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P4 com ddr


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No caso dessa placa-mãe da Intel, não fará qualquer diferênça.

Se você usar uma placa-mãe que aceite over do FSB para 133, a performance vai melhorar muito, pois você vai de 2.0 para 2.66. Tudo isso com memória pc2100. Você terá apenas que arrumar um cooler melhorzinho que o da intel, ou colocar mais coolers de gabinete. Uma placa-mãe boa para isso é a P4S533.

Já a memória pc2700 só vai fazer diferênça se a placa-mãe aceitar acesso assíncrono à memória.

Eu acho que não vale a diferênça de preço.

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Apoio o sledge, e o Pino...

Definitivamente, você terá um ganho de desempenho com a PC 2700. porém, os ajustes a serem feitos, com essas memórias não são muitos, ao menos acho que isso que o sledge disse que as mboos Intel, são muito conservadoras...

É verdade

Espero ter ajudado

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Essa placa-mãe da Intel, não vai deixar acessar a memória a mais do que 200 mhz DDR (FSB 100), portanto a pc 2100 (DDR266) já está acima do que você vai conseguir usar.

A pc2700 (DDR333) só vai fazer alguma diferênça se a placa-mãe permitir acesso assincrono à memória (acho que não é o caso dessa placa-mãe).

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Sledgehammer,

>Adriano, essa board usa chipset 845PE, c/ suporte

>oficial a PC2700.

Você tem razão.

Na última mensagem eu escreví: "A pc2700 (DDR333) só vai fazer alguma diferênça se a placa-mãe permitir acesso assincrono à memória (acho que não é o caso dessa placa-mãe)."

Acontece que esse é o caso dessa placa-mãe, fiquei com preguiça de pesquisar esse modelo (por isso disse "acho").

>você deve estar confundindo os modelos (mas também

>não existe nenhuma que limite a DDR a 200MHz).

Veja bem, só porque tem suporte a PC2700, não quer dizer que o processador vai conseguir pegar dados da memória a 333MHz. Se o processador tem o FSB a 100MHz, a placa mãe vai usar a memória como se ela fosse DDR 200MHz, ou seja, vai sub-utilizá-la. Esse problema ocorre porque as boards da Intel não permitem aumentar o FSB. Ficam presas ao FSB reportado pelo processador.

Veja bem o problema, para se usar uma DDR 333 o FSB teria de ser colocado a 166.

Para contornar esse problema, os fabricantes de chipset introduziram o recurso de acesso assíncrono à memória. Não sei explicar em detalhes como funciona, mas é como se fosse um divisor de clock para acessar a memória.

As boards que não tem esse recurso, acessam a memória a um fator de 1 para 1 (1:1).

No modo assíncrono, pode-se acessar a 4:3 por exemplo, aproveitando dessa forma a velocidade da DDR 333.

Resumindo: Realmente vai haver ganho se usar PC2700, devido ao acesso assíncrono.

Eu achei que essa board não tinha esse recurso, mas olhei no site da intel e ela é quase topo de linha. Falha minha por não pesquisar esse chipset (845PE).

Restaria saber se o ganho de desempenho justifica a diferênça de preço da PC2700 para PC2100. No caso do P4, acho que vai fazer diferênça.

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  • Membro VIP

Adriano, o bus do P4 não é DDR, é QDR.

Apesar de a eficiência ir diminuindo, o importante é que pelo bus é possível passar até 3.2GB/s (no caso de FSB 100MHz). Como a memória PC2700 só fornece até 2.667GB/s, você não tem saturação da largura de banda de memória, e consegue aproveitar ela ao máximo.

Pelo menos para isso o Sisoft Sandra serve, para mostrar que a largura de banda consegue se aproximar do valor máximo teórico.

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Sledgehammer,

>Adriano, o bus do P4 não é DDR, é QDR.

Concordo, mas como está usando memória DDR, o acesso fica limitado a metade. O bus do P4 suportaria uma vazão maior, mas a DDR funciona em Double e não em Quadruple. Ou seja, sub-utiliza o bus.

>Apesar de a eficiência ir diminuindo, o importante

>é que pelo bus é possível passar até 3.2GB/s

>(no caso de FSB 100MHz).

Esse ponto é interessante, veja bem, só porque podem passar 3.2GB/s pelo bus, não quer dizer que o módulo de memória vai conseguir mandar dados nessa velocidade. Como é o caso da DDR.

>Como a memória

>PC2700 só fornece até 2.667GB/s, você não tem

>saturação da largura de banda de memória, e ]

>consegue aproveitar ela ao máximo.

>Pelo menos para isso o Sisoft Sandra serve,

>para mostrar que a largura de banda consegue

>se aproximar do valor máximo teórico.

Concordo. Usando acesso "assincrono" à memória, o P4 consegue usar quase toda a largura de banda da DDR 333.

Digo "quase toda", porque o fato de ter um dividor de clock, reduz ligeiramente a velocidade.

Mas se for para acessar a memória de modo "síncrono" (1:1), não adianta nada ter DDR 333 do que DDR 266. O único ganho seria poder fazer ajustes mais agressivos de CAS.

Se o FSB ficar em 100, com acesso "síncrono", não faz diferênça nem entre DDR333 e DDR200.

Se eu estiver errado, destaque o que está errado e me explique. Por favor é claro.  :)

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  • Membro VIP

Caro adriano, acho que você não está entendendo que são DOIS barramentos. Um não tem nada a ver com o outro (não importa que um é DDR e outro QDR). Importa que o chipset garanta a boa comunicação entre os dois, e que o PSB tenha largura de banda maior ou igual ao da memória.

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Sledgehammer,

>Caro adriano, acho que você não está entendendo

>que são DOIS barramentos.

Entendo sim, quase todos os componentes do PC, conversam entre sí através de barramentos.

A diferênça de velocidade entre os barramentos é resolvida, na maioria das vezes através de divisores de frequência.

>Um não tem nada a

>ver com o outro (não importa que um é DDR e

>outro QDR).

Claro que um tem tudo a ver com o outro. Vamos imaginar um "tubo" de 1 polegada (de largura) para receber os dados (bus do P4) e um "tubo" de 1/2 polegada para fornecer os dados (memória DDR). Não adianta o "tubo" do P4 aguentar uma grande vazão, o "tubo" da memória não consegue preencher totalmente o "tubo" do P4 (sub-utilização).

>Importa que o chipset garanta a boa

>comunicação entre os dois, e que o PSB tenha

>largura de banda maior ou igual ao da memória.

Concordo. É o caso descrito acima. O PSB tem largura de banda maior, mas a memória não consegue usar tudo, pois a lagura de banda dela é menor.

Vou tentar resumir a questão, que eu acho, você não está entendendo. Até a pouco tempo atrás, os chipsets somente faziam acesso "síncrono" à memória. Pois bem, nesse cenário, a DDR 333 não seria aproveitada pelo processador, a menos que se colocasse o FSB em 166. Os novos chipsets, introduziram dividores de frequência para acessar a memória de forma "assíncrona", contornando esse problema.

Reforçando o que você escreveu anteriormente, esses divisores servem para ajustar a velocidade do bus do P4 com a velocidade da memória.

Vou dar outro exemplo, eu já tive no passado um 386 de 33Mhz. Esse processador poderia acessar o barramento PCI de forma síncrona. Mas quando a velocidade foi aumentando, foi necessário criar divisores de frequência para ajustar as velocidades. O mesmo está ocorrendo agora com a memória.

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Regismeller,

>então a ddr333 é melhor?

No caso dessa sua board, sim. Ela já é preparada para usar a DDR 333 e você terá ganho com isso. Se fosse eu, compraria.

Eu estava discutindo com o Sledge, que por engano eu pensei que você estava fazendo um upgrade em uma placa-mãe antiga, que usava acesso síncrono de memória. Nesse caso não faria diferênça DDR 266 e DDR 333. Mas essa board que você mencionou tem acesso assíncrono, pode pegar a DDR 333 que vai ser melhor.

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  • Membro VIP
Postado Originalmente por adriano.bh@21 Fev. 2003,11:17

Claro que um tem tudo a ver com o outro. Vamos imaginar um "tubo" de 1 polegada (de largura) para receber os dados (bus do P4) e um "tubo" de 1/2 polegada para fornecer os dados (memória DDR). Não adianta o "tubo" do P4 aguentar uma grande vazão, o "tubo" da memória não consegue preencher totalmente o "tubo" do P4 (sub-utilização).

Pronto, você fez uma analogia que você vai entender.

O importante é que o tubo font de dados é MENOR que o tubom por onde irão os dados. você não ira estrangular os dados, por isso que disse que não importa se é DDR ou QDR.

E mesmo em casos onde há estrangulamento (no chipsets de Athlon onde a memória roda a "333MHz" e o barramento "266MHz"), existe um ganho se o chipset é bem otimizado (caso dos da Via).

você não percebeu que é subaproveitamento do largura de banda do FSB e não da memória. A memória é totalmente aproveitada. O ganho por usar FSB 133MHz será mínimo. Só não é porque você aumentou o clock do processador.

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Sledgehammer,

>O importante é que o tubo font de dados é

>MENOR que o tubom por onde irão os dados.

>você não ira estrangular os dados, por isso que

>disse que não importa se é DDR ou QDR.

>E mesmo em casos onde há estrangulamento

>(no chipsets de Athlon onde a memória roda

>a "333MHz" e o barramento "266MHz"), existe

>um ganho se o chipset é bem otimizado (caso

>dos da Via).

Nós estamos falando a mesma coisa. Você repetiu exatamente o meu exemplo do tubo.

>você não percebeu que é subaproveitamento do

>largura de banda do FSB e não da memória.  

Percebí sim, foi exatamente o que eu disse no exemplo do tubo. Nós estamos concordando, até aqui.

>A memória é totalmente aproveitada. O ganho por

>usar FSB 133MHz será mínimo. Só não é porque

>você aumentou o clock do processador.

Aqui nós discordamos. Vai ocorrer um ganho significativo, por causa das latências de acesso aos dados da memória.

Veja bem, entre a requisição de um dado da memória e a vinda do dado, ocorrem latências. Como você sabe, o dado requisitado não vem no mesmo ciclo, pode demorar por exemplo 6 ciclos de clock do processador, para chegar um dado (simplificando as coisas). Se a memória trabalha em 133 pode chegar em 5 ciclos (simplificando), portanto mais rápido.

Os P4 são particularmente sensíveis a essas latências, pois tem clock maior. Enquanto o Athlon espera 4 ciclos, o P4 espera 5 ciclos, pois tem clock maior (estou chutando os números, só para simplificar).

Porque você acha que as memórias 133 tem tempo de acesso menores que as 100? Se fosse seguir o seu raciocínio, as DDR 200, 266 e 333 poderiam ter o mesmo tempo de acesso (6 ns por exemplo).

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Conselho. você tem um, então faço um teste de memória.

Não o PCMark2002 que depende do cache, que irá aumentar com o clock, mas talvez o Sandra (com SSE,MMX desabilitados) ou um chamado cachemem (tem que rodar em DOS).

Ai você poderá ver a real melhora.

Um site ai lembro ter comparado com as Rambus PC800. Diferença bem pequena.

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Sledgehammer,

>Conselho. você tem um, então faço um teste de

>memória. Não o PCMark2002 que depende do cache,

>que irá aumentar com o clock, mas talvez o Sandra

>(com SSE,MMX desabilitados) ou um chamado

>cachemem (tem que rodar em DOS).

>Ai você poderá ver a real melhora.

>Um site ai lembro ter comparado com as Rambus

>PC800. Diferença bem pequena.

Vamos encerrar essa discussão. Foi muito instrutiva (para mim). Eu acho a diferênça significativa, mas é claro que o aumento de clock é ainda mais significativo.

Quando estava para pazer upgrade da minha máquina, pesei os prós e contras de comprar um Athlon e um P4, e cheguei a conclusão que o melhor custo benefício seria o P4, pois poderia fazer um over moleza nele, sem comprometer a temperatura e a tensão. Fazer um over no Athlon, não ia ficar na segurança que eu gosto e ia dar muito mais trabalho.

Com o over, o custo x benefício do P4 ficou muito melhor, a meu ver.

Quanto ao teste. Quando tiver tempo vou fazê-lo e te mando os resultados.

Muito obrigado pelo excelente nível do debate.  :)

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