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Limites de Capacidade dos Discos Rígidos


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  • Administrador

Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware:


Limites de Capacidade dos Discos Rígidos


"Seu computador não reconhece a capacidade total do seu disco rígido? Aprenda neste tutorial tudo sobre todas as barreiras de capacidade que você pode encontrar na hora de instalar um disco rígido."


Comentários são bem-vindos.


Atenciosamente,
Equipe Clube do Hardware
https://www.clubedohardware.com.br

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Algumas pessoas inclusive assumem erroneamente que o sistema operacional é o grande vilão deste problema, mas a verdade é que os fabricantes dos discos rígidos são os verdadeiros culpados, já que eles anunciam seus produtos com uma capacidade maior do que a sua capacidade real.

Li a explicação que coloca "a culpa" no sistema e, pesquisando, descobri que essa explicação parece ter bastante sentido.

De acordo com o sistema internacional de medidas, 1 GB (gigabyte) = 1 000 000 000 Bytes, ou seja, 10^9 e 1 GiB (gibibyte) = 1 073 741 824 Bytes, ou seja, 2^30.

Quem passou a usar o GB na base 2 foi o sistema, a indústria de hardware manteve-se coerente e continua usando a nomenclatura original.

Bom, resta saber qual das 2 explicações é a correta, alguém sabe?

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Memórias são vendidas na "base 2", assim como os disquetes menores que 1MiB, e tem uma boa razão para isso, módulos de memória e clusters precisam ter o tamanho sendo uma potência de 2, usar a base 2 quando se fala em bytes acaba sendo mais prático, sempre da número redondo... Depois que resolveram misturar tudo e nasceu o infame disquete de 1.44MB e o SO comedor de bytes.

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Li a explicação que coloca "a culpa" no sistema e, pesquisando, descobri que essa explicação parece ter bastante sentido.

De acordo com o sistema internacional de medidas, 1 GB (gigabyte) = 1 000 000 000 Bytes, ou seja, 10^9 e 1 GiB (gibibyte) = 1 073 741 824 Bytes, ou seja, 2^30.

Quem passou a usar o GB na base 2 foi o sistema, a indústria de hardware manteve-se coerente e continua usando a nomenclatura original.

Bom, resta saber qual das 2 explicações é a correta, alguém sabe?

O uso de prefixos K (que não é um prefixo SI, aliás, o prefixo SI é k), M e assemelhados é tão antigo que, no tempo em que começou, se falava K Words, não kiloBytes... e não tem muito a ver com o padrão SI, que nem existia naquela época. É apenas uma convenção.

A razão do uso desses métodos é óbvia: memórias principais, em máquinas de endereçamento binário (praticamente qualquer coisa que não seja um mainframe super-mega-arcaico da "Era UNIVAC") são mais eficientes quando vêm em potências de dois. No início, era costume escrever a capacidade inteira, mas parece (eu não vivi essa época, mas leia alguns PDFs antigos e você vai ver que estou certo) que, quando as capacidades ficaram maiores, o pessoal começou a abreviar... informalmente ou em propagandas, já que as especificações e programas não usavam isso. E abreviaram usando a convenção de que K, depois do número, queria dizer 1024 e, mais tarde, que M nas mesmas condições quer dizer 1048576.

Quando os prefixos SI se tornaram realmente oficiais, os valores de k, M e etc foram fixados em potências de dez. Na época, criou-se uma convenção especial dentro dos sistemas de medida e principalmente da mente dos engenheiros, programadores e usuários: "k quer dizer 1000, mas K com memórias quer dizer 1024." E por aí vai. Isso era normal, e não dava problema, mesmo porque os "usuários" eram programadores experientes, e essas convenções de qualquer modo eram apenas abreviações não-oficiais, que raras vezes saíam da sala de P&D e das revistas técnicas:)...

O mesmo se aplicou ao M e outros, a medida que essas formas foram sendo consideradas verdadeiras normas SI (o que não são). Foi nessa época que se criou as abreviações: KBytes, Kbits e etc, que parecem muito com o padrão SI, e até foram consideradas pelo pessoal do IEEE.

A indústria aberta dos discos rígidos surgiu depois dessas convenções: os primeiros eram parte integrante de uma máquina e não eram considerados em separado, na verdade. Discos rígidos também armazenavam dados, mas no caso da construção deles não há vantagem em se usar potências de dois. No caso do modelo de endereçamento atual, há uma pequena vantagem (que fica menor com os discos rígidos gigantes da atualidade), mas endereçamento de disco rígido é coisa mais ligada ao software, e vê a capacidade real de forma bem abstrata. Quem realmente gosta de binários no caso dos discos rígidos é o pessoal de SOs.

Nesses casos, a maioria escrevia a capacidade por extenso mesmo, mesmo porque esta não era uma potência de nenhum inteiro pequeno, na maior parte dos casos. Só ainda mais tarde, quando as capacidades se tornaram realmente grandes, se começou a arredondar esses valores... em potências de dez. Por quê? Bom, simplesmente porque a capacidade parecia maior. Isso não causava problema, porque todo mundo que lia documentações e propaganda sabia dessa prática, e os SOs rotulavam tudo usando o valor por extenso. Quando (muito mais tarde) os SOs resolveram rotular a coisa usando KBytes, eles usaram a convenção binária da indústria, que era melhor para eles. Apareceram usuário finais, e isso se tornou um problema.

A solução: simples, usar os novos prefixos Kibi, Mibi e por aí vai, que sempre representam potências de dois, e foram inventados para eliminar confusões. E, enquanto se faz isso, bem que se poderia liquidar de vez essa história de "KByte decimal" para discos rígidos e usar apenas os prefixos binários (Kibi, Mibi e etc.) quando o caso se referir a Bytes, seja de memios magnéticos, ópticos ou eletrônicos.

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  • 15 anos depois...

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