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O processo de criação de um DVD


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Toda área do conhecimento humano é significativamente complexa para os iniciantes. É um emaranhado de termos, equipamentos, sistemas, formas e quando envolvem programas há uma infinidade de botões que certamente intimidam ou bloqueiam a realização mesmo das tarefas mais simples.

Como estou ainda iniciando nessa área de edição de vídeo e geração de DVDs, tenho ainda em minha memória as dificuldades que passei para entender essa verdadeira teia de equipamentos, programas e termos técnicos.

Para facilitar o acesso aos iniciantes, pensei em criar esse guia cujo objetivo é dar uma visão geral de cada uma das etapas necessárias à criação de DVDs oferecendo sempre que possível uma indicação de onde encontrar informações detalhadas sobre cada item.

É lógico que esse não é o primeiro nem o único guia do assunto. Aqui mesmo nesse fórum é possivel encontrar fontes de referência bem mais completas e sobre as quais estou tentando dar minha contribuição. Espero contar com a ajuda de todos para completar e corrigir esse guia, principalmente nas áreas específicas onde sequer posso me considerar iniciante.

Bem, vamos ao guia:

Etapas do Processo de Criação de um DVD

O processo de gravação de um DVD envolve várias etapas. A maioria dos programas atua em várias delas, porém os programas considerados profissionais são especialistas em apenas uma ou outra etapa.

Podemos dividir o processo nas seguintes etapas (do fim para o começo):

A.) Pós-produção da Mídia, ou pré-entrega do produto: Nessa etapa é gerada a CAPA do DVD, um possível Encarte interno e é realizada a impressão da mídia.

B.) Gravação (queima) do DVD: A etapa de gravação da mídia de DVD envolve muitas variáveis, destacando-se a escolha do software, a escolha da mídia a velocidade de gravação, o hardware utilizado, ...

C.) Autoração do DVD: O processo de autoração do DVD consiste em juntar filmes, sons, legendas, menus e transformar esse conjunto de componentes em um único projeto.

D.) Geração dos componentes do DVD: Cada um dos Filmes, Menus, Sons ou Legendas pode ser criado ou trabalhado separadamente e cada um deles possui características específicas:

  • Criação de Legendas: A criação de legendas para filmes envolve basicamente dois processos: o de "edição" do texto dividindo-o em frases que se encaixem nas cenas, e a "sincronização" destas frases dentro do filme. Algumas outras etapas podem ser necessárias se as legendas forem importadas ou convertidas entre formatos diferentes. O formato DVD permite até 32 legendas paralelas num mesmo filme.
  • Criação de Menus: Um projeto de DVD envolve a criação de menus para uma navegação lógica de forma a facilitar a busca do usuário pelas cenas desejadas. Os menus são compostos basicamente pela imagem, ou filme, de fundo (background) e pela definição de uma camada (layer) com os botões ou outras formas de escolhas possíveis em cada menu.
  • Edição de Som: Embora a maioria dos filmes possuam uma trilha sonora natural, gravada no ambiente da filmagem, um DVD permite até 8 trilhas paralelas. Essas trilhas podem ser utilizadas tanto para outros idiomas quanto para outros formatos (2.0 canais, 5.1 canais, DTS, ...).
  • Edição de Imagens: O filme é seguramente a razão de um DVD de vídeo. O mais comum é que o DVD tenha uma única trilha de filme, porém o padrão DVD permite até 9 trilhas de filmes paralelos. Essas trilhas podem ser usadas para seleção de ângulos distintos, cenas de bastidores e tudo que a imaginação permitir. Essa etapa do processo consiste na edição dos filmes que farão parte do DVD.

Todos esses componentes são gerados no computador a partir de fontes externas e a variedade dessas fontes e formas de aquisição de imagens é tanta que merece ser detalhada separadamente, abaixo.

Captura, geração e edição de imagens e sons

E.) Captura ou digitalização de fotos: As máquinas digitais já fornecem ao computador um arquivo com cada foto. Se a foto estiver em papel, slide ou negativo é necessário fazer a digitalização via um scaner. A partir do momento que todas as fotos estão no computador, há duas opções para inseri-las no DVD. Uma forma é transformá-las em um filme, inserindo transições, movimento, zoom e música de fundo sincronizada; outra forma é mantê-las separadamente e deixar que a mudança entre uma foto e outra seja controlada pelo usuário ou pelo equipamento/programa de autoração.

F.) Captura de sons: Além da trilha sonora gravada durante a filmagem, frequentemente usamos músicas, locuções e efeitos sonoros nos projetos de DVD. A locução é captada normalmente por um microfone conectado diretamente ao micro; efeitos sonoros, músicas e outros sons que não estejam em CD são digitalizados a partir da entrada de linha da placa de som do micro. O tratamento destes áudios, bem como o armazenamento nos inúmeros formatos de arquivo, fazem parte da Edição de Sons.

G.) Captura de Imagens: Desconsiderando a geração de filmes a partir de fotos ou através de computação gráfica, todas as imagens ou filmes devem ser digitalizados ou capturados para o formato digital antes que possam ser utilizados para a geração de um DVD. Depois de digitalizadas, as imagens passam pela etapa de edição, depois pela pós-produção e finalmente devem ser convertidas para o formato correto do DVD. É importante lembrar que nem sempre a ordem é esta. O processo de captura digital é um pouco diferente dependendo de qual a fonte dos filmes.

  • Vídeos da Internet ou webcam: Para vídeos que baixamos da internet e salvamos no computador local ou apresentações de PowerPoint, basicamente é necessário apenas a conversão deste formato para um formato compatível com o programa de edição escolhido. Para transmissões ao vivo da internet (stream) ou webcam é necessário um programa específico que captura esse vídeo e salva num arquivo local para depois seguir o passo anterior.
  • Filmes em mídias digitais (DVD, VCD, filmes de câmeras fotográficas digitais, ...): esses filmes já estão digitalizados e precisam apenas serem convertidos para o formato compatível com o programa de edição escolhido.
  • Transmissões de TV: Basicamente temos duas formas de digitalizar as transmissões de TV: a primeira é usar uma placa de recepção de TV no micro e capturar o programa desejado diretamente no HD; a outra forma é usar um gravador de DVD para gravar o programa num DVD (regravável de preferência) para então transferir ao computador na forma descrita acima.
  • Filmadoras Digitais (com saída FireWire ou iLink): As filmadoras mais recentes que gravam em formato digital possuem uma saída digital, chamada de IEEE 1394, FireWire ou iLink; essas filmadoras já gravam em formato digital e através dessa saída podem ser conectadas no computador para transferirem diretamente o filme sem nenhuma perda de qualidade. Algumas filmadoras também possuem uma saída USB mas nem todas elas permitem a transferência do filme por este formato, permitindo apenas a trasnferência das fotos digitais.
  • Filmadoras com saída analógica (cabos RCA amarelo/branco ou amarelo/branco/vermelho): Essas filmadoras não gravam em formato digital e o filme precisa ser digitalizado exatamente como as fitas abaixo.
  • Fitas Analógicas (VHS, S-VHS, VHS-C ou outro formato): A conversão de fitas VHS para DVD ou, de forma genérica, fitas analógicas para o fomato digital, pode ser realizada através de três formas básicas descritas a seguir; nos três modos é necessário reproduzir a fita (num vídeo cassete ou na própria câmera) e conectar a saída no dispositivo de captura : (1) a forma mais antiga é aquisição de uma placa de captura analógica que conectada ao micro permite a conversão do sinal diretamente ao computador. (2) outra forma é a aquisição de um conversor Analógico/Digital onde é ligado o sinal de entrada (vindo do vídeo cassete) e que se comunica com o computador através de um cabo digital (FireWire, iLink, IEEE 1394 ou USB). Muitas câmeras padrão MiniDV possuem essa capacidade de fazer a conversão A/D e podem ser utilizadas para esse fim. (3) o formato que apresenta hoje os resultados mais rápidos e com excelente qualidade é a utilização de um gravador de DVD de mesa. Esse equipamento pode ser usado como conversor quando, ao gravar o filme em uma mídia de DVD (regravável de preferência), esse filme agora em DVD é transferido para o micro como descrito anteriormente.

Ufa!! até que para um "guia rápido" esse ficou demorado demais. Nos posts a seguir tentarei dar uma visão mais próxima de cada área, detalhando os programas e equipamentos utilizados no momento.

Conto com a colaboração de todos! :D:D:D

RedBeard

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  • Membro VIP

Este texto foi copiado de outro tutorial que eu estava escrevendo, assim podem ter alguns itens deslocados que vou corrigindo conforme forem sendo detectados.

1. Dando nome aos bois (para não confundir alhos com bugalhos)

Com tantos termos técnicos não há quem não se confunda, então é sempre bom começar por um esclarecimento destes termos. Há diversos glossários que podem esclarecer a fundo cada tema; sugiro consultarem o site Fazendo Vídeo para mais informações. Para este guia, basta entendermos as diferentes atividades que freqüentemente são utilizadas e criam uma certa confusão entre si.

Os termos que mais criam problemas são: captura, edição e autoração.

Primeiro termo: CAPTURA. Fato: o filme original está gravado em algum tipo de fita magnética. Infelizmente não existem drivers de computador onde você possa colocar uma fita VHS, assim é necessário transferir a imagem e o som do filme original para dentro do computador. Esta atividade se denomina Captura de Vídeo ou simplesmente Captura. Realizado esse processo, o filme deverá estar dentro do computador em um arquivo de vídeo.

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Segundo termo: EDIÇÃO. Depois que o filme está no computador, muitas vezes queremos fazer algumas alterações, desde cortar o branco (ou preto) do início da filmagem, até criar efeitos especiais misturando várias cenas e sons. Qualquer modificação do filme é considerada Edição de Vídeo ou simplesmente Edição. Depois desse processo, o filme deverá estar pronto para ser finalizado.

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Terceiro termo: AUTORAÇÃO. Se formos assistir um filme numa fita VHS, colocamos o Vídeo para rodar e sentamos no sofá do início até o fim do filme. Se formos assistir o mesmo filme em DVD, é bem provável que tenhamos que escolher o idioma e a legenda, poderíamos ver o trailer e outros extras, ou até mesmo ir direto para o meio do filme. Os Menus, as trilhas de áudio, as legendas, os extras, enfim, toda a estrutura lógica de um DVD é montada na fase de Autoração do DVD, ou simplesmente Autoração. É nesta fase que são criados os menus, que o filme é dividido em capítulos, que são acrescentadas as legendas, os idiomas e depois de tudo encaixado é gerada a imagem do DVD.

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Quarto termo: GRAVAÇÃO. Embora não pareça um termo que gere confusão, muitas pessoas imaginam que para gravar um DVD basta pegar um arquivo de filme e queimar uma mídia de DVD. Isso realmente grava uma mídia de DVD com o filme e esse vai poder ser visto no computador, porém para que qualquer aparelho de DVD reconheça o disco é necessário que os arquivos a serem gravados estejam no formato padrão de um DVD, gerado pelo programa de autoração, citado acima.

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RESUMINDO:

  • Da fita VHS para um arquivo dentro do computador -> CAPTURA
  • Modificar, cortar ou unir arquivos de vídeo -> EDIÇÃO
  • Unir filmes, idiomas, legendas e menus no padrão DVD -> AUTORAÇÃO
  • Queimar uma mídia no formato padrão de um DVD -> GRAVAÇÃO DE UM DVD

Cada uma destas atividades acima podem ser realizadas desde uma maneira amadora até o modo que obtém uma qualidade profissional. Com exceção da etapa de Edição de Vídeo, todas as outras são absolutamente necessárias para que uma fita seja transformada num DVD.

Mas você pode então me fazer essa pergunta: - Se pra ter um DVD a partir de uma fita VHS todos têm que seguir essas etapas, porque os preços variam de R$ 20,00 a R$ 2.000,00 ?

Para responder, precisamos definir qual vai ser o trabalho necessário para essa transformação.

2. Definindo o tamanho do problema (como separar o joio do trigo)

Parafraseando o comercial da TV, "quer pagar quanto?", ou se for você mesmo que vai fazer, "quer ter quanto trabalho?".

A troca de mídia, ou conversão simples, envolve apenas a Captura e a Autoração simples, não incluindo nenhum menu, nenhuma legenda, nenhum tratamento de som, nenhum capítulo, enfim, nenhum trabalho extra. Nesse caso a fita é substituída por um disco e nenhuma das facilidades que o DVD permite serão incluídas; para você ir até o meio do filme, será necessário apertar o botão de avançar pelo tempo necessário para chegar no ponto desejado. Fica claro que este tipo de "conversão" é o mais simples e, portanto, mais barato.

O segundo estágio, agregando mais valor ao DVD final, é a inserção de algumas facilidades do padrão de DVD como menus e capítulos, principalmente. Estas facilidades são inseridas durante a Autoração e, em maior ou menor grau, tornam o DVD mais lógico facilitando a vida do usuário. Essas "conversões" freqüentemente são denominadas DVD com Menu, embora esses menus sejam em sua maioria tão simples quanto uma lista de capítulos.

Entretanto, mesmo que o DVD tenha menus, legendas e múltiplos idiomas, se o filme propriamente dito não tiver uma certa qualidade, certamente o produto final será insatisfatório. A etapa de Edição de Vídeo, quando existente, é responsável por transformar sons e imagens em uma história, seja ela uma simples coletânea de momentos felizes até uma verdadeira superprodução de Hollywood. Seguramente um DVD Editado se sobressai as anteriores, valorizando o trabalho e literalmente transformando o resultado. Veja abaixo maiores detalhes sobre as atividades possíveis em Edição de Vídeo.

Após ter capturado o filme, passado horas editando, criando menus e conteúdos extras, resultando num DVD com o conteúdo bem trabalhado, chega a hora de gravar o DVD e fazer a finalização. Para gravar o DVD é necessário escolher a mídia correta, que tenha uma boa relação custo X benefício, e gravá-la em um equipamento de qualidade, porém essa ainda não é a última etapa do trabalho. Ainda é possível criar uma capa personalizada, um encarte com os capítulos e, se houver possibilidade, imprimir o DVD em uma impressora específica. Embora sejam detalhes dispensáveis para alguns, para outras pessoas esse DVD Personalizado valoriza o trabalho tanto quanto uma boa edição.

RESUMINDO:

  • Captura do vídeo e geração do DVD sem nenhuma alteração -> CONVERSÃO SIMPLES
  • Captura do vídeo e geração do DVD com menus simples e capítulos -> DVD COM MENU
  • Captura, modificação do vídeo e geração do DVD com vários recursos -> DVD EDITADO (veja abaixo)
  • Captura, edição do vídeo e geração do DVD com capa e mídia impressa -> DVD PERSONALIZADO

Cada nomenclatura que usei acima é apenas uma descrição das atividades possíveis durante a transformação de uma fita em DVD. É importante lembrar que nem todo mundo concorda com essa abordagem e para alguns "profissionais", gravar o DVD com imagens do cliente já é um "DVD personalizado".

Nesta explicação acima passei superficialmente pelo item de maior importância no ramo de Produção de Vídeo que é a Edição. Abaixo vou tentar explicar com mais detalhes quais as atividades que fazem parte desse trabalho.

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3. Dando asas à imaginação (o céu é o limite)

"Edição de Vídeo" é um termo que parece coração de mãe: abriga muitas atividades diferentes que tem em comum o fato de alterarem um vídeo.

Quando se faz uma captura é comum que o início da captura e o final da captura saiam com alguma imagem em pausa ou com lixo. O simples corte dessas sobras já é considerado Edição de Vídeo.

Por outro lado, se pegarmos uma imagem de um barco, inserimos algumas gaivotas geradas em computação gráfica, colocarmos algumas nuvens no céu cuja cor também vai ser corrigida, retirarmos da imagem um outro barco que esteja ao fundo e ainda por cima inserirmos um PIP com alguém narrando a cena em linguagem de sinais, tudo isso também nada mais é do que Edição de Vídeo.

Entre um e outro extremos temos uma gama enorme de atividades possíveis e que recebem a mesma denominação, porém ainda assim é possível colocar alguma ordem nessa bagunça.

A Edição Simples, também conhecida como Limpeza do Filme, é realizada quando retiramos as cenas que não fazem parte da filmagem. Normalmente são o início e o fim da gravação, e também algumas vezes que esquecemos a câmera ligada. Normalmente essa edição é feita usando um "corte seco". Outras atividades que podem entrar nesta denominação é a junção simples de vários filmes. Isso é mais comum quando uma filmagem usa 2 ou mais fitas de 20 minutos cada, por exemplo. Nesse caso, a edição simples é usada para cortar o lixo no início e no final de cada fita e juntar todas num único arquivo.

Um passo seguinte na tarefa de Edição é o descarte de cenas indesejadas. Isso é interessante quando você gravou um filme da TV e quer cortar (descartar) os comerciais ou então quando você foi filmar a apresentação do seu filho no colégio e o diretor ficou muito tempo parado (você não desligou a câmera para não perder o início da apresentação). Para fazer esses cortes, é necessário observar o conteúdo do filme não há nenhum jeito automático de se fazer, sendo obrigatória a intervenção do Editor de Vídeo. Para converter suas fitas, você mesmo pode fazer este trabalho sem maiores problemas pois você conhece o filme mais do que qualquer editor.

Tendo no filme apenas as cenas "aproveitáveis", quando se trata de uma filmagem feita por você mesmo, uma nova edição pode ser feita para organizar o filme, talvez mudando a ordem de algumas cenas, talvez excluindo outras, ou mesmo inserindo no filme cenas de outras filmagens. Se a filmagem for mais profissional, talvez tenham sido usadas duas ou mais câmeras ao mesmo tempo e uma mesma cena pode ter sido captada por ângulos diferentes.

Para os puristas, esta etapa é a única que pode ser chamada de "Edição de Vídeo" pois é neste momento que o filme é transformado de uma ou várias seqüências de cenas para uma história cenográfica.

Realmente a prática nesta atividade faz toda a diferença. É absolutamente normal que editores profissionais iniciem seu trabalho exatamente por este ponto, fazendo automaticamente os dois passos anteriores durante o correr do filme. Também é bem verdade que os editores não iniciam seus trabalhos "de mãos vazias" pois freqüentemente a edição é precedida de uma etapa de criação do filme seja em um rascunho, em storyboards ou mesmo na cabeça do profissional de edição se o trabalho for relativamente pequeno.

Passada esta fase de edição "pesada", o filme estará modificado em relação à captura original e dígno de se chamar uma Produção.

Algumas fases podem correr ao mesmo tempo ou após a edição "pesada", como a Edição de Som, a inserção de trilhas sonoras, edição das legendas, criação do material "extra" que geralmente é chamado de "making off", e por aí vai. A edição de som, colocando efeitos especiais, limpando ruídos, inserindo locução ou músicas de fundo, é normalmente feita ao mesmo tempo. Também podem ser preparados neste momento alguns trechos selecionados que poderão servir para os menus, se o objetivo for a criação de um DVD com cara de profissional.

Sendo normalmente a última fase de edição, é na "Pós-Produção" que são inseridos a introdução do filme, o nome do aniversariante, os créditos finais e até alguns efeitos especiais. Finalizada esta fase o filme está pronto, e segue para etapa de produção da saída final, seja ela a Autoração do DVD, a gravação de um vídeo para a internet, ou mesmo voltar para uma fita magnética se essa for a opção de armazenamento escolhida.

Profissionais de edição têm o hábito de fazerem todas as atividades ao mesmo tempo pois tendo todos os processos na cabeça, conseguem trabalhar com as várias frentes de ação, ganhando tempo e poupando o re-trabalho de assistir cada cena várias vezes. Porém apenas a prática pode levar à esta capacidade e para nossos vídeos caseiros, nada melhor do que fazer um passo de cada vez, mesmo porque muitas vezes esses passos são feitos um em cada noite.

O importante é lembrar que com os bons programas de edição disponíveis ao público amador, qualquer pessoa tem praticamente as mesmas ferramentas que os profissionais e neste caso, a experiência e dedicação são os únicos fatores que diferenciam a qualidade dos dois trabalhos. É normal um profissional gastar 3 ou 4 horas de trabalho para cada hora de filme editado e um amador gasta bem mais que o dobro disso para um trabalho que as vezes não é tão impactante, mas tenha certeza que cada minuto gasto na edição vale a pena.

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  • Membro VIP

Gravação de DVDs – Hardware

Um dos principais interesses de quem deseja criar seus DVDs é fazer a conversão de fitas magnéticas (VHS, VHS-c, S-VHS, 8mm, Hi8, etc) para o formato DVD, seja para uso próprio ou com interesses comerciais. Empresas especializadas neste ramo realizam este processo através de equipamentos profissionais específicos e a qualidade destas conversões normalmente é bem superior à qualidade que obtemos em equipamentos amadores ou semi-profissionais. Desta forma, todos os programas e equipamentos citados neste tópico são destinados ao uso amador, principalmente voltados à conversão de fitas caseiras. A perfeita utilização destes recursos pode gerar um DVD de qualidade próxima aos serviços profissionais, porém para chegar à esta perfeição é necessário muita prática.

Então, mãos à obra.

4. Equipamentos

A.) Reprodutor da fita original: Para reproduzir a fita original é mais comum a utilização de um Vídeo Cassete quando a fita é VHS, mas também pode-se utilizar uma filmadora principalmente nos casos de conversão de outros tipos de fita. Dois detalhes são importantes no reprodutor: (1) o formato da saída e (2) o padrão de cores de saída.

A.1.) Formato da saída do reprodutor: O padrão mais comum é que o reprodutor tenha saídas analógicas, porém alguns reprodutores podem ter saídas digitais. As saídas analógicas podem ser no padrão de Vídeo Composto, utilizando pinos do tipo RCA nas cores Amarelo/Branco se o som for em Mono ou Amarelo/Branco/Vermelho se o som for Stereo, ou no padrão de S-Vídeo que utiliza um cabo com 4 pinos para vídeo e os mesmos RCA Branco/Vermelho para som. Alguns vídeos cassetes mais novos podem possuir uma saída digital, assim como as câmeras que usam as fitas MiniDV; nestes casos essa saída pode ser no padrão USB (menos freqüente) ou no padrão IEEE 1394 (também conhecido como FireWire ou iLink).

<div class='bbimg'>%7Boption%7Dhttp://img406.imageshack.us/img406/787/vhs2dvd2a4ww.th.jpg' border='0' alt='Imagem postada pelo usuário' /></div><div class='bbimg'>%7Boption%7Dhttp://img406.imageshack.us/img406/8920/vhs2dvd2b9py.th.jpg' border='0' alt='Imagem postada pelo usuário' /></div>

OBS: o nome correto da porta é FireWire, e não FireWire como na figura. Em breve será corrigida.

A.2.) Padrão de cores do reprodutor: Para os reprodutores que possuem saída digital, o padrão de cores não é importante pois o computador pode trabalhar com os arquivos digitais de qualquer padrão. Para os reprodutores com saída analógica, se for uma filmadora, basta saber que padrão ela usa sendo mais comum o padrão NTSC, mas se for um vídeo-cassete há duas variantes: o padrão da fita e o padrão de saída. As fitas de filmes (como as alugadas em locadoras) e a maioria das fitas gravadas em filmadoras são no padrão NTSC. As fitas que foram gravadas da TV e também de algumas poucas filmadoras são no padrão PAL-M. Praticamente todos os vídeo-cassetes nacionais são configurados para ler ambos os padrões e jogar na saída o padrão PAL-M, mesmo que a fita seja NTSC. Alguns vídeos, muito raros, possuem uma configuração para jogar na saída o padrão NTSC mesmo que a fita seja em PAL-M; outros vídeos, estes mais freqüentes, possuem a configuração de jogar na saída um sinal NTSC se a fita for NTSC.

Resumindo, é importante você saber exatamente qual o sinal de saída do seu reprodutor:

  • Digital ou analógico? se for digital, o melhor caminho é a opção 1, abaixo
  • S-Vídeo ou vídeo composto? se houver a saída S-Vídeo, ela tem mais qualidade
  • padrão NTSC ou PAL-M? existem outros padrões mas não são usados no Brasil

Opção 1.a.) Reprodutor com Saída Digital para o Computador: Considerando que o reprodutor possui uma saída digital, ele pode ser ligado diretamente ao computador. Se a saída for USB, é necessário que o computador possua uma porta USB, provavelmente USB 2.0 . Se a saída for IEEE 1394 (também conhecida como FireWire ou iLink) é necessário que o computador possua esta mesma porta:

B.) Porta IEEE 1394, iLink ou FireWire (necessário para as opções 1a ou 2): Quando o computador não possui esta porta diretamente na placa-mãe, a solução é comprar uma placa PCI com esta porta. Existem algumas placas de captura analógica que também possuem esta porta e elas podem ser usadas sem nenhum problema.

Opção 1.b.) Reprodutor com Saída Analógica para uma Placa de Captura: Caso o reprodutor possua apenas a saída analógica, existe a opção de ligá-la diretamente ao computador caso este possua uma Placa de Captura. Esta opção vale para as saídas de Vídeo Composto ou de S-Vídeo.

C.) Placa de Captura de Vídeo: A Placa de Captura de Vídeo pode ser de vários tipos. O tipo mais comum é uma placa interna ao computador, dedicado somente à captura de vídeo e/ou recepção de TV; os modelos mais conhecidos são da Pinnacle e da ProLink/Pixel View. Outro tipo que pode ser encontrado é a placa conjugada de Vídeo (saída do monitor) e de Captura; os modelos mais conhecidos são a série ATI All In Wonder e as geforce com VIVO (Vídeo In, Vídeo Out). O terceiro tipo mais utilizado é composto de um módulo externo ligado ao computador através da porta USB; os módulos externos da Pinnacle são os mais conhecidos.

<div class='bbimg'>%7Boption%7Dhttp://img274.imageshack.us/img274/2400/vhs2dvd3a8ni.jpg' border='0' alt='Imagem postada pelo usuário' /></div>

Opção 2.) Utilização de um conversor Analógico/Digital entre o reprodutor analógico e o Computador: o uso de um conversor A/D entre a fonte analógica e o computador é uma opção a ser considerada. Além de equipamentos produzidos diretamente para este fim, exite também a opção de usar uma câmera MiniDV (ou outro modelo digital) que possua a capacidade de fazer essa conversão. Em ambos os casos, a saída do reprodutor analógico é ligado ao equipamento conversor e este é ligado ao computador da mesma forma que a Opção 1.) citada acima. Assim, além da porta digital - equipamento B.) - é necessário o conversor propriamente dito:

D.) Conversor Analógico/Digital: É um equipamento que aceita como entrada um sinal analógico de vídeo composto e/ou de S-vídeo, o sinal de áudio e converte ambos em um sinal digital que pode ser enviado ao computador através de uma porta FireWire.

E.) Uso de uma filmadora digital como Conversor A/D: Muitas filmadoras digitais possuem a capacidade de realizar a conversão A/D no modo "pass tru", isto é, diretamente. Se esse for o caso, ligue a saída do seu reprodutor na entrada analógica da filmadora e a saída digital da filmadora no computador através da porta digital.

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Opção 3.) Utilização de um gravador de DVD de mesa: para quem quer apenas converter seus vídeos caseiros para DVD, este pode ser um equipamento que dispensa o uso do computador, porém para quem deseja que seu DVD possua meus elaborados e um verdadeiro projeto lógico de navegação, é indispensável a finalização do DVD no computador. Neste caso, o uso de um gravador de DVD de mesa é uma opção a ser considerada quando utiliza-se DVDs regraváveis cujo filme é transferido para o computador de forma muito mais rápida do que o processo utilizando as duas opções acima. O gravador de mesa faz todo o trabalho de conversão, captura e compactação do arquivo deixando para o computador a tarefa de editar, finalizar e gravar o DVD.

F.) Gravador de DVD de mesa: É um equipamento que já faz a conversão de padrões de cores entre PAL-M e NTSC, já faz a conversão Analógico/Digital, faz a compactação do vídeo para o formato DVD e, se o objetivo for a conversão SIMPLES de filmes de VHS para DVD, ele faz todo o trabalho sozinho, gravando o DVD. Há diversos modelos desde os mais simples aos mais complexos que possuem HD interno e realizam todo o trabalho no HD para gravar o DVD apenas quando estiver tudo pronto.

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G.) (equipamento opcional) Conversor de sinal PAL-M para NTSC: Em alguns casos pode ser necessária a utilização de um conversor externo de padrão de cor. Esse conversor é um equipamento que transforma o sinal de vídeo PAL-M em NTSC sem alterar suas outras características. Lembre-se que toda conversão possui um efeito colateral que é a perda de qualidade do sinal. Se o equipamento for de baixa qualidade, a perda é maior. Se o equipamento usar o sinal de Vídeo Composto ele perde mais que se for usar o sinal S-Vídeo. Minha sugestão é que se use um transcorder somente se não houver outra opção.O uso deste equipamento é necessário quando: (a.) o reprodutor gera uma saída PAL-M e (b.) o conversor, seja ele um conversor externo, uma filmadora ou mesmo uma placa de captura analógica, só aceita o sinal NTSC.

H.) Gravador de DVD para o computador: considerando o uso dos equipamentos anteriores, neste momento já temos no computador um arquivo digital com as imagens e sons da fita original. Após os devidos tratamentos e edições, o último equipamento necessário é um gravador de DVD. A única restrição quanto a este equipamento é a compatibilidade entre o padrão de gravação e o padrão da mídia. Os dois padrões utilizados hoje são o DVD-R e o DVD+R. Um gravador DVD-R não vai aceitar gravar um DVD+R e vice-versa. A maioria dos gravadores recentes aceitam gravar nos dois padrões.

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Legal esse manual que você esta fazendo. Muito legal.

Mas veja como é difícil, estávamos falando muito sobre o Adobe no tópico do Maestro, e surge um post como esse. Muito legal, você já postou isso antes?

Sim, embora o manual esteja muito bom, como um glossário, e muita gente vai gostar, nossa conversa estava um pouco adiantada, já que falarvamos muito do Adobe, e sobre o que acontece com as extensões de arquivos quando fazemos o demux de um video importado como AVI DV retendo-se assim na transferência de uma MINI DV para o PC via firewire com ajuda do softerware Adobe Premiere e o que fazer nesse programa para editar, autorar e gravar um DVD.

Assim que eu me esclarecer melhor, posso ajudar também, por enquanto estou tentando entender.

Obrigado, ótimo post!!!!

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  • Membro VIP

Marcio,

Eu acho que é uma dúvida normal o "bucar a maior qualidade". Eu fiz isso e ainda estou tentando encontrar a fórmula mágica mas já aprendi algumas coisas no caminho e essa é minha tentativa de ajudar quem vem em seguida.

Tamos aí.

Se você tiver dúvidas que não forem específicas de outros tópicos já abertos, manda q a gente tenta resolver ou encaminhar para quem sabe mais.

Abraços

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Parabéns RED... :palmas:

Gostaria de ter tido um Manual desses quando comecei a me aventurar aqui, entre os DVDs e Edições... A tal da FireWire só vim a conhecer em dezembro, quando uma cunhada veio em casa com uma filmadora MiniDV para aprender a editar alguns filminhos dela... Foi aí que "camelei" um pouco nos tópicos por aí, pra aprender o que ela é e o que ela faz...

Com certeza, mereceria ir pra DESTAQUE ... Moderadores... Please... Vai ajudar na orientação dos novatos, e facilitar pros usuários que gostam de ensinar e orientar os outros, pois seria um local pra indicarmos aqueles que querem iniciar os estudos nesta fascinante arte (Podemos chamar de arte, não?)...

Abraços e Parabéns pela iniciativa!!!

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  • Membro VIP
Postado Originalmente por nelson lopes junior+03 de fevereiro de 2006, 10:17-->
Obrigado RedBeard  :palmas: ,

nossa você estava inspirado em prodizir um material de primeira! Acontece q não identifiquei onde estou errando, se é mo processo de captura ou de gravação? Ou é o softer q possuo? Me desculpe minha falta de atenção.

Abraços

Nelson

[email protected]

zelopez@03 de fevereiro de 2006, 11:40

O seu software ta querendo gravar direto no DVD? Se for não vai mesmo.

o ideal é procurar um software que grave os arquivos VOB pra DVD, mas não no DVD e sim no HD, aí você usa o DVDSHRINK pra compactar q fica show de bola.

PS: ESTOU PROCURANDO ESSE PROGRAMA Q GRAVE NO HD E não DIRETO NO DVD....

Nelson e Zelopes,

Ambos estão com dificuldade no mesmo item.

O filme "original" de vocês deve estar num formato que o micro reconhece mas que não é o padrão de um DVD.

Gravar esse filme num disco DVD é a mesma coisa que gravar uma planilha de dados. O disco aceita, o computador reconhece mas o resultado não fica um DVD de Vídeo.

Nelson, você tem que converter seu filme para MPEG e depois usar um software de autoração (ou usar um programa que faça as duas coisas), para então gravar no disco de DVD.

ZeLopes, O DVDShrink não grava no DVD, ele usa o Nero (que deve estar instalado) para gravar.

Mas eu não entendi qual é sua fonte. É um arquivo de filme ou é um DVD ripado?

Abraços,

RedBeard

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Postado Originalmente por RedBeard@03 de fevereiro de 2006, 14:32

Nelson e Zelopes,

Ambos estão com dificuldade no mesmo item.

O filme "original" de vocês deve estar num formato que o micro reconhece mas que não é o padrão de um DVD.

Gravar esse filme num disco DVD é a mesma coisa que gravar uma planilha de dados. O disco aceita, o computador reconhece mas o resultado não fica um DVD de Vídeo.

Nelson, você tem que converter seu filme para MPEG e depois usar um software de autoração (ou usar um programa que faça as duas coisas), para então gravar no disco de DVD.

ZeLopes, O DVDShrink não grava no DVD, ele usa o Nero (que deve estar instalado) para gravar.

Mas eu não entendi qual é sua fonte. É um arquivo de filme ou é um DVD ripado?

Abraços,

RedBeard

Fala Red

Eu uso o DVDShrink pra compactar DVD e gravar também, não sei se é versão, mas grava.

A minha necessidade é compactar com qualidade arquivo monstro MPEG-2 (10Gb) para um DVD 4.7 em formato DVD (vob).

Pra isso, eu gostaria de usar o DVDShrink que compacta deixando um bom resultado final, mas como ele só compacta DVD. Penso que eu teria que converter MPEG-2 pra DVD - aí sim teria que ser no HD pra caber. e do resultado final abrir o Shrink pra compactar e gravar no DVD4.7

Mas não sei qual programa usar pra converter MPEG-2 pra DVD gravando no HD. o PowerProducer por exemplo, faz isso, mas só grava direto no DVD.

VALEUSS!!!!!

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ZeLopes,

Seu problema está mais perto da solução do que de ser um problema... O MPEG-2 é quase um VOB.

Para transformar o MPEG em VOB tem que fazer esses passos:

1 - demuplexar o MPEG (separar o áudio e vídeo em arquivos distintos).

2 - usar um programa de autoração para criar os VOBS a partir desses.

Pra autoração sugiro usar o DVD Maestro. Tem tutorial e é o mais rápido, mas existem muitos outros...

Para o demux tem vários, os mais usados são o TMPGenc (acho q é assim que escreve) e o cubo.

Quando gerar o VOB com os 9 gigas, você pode usar o shink para reduzir ou outros programas similares. daí volta que a gente ajuda a fazer com a melhor qualidade...

Ok?

Abraços,

RedBeard

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  • Membro VIP
Postado Originalmente por nelson lopes junior@03 de fevereiro de 2006, 20:28

Opa opa opa, calma , muita calma nesta hora pois já estou me embananando.

Lopes, obrigado pela dica, mas o aquivo convertido NÃO fica em extensões de DVD apesar q vou gravalo no mesmo. é simplesmente uma captura, não ocorre a geração dos arquivos VOB e demais. E quando ao nosso amigo redbeard, qual tópico você citou a sua resposta? Pois por desconhecimento da solução do meu problema, não identifiquei a solução q você passou no seu tutorial, mas agradeço.

Nelson,

Se você ler o guia, vai entender alguns procedimentos que você está confundindo.

Capturar um VHS é um procedimento.

Preparar o arquivo para passar para o DVD é a segunda etapa.

Gerar os arquivos no padrão DVD (autorar) é a terceira.

E só depois é que podemos gravar um DVD Vídeo.

Se por acaso você está pensando em gravar no DVD o arquivo capturado, o tamanho é esse mesmo, gigas e gigas. Para ser mais exato, 80 gigas por hora de vídeo bruto ou 13 gigas por hora de vídeo em AVI/DV. E no DVD cabe somente 4 gigas.

Para ter um DVD comum, a imagem passa por uma compressão específica que gera um arquivo MPEG-2 que é o padrão de um DVD.

Melhorou agora?

RedBeard

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:muro: Caracas, é bem mais complicado do que imaginava.

Então quer dizer que depois de eu usar o programa STUDIO 9 da pinnacle (me perdoem se ele é ruim, mas é o que eu sei utilizar), tenho que usar outro programa para converter no padrão de DVD? E aproveito e pergunto: E caso eu queira fazer a captura do VHS em um arquivo único (tipo avi ou mpeg) do tamanho da capacidade de um DVD (4,7 G) sem edição nenhuma, tipo um filme único, tem como? a qualidade é a mesma ou será reduzida?

Abraços aos tutores :joia:

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  • Membro VIP

Nelson,

O studio faz tudo sozinho.

Não tenho ele instalado aqui agora então vou pelo que me lembro, ok?

Ele tem 3 grandes etapas. A primeira é a captura do vídeo. Pelo jeito você já conseguiu, né?

A segunda é a edição do vídeo, onde aparecem as cenas como se fosse um álbum de figurinhas e você vai editando, cortando e juntando conforme deseja.

A terceira etapa é a criação da saída que você deseja. O Studio já pode criar um DVD completo, pode fazer um filme para a internet, ou muito mais. Ache a janela correspondente a esta etapa e veja quais as opções.

Quanto a gravar um VHS para DVD, a qualidade depende do que você for fazer durante o processo, mas basicamente você deverá capturar e fazer a compactação para o formato DVD. O Studio pode fazer tudo sozinho e a qualidade é das melhores.

Abraços,

RedBeard

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Amigo Reddeard, cara você é viciado nisso!!!!!!!

Muito boa a esplanação sobre captura e edição, só que isso foi a maior covardia, quando eu fiquei sedento e faminto 'você parou, isso é covardia!!!!!!!!!

Brincadeira.

Espero ansiosamente todo e qualquer material que você possa dividir.

Parabéns!

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boas tardes .

preciso de ajuda que é a seguinte:

segundo entendi no superpost colocado pelo redbeard se eu fizer a ligaçao do meu pc para a maquina de filmar através da ligaçao s-video tenho de ligar tambem os cabos rca de audio .

o meu problema e o seguinte a minha camera de filmar tem 2 saidas de audio vermelha e branca e na minha placa de captura só sobra 1 saida para audio ... gostava de saber qual a cor que ligo a placa de captura.

envio link da foto das ligaçoes já existentes na minha placa de captura para ajuda.

muito obrigado

placa de captura

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  • Membro VIP

JC,

Veja o desenho q está no começo da pagina 4.

O cabo S-Video vai da filmadora até o pino preto S-Video.

Os cabos de áudio (RCA Vermelho / Branco) devem entrar no pino azul (Áudio IN).

Pela foto me parece que a conexão é através de um pino P2 (igual aos do fone de ouvido). Nesse caso você vai precisar de um adaptador RCA x P2 estéreo.

Veja que usando o cabo de S-Video não é pra ligar nada no pino RCA Amarelo.

Se não ficou claro, avise que eu tento encontrar fotos das ligações.

Abraços,

RedBeard

você vai precisar de um cabo que numa ponta é P2 e na outra ponta é RCA

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