadro de energia. Recomendado: 45kA (ou mais), 275V, marca Clamper

- DR (evita choques elétricos): Os Dispositivos DR (diferencial residual) protegem contra os efeitos nocivos das correntes de fuga a terra garantindo uma proteção eficaz tanto à vida dos usuários quanto aos equipamentos. A função do DR é detectar diferença entre correntes e abrir o circuito caso a diferença seja maior do que sua sensibilidade. Atua conforme a diferença de corrente entre os polos. Há um toróide dentro do invólucro que, para cada polo de entrada (fases e, quando tem, neutro), há uma bobina envolvendo o toróide. Dentre estas, há uma bobina auxiliar ligada a um relé (que faz a interrupção). Se houver diferenças entre as correntes que entram no DR (acima do limite), haverá um resíduo de fluxo magnético no toróide que induzirá uma tensão (e, consequentemente, uma corrente) na bobina auxiliar, alimentando o relé e desarmando o DR. O dispositivo apenas detecta correntes residuais, ele não atua em sobrecargas ou curto-circuito. Há modelos disjuntores DR que atuam contra curto-circuito, sobrecarga e corrente residual. A ligação do DR deve ser feita com as fases e o neutro (quando houver). Vale lembrar que o condutor de proteção (exceto o PEN (neutro e terra conjugado)) não entra no DR, senão ele seria incapaz de detectar justamente a corrente de fuga. Vale lembrar que corrente de fuga oriunda de choque elétrico (fase-terra) sempre é detectada pelo DR, se acima de sua sensibilidade. O DR não pode ser instalado em qualquer tipo de instalação, dependerá do esquema de aterramento adotado. No esquema TT pode-se utilizá-lo, visto que o condutor de proteção (onde a corrente de fuga passará) não passa pelo DR. O DR deve ser instalado em áreas sujeitas a lavagens (chão molhado), por exemplo, cozinha, área de serviço e banheiro, e em tomadas externas à edificação. A norma NBR5410 também prescreve a separação dos circuitos de iluminação e tomadas, auxiliando, de modo decisivo, na implementação das medidas de proteção adequadas contra choques elétricos, como a instalação do DR. Recomendado: mesma corrente do Disjuntor, tetrapolar em redes bi e trifásicas, 30mA, marca Siemens

Esquema Simplificado (não sei se está completamente certo...)

EsquemaIdeal.jpg]

- Portanto, a sequência correta no quadro é: Disjuntor Geral -> DPS -> DR -> Disjuntores/Fusível NH -> tomadas

- Dar preferência à utilização de fios sólidos a flexíveis na fiação dedicada: menor fluxo de harmônicos

- Nunca utilizar no mesmo circuito energia com iluminação para evitar interferências e "estalidos"

- Evitar soldas nas emendas devido terem maior resistência que contatos feitos por pressão

- CONDUÍTES: casa de laje com ou sem rebaixamento de teto no gesso

1) Rack Horizontal em Sobrado

HTEltrica1.png

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HTEltrica3.png

2) Rack Vertical

Eltrica1.jpg

Eltrica2.jpg

- A utilização de bons condicionadores de energia é recomendada. Recomendados: Belkin FP60, Panamax M5300-PM e Powerlines. Alguns desses fazem tudo o que precisamos: filtragem dos harmônicos; correção do fator de potência (evitar defasagem muito alta entre corrente e a tensão); eliminação de transitórios e de "spikes"; proteção contra raios e anomalias; proteção contra sobretensões e sobtensões; indicação de aterramento e correto neutro. Marcas:

Belkin, Panamax, Powerline, APC, Savage, Upsai, AudioVision, Clamper

- Filtros de linha, estabilizadores, transformadores (principalmente os isoladores), no breaks, ferrites não são recomendados pelo fato de serem os maiores responsáveis por harmônicos na rede. É melhor utilizar extensões neutras ou ligar diretamente a rede elétrica a esses componentes. Alguns desses aparelhos podem até tornar os agudos metalizados, incentivando a fadiga auditiva. Leia muito mais no link

- É melhor que a tensão nominal na tomada seja um pouco menor que a recomendada pelos aparelhos, evitando-se a diminuição da vida útil

- Lembre-se que as tomadas devem ser instaladas corretamente: fase (na direita), neutro (na esquerda) e terra (logo abaixo) nos corretos locais, isso se olhando para a tomada na parede

Tomadapolarizadacorretamente.jpg

- Tensões onde se tenha fase + neutro + terra são mais indicadas, pois nestas realmente é possível desligar os aparelhos, diferente quando se têm fase + fase + terra

- Lembre-se que o contato também é muito importante: plugues, tomadas, etc, devem, além de serem de boa procedência, estarem bem apertados! Produtos classificados como “Hospital Grade” ou “Audio Grade” garantem a excelência das coneccões. Caso opte por algo intermediário, opte pela linha Ilus (Siemens), Prime (Schneider), Pial-Legrand e Steck

- Proteção contra raios: infelizmente, o único modo de se evitar, totalmente, é retirando-se o aparelho da tomada (e olhe lá...), porém, existem produtos protetores que queimam seu fusível, sem se autodestruir. Procure nos manuais dos produtos

- Quando acontecer a famosa “faltou energia”, procure religar os aparelhos manualmente, evitando-se a automática volta da energia com tensão mais alta que fatalmente pode acarretar a queima dos aparelhos

- Cor dos fios: FASE (vermelho, preto, branco e amarelo), NEUTRO (azul) e TERRA (verde ou verde-amarelo)

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CAIXAS ACÚSTICAS

- Tipos/tamanhos/indicações:

Satélite: até 25cm de altura; para ambientes de até 15m²

Bookshelf: 25-50cm; para até 25m²

Torre: 1m ou mais; para salas maiores de 25m². Possibilita a melhor qualidade de som

De embutir (in-wall): usadas quando há apelo no fator espaço ou estética. Mais utilizadas nos canais surrounds diretamente no teto, possibilitando o posicionamento do sofá na parte mais posterior da sala. Existem também as motorizadas para uso nos canais frontais & central

- Posicionamento:

Central = abaixo ou acima da TV (direcionada ao ouvinte)

Frontais = 1m do chão (a parte responsável pelos agudos), 0.5m (ou mais) das paredes laterais e frontal, posicionada mais para o dentro da sala q a central, formando um “arco”. Cerca de 2m de afastamento entre elas (em pequenas caixas) ou mais no caso de torres

Surrounds = 1.8m (ou mais) do chão nas paredes laterais voltadas para o ouvinte, cerca de 3,5m da parede frontal. Usar, preferencialmente, caixas específicas para surround, como as dipolares/bipolares, que aumentam o efeito surround

Surrounds Back = 1.8m (ou mais) do chão direcionadas para frente da sala. A THX não recomenda caixas dipolares nas s. backs: usar bookshelfs

Subwoofer = deve estar em contato direto com o piso, nunca em racks

SoundBar = supõem-se que reproduzem o som surround com uma única caixa colocada logo abaixo do TV. Seu resultado, logicamente, não pode ser comparado a um sistema 7.1 ou 5.1. Será usada nos casos onde a estética é mais fundamental que a sonoridade

5.1

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7.1

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- Escolha: procure ouvir muitas caixas acústicas. Ouça “como uma criança", esta sempre disposta a apreender! Não faça comparações, apenas feche o "zoínho" e escute, sem forçar, "degustando" a música e escolhendo o conjunto que mais gostou: não faça isso com técnica demais! Em outras palavras, especificações técnicas não devem provocar emoções e sim o som! Ouvir em Estéreo (...) e em música ao vivo é melhor para avaliar.

- Tweeter (alta frequência): de titânio possuem som bem definido e verdadeiro; os domos de seda apresentam um som "quase humano" de corda de violino; os de diamante proporcionam maior clareza

- Caso queira economia, é melhor optar por surrounds indicadas para suporte direto na parede através de parafuso e bucha. Verifique se a caixa não possui saída de ar na parte traseira e se possui áreas onde será encaixado o parafuso

- A sensibilidade da caixa é um item importante: a cada 3dB, precisa-se de metade da potência para gerar a mesma pressão sonora a 1m

- Corte a frequência do sub em 80hz e caixas em small para que as baixas frequências fiquem no sub e o restando nas demais caixas (...)

- Spikes: procure utilizar em torres e sub: diminuem a área de contato com o piso, neutralizando vibrações

Spikes.png

- Toe-in & palco sonoro: as caixas frontais devem formar um triângulo equilátero (ou o mais perto) com o ouvinte para formar o palco sonoro. Quanto mais se direcionar as caixas frontais para dentro, menor será o palco sonoro e equilíbrio tonal e maior o corpo dos instrumentos. Faça o mínimo!

- Diferentes marcas: o trio frontal deve ser da mesma marca (melhor até igual série), porém é admissível outras marcas nas surrounds, desde que cada grupo tenha a mesma marca

- Impedância: normalmente 8 ohns

- Sensibilidade: é admissível escolher o trio frontal com maior sensibilidade que as surrounds. O receiver cuidará para fazer a compensação sem percas

- Potência: escolha caixas sempre com potência máxima compatível (ou maior) com o receiver

- Vias & bicablagem: com duas vias, os sons vindos do receiver se dividem, assim os agudos vão para o tweeter, médios e graves para woofer. Com três vias os agudos vão para o tweeter, os médios para midrange e graves para o woofer. Tanto a caixa como o receiver devem suportar esse recurso (que não significa vantagem sônica apreciável...)

RECEIVER

- Caso vá utilizar grandes torres, procure modelos que possuem "pre-out" (Pre-Amp Outputs) para todo o sistema, não só para o sub, pois frequentemente torres precisam de alimentação auxiliar

- Cuidado com as especificações dos receivers: nem tudo é o que parece... Ex: dizem que o fabricante Harman/Kardon é o que menos mente sobre a potência real. Um bom indício (...) é observar o peso: quanto menor significa que sua fonte foi "capada", portanto vai faltar energia para essa potência toda anunciada... basicamente: leia muito!

- Lembre-se que deve haver correto "casamento" entre receiver e caixas. Receivers fechados devem casar com caixas abertas. Ex: H/K casam bem com Infinity e JBL. Basicamente escute muito e veja se lhe agrada

- É interessante a utilização de repetidor de sinal infravermelho na zona 2, por ex, a churrasqueira, para permitir a seleção e comando das fontes no outro local. Logicamente que existem sistemas melhores e mais caros via RF, por ex

- Potência de amplificação não é sinônimo de qualidade sonora. Isto quer dizer que, quanto maior a potência do aparelho, a sua qualidade sonora não será necessariamente melhor

- Procure explorar o recurso upscalling: o sinal originalmente em resolução inferior (480i ou 480p) pode ser elevado para até 1080 linhas progressivas (1080p), simulando um resultado obtido na alta definição (Full HD).

- O recurso upconvert permite que sinais de fontes analógicas, como cabo de vídeo componente, composto ou s-vídeo, sejam convertidos para a saída HDMI do receiver

- A seleção da impedância correta das caixas é primordial, pois evitará o superaquecimento do receiver e distorção do som

- Calibragem automática: o resultado pode não ser tão preciso quanto o proporcionado por um profissional, mas pode ser satisfatório

TV & PROJEÇÃO

- A melhor forma é a utilização de suporte de parede para a TV: isso possibilita correto posicionamento da altura da TV (seu centro na altura de nossa visão, cerca de 1,1m) e caixa central (logo abaixo direcionada ao ouvinte)

- Distância do sofá: permitir visualização movimentando apenas os olhos. Ex: 42” a 3.5m do principal ponto de visão. Lembre-se que o efeito visual de uma 42” visualizada a 1.5m é o mesmo de uma de 60” a 2.5m

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- Procure escolher TVs com alta taxa de contraste. Isso evita a falta de detalhamento em cenas escuras. Opte por TVs de Plasma ou as mais recentes TVs de LED. Leia muito sobre o assunto para evitar arrependimentos: procure, no HTforum, o clube do aparelho que está pesquisando e leia TODAS as mensagens sobre ele

- Os projetores usam lâmpadas caras com vida útil pequena, assim, evite operações liga/desliga: se pretende desligar o aparelho por um período inferior a 30min, melhor nem desligar

HTPC & MEDIA CENTER

- A escolha de placas de vídeo com áudio integrado facilita a conexão com o receiver: um único cabo HDMI irá levar o som 7.1 (com suporte a DTS-HD e Douby True-HD) e vídeo FullHD do PC ao receiver. Recomendo a HD5770 da ATI: possui placa de som integrada e o HTPC ficará pronto para games

- Gabinetes Horizontais são melhores para integrar a sala de HT. Recomendo os gabinetes HTPC da 3RSystem, por exemplo o HT-3000, um excelente C/B!

- O software XBMC é um exuberante media center e possibilita, integrado a um controle de HTPC, controlar praticamente tudo, inclusive a troca, com um único botão, da trilha de áudio, da legenda, além de acesso às informações do arquivo, etc: é a perfeita integração entre o Home Theater e PC

- Sempre compre uma fonte de qualidade, por ex: Corsair, e nunca utilize estabilizadores ("desestabilizadores") com essas fontes

- Lembre-se que tudo deve ter suporte ao áudio HD: a placa de som deve suportar DTS-HD e Dolby TrueHD, também o receiver e o software utilizado no PC

- Configuração recomendada para games: AMD Phenom II X4 955 | ATI HD5770 | 3RSystem HT-3000 | Gigabyte GA-770TA-UD3 | Corsair VX550W | Corsair Dominator DDR3 4GB

- Baixe conteúdo HD (áudio & vídeo) no Demo World para testar direitinho se a reprodução dos codecs HD estão corretos

PROGRAMAS RECOMENDADOS

- PARA ÁUDIO & VÍDEO HD:

XBMC

XBMC2.png

POWERDVD 11

PowerDVD11.png

TOTALMEDIA THEATRE 5

- PARA MÚSICA:

WINDOWS MEDIA PLAYER 11

WindowsMediaPlayer11.png

CABOS

- Utilizar fios de calibre indicado para não haver perda de qualidade sonora: utilizar 1.5mm para as surrounds e 2.5mm para as demais caixas. Um bom cabo e barato é o Tiaflex. Consulte a tabela da empresa Discabos para melhores esclarecimentos

- Deixar boa folga entre a caixa/rack até parede para possibilitar manutenção no momento de arrastar o rack/caixa

- Procure utilizar os cabos do mesmo grupo em medidas iguais, por exemplo, se a surround back direita está a 20m, porém a esquerda está a 18m, procure utilizar os dois cabos com 20m

- Cabos HDMI não podem ultrapassar 17m para não perderem a qualidade de sinal (...)

- Faça uma instalação limpa, sem emendas nos fios e cabos. Evite conectores sem brilho ou oxidados. Tudo deve estar polido e bem apertado

RACK

- Cabos de sinais nunca devem cruzar com de energia. Optar por duas grandes canaletas nas extremidades do rack é uma boa saída, onde uma passará apenas sinal, na outra, energia. A empresa Airon fabrica canaletas que podem ser instaladas atrás de racks, tanto no formado horizontal como vertical

- Entre o rack e aparelhos deve haver cerca de 5cm para correta ventilação

- Rack Horizontal: o mais utilizado. É interessante escolher/projetar racks com o mínimo de nichos possíveis e aproximar às dimensões de 2m de largura, cerca de 55cm de profundidade e 50cm de altura para que dê correta altura de TV, caixa central e sobra para tela de projeção

Ex:

Rack1.png

- Rack Vertical: menos utilizado, porém, no caso de racks abertos, pode possibilitar melhor ventilação dos aparelhos. Possibilita melhor organização de cabos devido à utilização de duas grandes canaletas ao longo de toda a altura do móvel. Rodízios tornam este rack extremamente versátil para os que gostam de “fuçar” toda hora sem desorganizar o conjunto. Projete o seu ou compre um pronto, por ex, da Airon

Ex:

RackVertical.png

- Interessante é fazer nichos para CDs & cia dentro das gavetas

- Materiais quem podem ser empregados:

MADEIRAS (Mogno, Pinho, Faveiro, Cedro Rosa E Imbúia): alto custo; durável; “ecologicamente incorreto"; perfeito acabamento e resultado

Madeiras.png

COMPENSADO NAVAL: custo médio-alto; aguenta mais o tranco; durável; feito com lâminas de madeira + cola e resinas mais resistentes; leve e pode ser molhado; ótimo resultado

COMPENSADO NORMAL: custo médio; durável; feito com colas e resinas frias

MDF: custo médio; mais frágil que compensado, porém mais forte que aglomerado; feito com pó de madeira prensado “aglomerado chick”; pesado e tolera pouca umidade; resultado legal

AGLOMERADO: o mais barato; menos durável e não tolera umidade; bom resultado, se souber usar

ILUMINAÇÃO

- A iluminação deve ser suave e indireta, não incidindo diretamente sobre a tela: uso de arandelas, spot de embutir no teto (direcionam a luz para longe da tela), sancas e dimmers para controle da intensidade de luz ou sistemas mais caros como os painéis de automação (permitem que se criem “cenas” para diversas situações, como receber amigos, ver a um filme, etc). Lembre-se que o investimento no controle da luz pode ser menor que investir em telas mais adequadas em ambientes muito iluminados

- Para melhor leitura de revistas e livros na sala de HT, pode-se optar pela utilização de luminárias próximas a esses locais ou spots no teto direcionados ao local escolhido

- Procure observar fotos dos projetos prontos para escolher locais e tipos de iluminadores: lembre-se do "nada se cria, tudo se copia, kkkk"

- Utilizar grossas cortinas com blackout para evitar iluminação solar excessiva dentro da sala

LIMPEZA E CONSERVAÇÃO

- DVDs: limpe com pano seco do centro à borda. Caso esteja muito sujo é admissível lavagem com água e pouco sabão, deixando-se secar naturalmente

- Procure fazer a limpeza periódica de seus aparelhos: poeira e oxidação detonam! Procure fazer, a cada 6 meses, uma limpeza caprichada do sistema: polimento de conectores e terminais com produtos anticorrosivos e desoxidantes (ex: CorrosionX), porém, muito cuidado na escolha do produto - na dúvida use somente o bom e velho pano macio, limpo e seco (de qualquer forma sempre termine com ele para dar o polimento final!)

OUTROS

- PCM é o formato de áudio sem compressão. Douby TrueHD & DTS-HD é o áudio comprimido sem percas: teoricamente, PCM terá a mesma qualidade que os áudios HD

- Os parâmetros mais importantes de audição são: neutralidade da reprodução (equilíbrio tonal); resolução (capacidade do sistema de reproduzir detalhes e nuances que envolvem inclusive aspectos do timbre); etc

- Frequência: Graves (20Hz-160Hz); Médios (16Hz-1,3kHz); Agudos (1.3kHz-20kHz)

- Sistemas passivos (sem amplificação) são mais fáceis de serem ajustados do que sistemas ativos. As vantagens auditivas de sistemas ativos, por muitas vezes, não são superiores aos sistemas passivos de forma que não justificam o seu alto investimento. O conceito, que existe no mercado, via de regra, da grande superioridade de sistemas ativos não corresponde à realidade

ACESSÓRIOS

- Kill a Watt: é um wattímetro doméstico que mede facilmente o consumo energético, corrente, etc. Condicionadores de Energia mais parrudos tbém podem informar o consumo via corrente

- Controle Universal: a série Harmony da Logitech, além de funcionar como um controle universal atende muito bem ao controle do HTPC

LOJAS HT BR

- Click Sul

- Videosonic

- Definitive

- Cinemma

- Vibrasom

- DVDNow

- ImagemRio

LOJAS HT PY

- LifeCom Importados: [email protected], [email protected]

- Pioneer Internacional

- Tentaciones

- Centro Pioneer

- Shopping China

- Studio Center

- Casa Nippon

- Top Center: [email protected]/ [email protected]

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DESENVOLVIMENTO AUDITIVO

- Música é a fala do coração. Cada batida da música é a batida real de seu coração. Quando um músico, ou somente um audiófilo, aprecia com um ouvido bem afinado, o áudio ressoa com mais energia e poder. Infelizmente, muitos audiófilos não ligam pra isso, importando-se (ou limitando-se) apenas em usar o ouvido para saber a parte técnica e "fria" do som, ou seja, se está equilibrado, se é grave, se é seco... Digo-lhe: vá mais além! Treine seu ouvido, mesmo que não goste tanto assim de música, para saber e compreender e, assim, realmente "degustar" o áudio de seu sistema, seja em música, seja em vídeo. Há muita diferença entre uma simples apreciação, talvez baseada em "achismos", e de escutar o sentimento mais profundo da música. Estude música no link, estude treinamento do ouvido no link, estude canto no link! É Divino e mereçe nosso melhor!

- Harmônicos: quando emitimos uma nota musical, incontáveis “subnotas”, os harmônicos, são emitidos, são elas q determinam o timbre da nota, do tom. Se, relaxado, prestar bem atenção ao tocar a nota Dó ©, conseguirá ouvir o harmônico Sol (G), porém bem mais fraco. Um vestido vermelho pode ser de várias tecidos com diferentes texturas (seda, cotton), mesmo assim sempre serão vermelhos. Da mesma forma que um Dó pode ser “costurado” em um violão, num teclado, etc: neles todos continuam sendo Dó, com “texturas” diferentes. A “cor” é o tom (a nota), nunca varia: sempre dá o mesmo “sentimento”; a “textura” é o timbre, variável de acordo com os harmônicos presentes

- Ouvido Relativo: é escutar a relação entre notas, os intervalos, como estão conectadas e relacionadas para formar a estrutura musical. É alguém tocar um Dó, e com este, outro cantar um Dó ou um Mi (intervalo de terça maior)

- Ouvido Absoluto: é escutar a nota e, sem relação alguma, saber qual é. É a percepção, sem relação alguma, da “cor” da nota ou do “sentimento” que ela passa. Perceba: você não precisa ver o vermelho para dizer que é vermelho, simplesmente fecha os olhos e imagina o vermelho. Com o OA, não é preciso escutar um Db para, assim, o cantar. Simplesmente você conhece a nota, imagina ela e depois a canta. É muito abstrato: você consegue descrever a cor vermelha? E a branca? Não... sabemos como são, mas é abstrato pra descrever: assim também é com o som. O F# pra alguns é forte, vibrante, para outros é rápido, etc. É um assunto muito polêmico, pois muitos dizem que o ouvido absoluto não pode ser desenvolvido. Já David Lucas Burge no seu “Perfect Pitch Ear Training” afirma sim que é possível. Leia o curso dele aq: é bastante interessante e, com certeza, no mínimo, irá melhorar sua percepção auditiva, assim, com muita paciência e dedicação, poderá apreciar muito melhor seu investimento de Home Theater/Áudio

- Timbre: dependendo dos harmônicos presentes, uma nota pode ser “costurada” em vários instrumentos, ou seja, o timbre fará com que seja possível reconhecer o instrumento. Um Fá de um violão é o mesmo Fá de um teclado, com timbres diferentes

- Tom/Nota: é a frequência que está sendo emitida produzindo uma “cor” ou um “sentimento” único. A nota Fá pode ser tocada em várias oitavas (uma mais grave e outra mais aguda), em diferentes instrumentos, mas sempre soará (sua “cor” ou “sentimento”) como um Fá

3D NO GOOGLE SKETCHUP

Obs 1: lembre-se que os materiais utilizados para tratamento acústico são meramente ilustrativos, com o intuito de estimular os iniciantes a saberem mais sobre o assunto

Obs 2: logicamente que a proporção recomendada seria com paredes livres, no exemplo isso não foi possível, então sabe-se se lá Deus o que vai acontecer com a acústica... Qualquer coisa a marreta resolve e volta para a ideal proporção!

- SALA MULTIMÍDIA (1 : 2.19 : 3) (2,7 x 5,91 x 8,1)

SalaMultimdia1.jpg

SalaMultimdia2-1.jpg

SalaMultimdia3.jpg

SalaMultimdia4.jpg

Salamultimdia5.jpg

Salamultimdia7.jpg

- SALA TÉRREA EM SOBRADO (2,8 x 4,5 x 5,7)

SalaHT1.png

SalaHT2.png

SalaHT3.png

SalaHT4.png

FINAIS

- Downloads em 3D: deve estar instalado o programa Google SketchUp

SALA HT TÉRREA EM SOBRADO (2,8 x 4,5 x 5,7)

ELÉTRICA HT PARA RACK HORIZONTAL EM SOBRADO

SALA HT (1 : 2.19 : 3) (2,7 x 5,91 x 8,1)

ELÉTRICA HT PARA RACK VERTICAL

- Versão para Impressão: como está sempre em melhorias, procure na pasta "Tutoriais" do MediaFire

Abração, espero que gostem e que nosso criador esteja sempre nos guiando!

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  • 1 ano depois...

aacasarin,

Você contraindica o uso de transformador ou estabilizador. Tenho um HT Onkyo de 1030w 110v o qual deve ser ligado com TV led 46 e blueray em rede 220v. Comprei um transformador e pensava em ligar o conjunto a ele através de um panamax MR4000, compatível com a potência. Essa seria a melhor alternativa? Não entendi bem como fazer a conversão da rede 110 para 220 usando um condicionador de energia.

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