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P4 HT Prescott L1=16KB?!


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Colegas,

Instalei o EVEREST na minha máquina nova, e quando fui ver especificações sobre L1 e L2 fiquei confuso. Na L2 tudo bem, a capacidade foi confirmada, ou seja, L2=1MB, mas a minha dúvida está na L1, que pelo software está com 16KB (achei muito pouco), é isso mesmo, ou eu não soube analisar através do Everest, ou está errado?!

Se alguém puder me ajudar, agradeço.

:bye:

P4 3.0E FSB800 1MB L2

MOTHERBOARD: ECS-661FX-M(deluxe)

MEMÓRIA: 256DDR 400

HD 20G SEAGATE

COMBO: CD-RW/DVD

PLACA CAPTURA TV/FM

SOM C/ SUBWOOFER 1000W

CONTROLE REMOTO

CASEMOD BLACK/BLUE

WINDOWS XP PRO SP2 BR

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A arquitetura do cache L1 do Pentium 4 é um pouco diferente. Em vez de ter um cache L1 de dados e outro de instruções, ele tem um cache L1 de dados de 8 KB ou 16 KB, dependendo do modelo, e um cache L1 de execução de 12.288 microinstruções. A Intel não divulga oficialmente o tamanho de cada microinstrução do Pentium 4 mas de acordo com Douglas Carmean, um dos engenheiros que projetou o Pentium 4, podemos assumir que cada microinstrução tem 100 bits. Com isso, temos que o cache L1 de execução do Pentium 4 tem aproximadamente 150 KB. Somando este valor (150 KB) com o 8 KB ou 16 KB do cache L1 de dados, dependendo do modelo, temos os valores apresentados nas tabelas de cache L1 que o pessoal faz. O Everest deve estar se referindo apenas ao cache de dados e não ao cache de execução.

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  • Membro VIP

Postado Originalmente por Shadowwarrior@30 dez 2004, 18:56

A arquitetura do cache L1 do Pentium 4 é um pouco diferente. Em vez de ter um cache L1 de dados e outro de instruções, ele tem um cache L1 de dados de 8 KB ou 16 KB, dependendo do modelo, e um cache L1 de execução de 12.288 microinstruções. A Intel não divulga oficialmente o tamanho de cada microinstrução do Pentium 4 mas de acordo com Douglas Carmean, um dos engenheiros que projetou o Pentium 4, podemos assumir que cada microinstrução tem 100 bits. Com isso, temos que o cache L1 de execução do Pentium 4 tem aproximadamente 150 KB. Somando este valor (150 KB) com o 8 KB ou 16 KB do cache L1 de dados, dependendo do modelo, temos os valores apresentados nas tabelas de cache L1 que o pessoal faz. O Everest deve estar se referindo apenas ao cache de dados e não ao cache de execução.

Bem, para que não haja dúvidas, melhor ler o que diz a própria Intel.

Nesse guia (na página 5): http://www.intel.com/technology/itj/q12001...icles/art_2.htm

Logo no começo fala do trace cache, de onde se pode tirar a seguinte sentença:

The Trace Cache is the primary or Level 1 (L1) instruction cache of the Pentium 4 processor and delivers up to three uops per clock to the out-of-order execution logic. Most instructions in a program are fetched and executed from the Trace Cache. Only when there is a Trace Cache miss does the Intel NetBurst® microarchitecture fetch and decode instructions from the Level 2 (L2) cache. This occurs about as often as previous processors miss their L1 instruction cache. The Trace Cache has a capacity to hold up to 12K uops. It has a similar hit rate to an 8K to 16K byte conventional instruction cache.

Traduzindo em poucas palavras o trecho em negrito. O Trace cache do P4 tem capacidade para 12K µops, o que leva a uma taxa de acertos (quando o processador encontra o que procura no cache) similar ao de um cache convencional (L1-I) entre 8 kB e 16 kB.

Portanto, a eficiência nos acertos é baixo. A vantagem é que é só pegar e usar, pois não precisa pelos decoders novamente (sorte, pois o P4 é péssimo nisso, apenas decodifica uma instrução por ciclo de clock, contra 3 do Athlon, por isso que o TC é importante)

Eu tenho quase que convincção que uma µops não é tão grande assim. as instruções x86 tem tamanho variável entre 8-bit e 128-bit. Não sei qual o tamanho das µops, mas na documentação técnica da Intel mostra que em média, nos principais software, uma instrução x86 é quebrada em 1.5 instruções µops. E qual a média do tamanho das instruções x86 usadas nos principais programas? Pelo que vejo, em geral as menores instruções, mais simples são as mais usadas. Não dá pra dizer o tamanho médio, mas vamos chutar um valor alto, pra dar um boi pra essa suposição. Que tal 64-bit? Eu acho que o tamanho médio é inferior a isso. Dividindo esse valor por 1.5, daria quase 43-bit. Porque a Intel precisaria escolher um tamanho tão grande assim, se quanto maior apenas obriga ela a gastar mais espaço no silício para abrigar as mesmas 12k instruções? Esse é o detalhe, não importa se esse cache tem 10kB ou 50MB, no final das contas são as mesmas 12k instruções. Não é como um cache L1-I que a especificação fala em kB, porque o tamanho das instruções é variável e quanto mais, melhor. Para o trace cache, o que importa é a capacidade de instruções e não de kB.

Só pra dar uma noção do quanto eu acho absurdo esse valor de 100-bit (mesmo sendo o cara que participou do projeto). Para o EPIC do Itanium, as instruções são enviadas em pacotes de 128-bit. Mas cada pacote destes, carregam 3 instruções de um só vez, cada uma delas tem 41-bit. Os 5-bit restantes eu não lembro agora para que são usados.

Se a ideia que levou a criação das µops era simplificar internamente o processador, para executar instruções simples (Risk-like), por que cargas d'agua teria a Intel resolvido complicar as coisas?

Logo que o P4 saiu, um cara mediu o tamanho ocupado pelo trace cache e com base nisso chutou o seu tamanho (comparando com o cache L1-D) comparável ao que ocuparia um cache L1-I de ~90kB. Mas não se sabe quão mais complexos é um cache destes, se ele não precisa de muito mais transistores do que o convencional, etc..

O que importa é que são 12k µops.

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