Ir ao conteúdo
  • Cadastre-se

Certificação CDH - fase 2 - delineação do projeto


Posts recomendados

Achei muito interessante esta iniciativa. Mas quando li a notícia pela primeira vez no boletim do Clube do Hardware, imaginei que fosse uma certificação para produtos de informática em geral... Os produtos testados pelo site. Hardware, software e outros... Uma espécie de selo de aprovação "Clube do Hardware". Poder-se-ia até criar um logotipo... Só, neste caso, em minha opinião, não se pode envolver dinheiro na questão...

 

Fica aqui a sugestão...

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Membro VIP

Achei muito interessante esta iniciativa. Mas quando li a notícia pela primeira vez no boletim do Clube do Hardware, imaginei que fosse uma certificação para produtos de informática em geral... Os produtos testados pelo site. Hardware, software e outros... Uma espécie de selo de aprovação "Clube do Hardware". Poder-se-ia até criar um logotipo... Só, neste caso, em minha opinião, não se pode envolver dinheiro na questão...

 

Fica aqui a sugestão...

 

Isso já existe: trata-se do selo "produto recomendado"...

  • Curtir 2
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Membro VIP

Acho interessante a ideia de se criar uma certificação.

 

Mas o que me preocupa quanto ao sistema de provas online é como garantir a identidade do candidato que está fazendo a prova, e se ele está fazendo só e sem acesso a material de estudo. Não vejo como sustentar a credibilidade do teste sem a aplicação de uma prova presencial, em ambiente monitorado e fiscalizado.

 

Já o certificado emitido, poderia ser eletrônico. Mas poderia haver a opção de se receber um  certificado impresso, mediante pagamento de uma taxa. Devem haver meios para que qualquer pessoa seja capaz de verificar a validade e a autenticidade do certificado.

  • Curtir 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Administrador
  • O certificado será emitido eletronicamente:
  • Não sei se faria sentido, acho que os mais interessados são os que precisam de um papel anexado ao curriculo na hora de procurar emprego. Entregar papel pelo correio é barato.

 

O custo de emissão do certificado não é apenas o custo do correio. Tem-se o custo de um funcionário emitindo, envelopando e levando até os correios, além do custo de gráfica para fazer um certificado em papel couchê colorido (não é barato). Para imprimir em papel normal o usuário pode ele mesmo imprimir. O certificado seria enviado automaticamente por email ao profissional, em formato PDF, e o profissional imprime se ele quiser.

Mas o que me preocupa quanto ao sistema de provas online é como garantir a identidade do candidato que está fazendo a prova, e se ele está fazendo só e sem acesso a material de estudo. Não vejo como sustentar a credibilidade do teste sem a aplicação de uma prova presencial, em ambiente monitorado e fiscalizado.

 

Essa é a escolha que precisamos fazer: prova de cerficação presencial, a um custo de aproximadamente R$ 1.000 para o profissional (mais custos de transporte e hospedagem, caso não morem em uma cidade que tenha um local físico para a realização da prova), fora toda uma burocracia e uma trabalheira danada, onde atendemos menos profissionais e só estaríamos disponíveis em uma ou duas cidades no início (você mora em São Paulo, mas imagine a situação dos 90% dos brasileiros que não moram em São Paulo), ou prova online a um custo de aproximadamente R$ 200 para o profissional, com muito menos burocracia e disponível para qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo que tenha internet... (coloquei valores aleatórios só para você entender a diferença entre os pontos de vista)

 

Sendo que outras provas de certificação já são online. Não seríamos os únicos.

 

Como expliquei, haveria algum termo informando que o profissional atesta que é ele quem está fazendo a prova, e caso a gente descubra que houve fraude, a certificação será cancelada e ele será processado ou terá de pagar algum tipo de multa (estou conversando com nossos advogados a respeito da viabilidade dessa ideia).

 

Quanto à sua dúvida sobre o certificado: sim, o site teria uma área para comprovar que uma determinada pessoa é certificada.

Outros dois assuntos que não mencionei antes:

 

simulados

 

O site teria um pequeno simulado para o profissional avaliar o nível e estilo das perguntas.

 

guias de estudo

 

O site teria um guia de estudo sobre o que "cai" na prova. (OBS: guia de estudo = indicação dos livros e artigos que deverão ser lidos).

  • Curtir 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Membro VIP

Acho interessante a ideia de se criar uma certificação.

 

Mas o que me preocupa quanto ao sistema de provas online é como garantir a identidade do candidato que está fazendo a prova, e se ele está fazendo só e sem acesso a material de estudo. Não vejo como sustentar a credibilidade do teste sem a aplicação de uma prova presencial, em ambiente monitorado e fiscalizado.

 

Já o certificado emitido, poderia ser eletrônico. Mas poderia haver a opção de se receber um  certificado impresso, mediante pagamento de uma taxa. Devem haver meios para que qualquer pessoa seja capaz de verificar a validade e a autenticidade do certificado.

 

Webcam pode-se fazer obrigatório. Também precisará de alguém pra cuidar desse tipo de segurança.

É só uma sugestão.

 

 

 

Essa é a escolha que precisamos fazer: prova de cerficação presencial, a um custo de aproximadamente R$ 1.000 para o profissional (mais custos de transporte e hospedagem, caso não morem em uma cidade que tenha um local físico para a realização da prova), fora toda uma burocracia e uma trabalheira danada, onde atendemos menos profissionais e só estaríamos disponíveis em uma ou duas cidades no início (você mora em São Paulo, mas imagine a situação dos 90% dos brasileiros que não moram em São Paulo), ou prova online a um custo de aproximadamente R$ 200 para o profissional, com muito menos burocracia e disponível para qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo que tenha internet... (coloquei valores aleatórios só para você entender a diferença entre os pontos de vista)

 

Sendo que outras provas de certificação já são online. Não seríamos os únicos.

 

Como expliquei, haveria algum termo informando que o profissional atesta que é ele quem está fazendo a prova, e caso a gente descubra que houve fraude, a certificação será cancelada e ele será processado ou terá de pagar algum tipo de multa (estou conversando com nossos advogados a respeito da viabilidade dessa ideia).

 

Quanto à sua dúvida sobre o certificado: sim, o site teria uma área para comprovar que uma determinada pessoa é certificada.

Outros dois assuntos que não mencionei antes:

 

simulados

 

O site teria um pequeno simulado para o profissional avaliar o nível e estilo das perguntas.

 

guias de estudo

 

O site teria um guia de estudo sobre o que "cai" na prova. (OBS: guia de estudo = indicação dos livros e artigos que deverão ser lidos).

Minha prova na Infnet custou 100 dólares (aprox 175-200 reais na época). Acredito que seja mais para o lado de arrumar instituições parceiras onde o usuário possa realizar a prova.

  • Curtir 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Administrador
  • As provas seriam “online”. O objetivo é baratear o valor o máximo possível. Uma prova em um local físico aumentaria consideravelmente os custos.
  • Prova online não significa baixo custo. Reduz apenas o custo do papel. O que reduz preço é a automatização da correção. Para isso, as questões devem ser de múltipla escolha.

Prova online reduz substancialmente o custo. Pois na prova presencial temos de alugar o local onde a prova será aplicada e pagar funcionários para controle das pessoas e para aplicarem a prova. Mesmo que a gente use uma estrutura terceirizada, teremos de pagar por esta estrutura. Não é só o custo do papel porque na prova presencial ela seria aplicada online (computador) e não em papel, a diferença seria apenas em ter alguem verificando a identidade da pessoa. Fora a questão de precisarmos de locais em todo o Brasil, o que é inviável comercialmente.

 

@Math.Pi

 

O problema, como expliquei acima, é que teríamos de arrumar parceiros nas principais cidades do Brasil e certamente estaríamos excluindo pessoas que morem em locais mais afastados ou menos privilegiados, justamente os locais onde ter uma certificação como a nossa seria o grande diferencial para o profissional.

  • Curtir 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Prezado Gabriel,

 

Conforme sua solicitação, eu não faria a prova. Me formei técnico em eletrônica, equivocadamente, embora goste muito do assunto.

E, devido a problemas de saúde, além de estar muito desatualizado com as novas tecnologias e lançamentos desta área, tem sido muito díficil pra mim memorizar...

As vezes demoro quase duas horas somente pra postar algo simples no meu perfil do facebook... Depois vou lá e corrijo ( Graças ao Zuck por isso ). Seria tão bom se na vida as coisas fossem assim também, né?

 

Mas de qualquer forma acho muito válida esta iniciativa. Será muito bom para  um leigo, ou quase leigo, encontrar um produto, ou mesmo encontrar um técnico com uma certificação com credibilidade.

 

O que tem de picareta no mercado hoje, infelizmente... As vezes te empurrando coisas de que você nem precisa, as vezes te dando sugestões que acabam por atrapalhar tua vida... Enfim... É isso aí... Abraços.

  • Curtir 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Bom dia! Primeiro quero te parabenizar pelo ótimo trabalho, acompanho o seu site e seu trabalho desde o ano de 2003. Digo que muito do que sei hoje aprendi com você, ainda tenho os cds de drivers e manuais de placa-mãe do Clube do Hardware, que foram de muita importância para o meu desenvolvimento profissional. 

 

Possuo algumas certificações da Microsoft e gosto dos moldes dos exames, eu faria a prova do Clube do Hardware com certeza, a marca tem muita credibilidade no mercado de TI. 

 

Acredito que ficaria legal assim:

 

Primeira prova: 40 questões, pontuação mínima 70 pontos. 

Segunda prova: 50 questões, pontuação mínima 70 pontos.

 

Cronômetro geral: 80 minutos para a primeira prova e 120 para a segunda.

 

Os valores são esses mesmos, R$200,00 por prova e R$150,00 para a promoção. Acho que seria legal o profissional que tem um conhecimento mais avançado poder pular direto para a segunda prova.

 

Validade dos exames: 5 anos

 

Nota no certificado: Não sei, acho que só de ter o certificado já conta.

 

Forte abraço!!

 

 

  • Curtir 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Muito legal a iniciativa,

Seria bom se no site tivessemos um simulado, para ajudar nos estudos...

Concordo com seus termos, e valores.

Apóiio a ideia de poder fazer diretamente o certificado mais avançado, pois temos muitos profissionais interessados aqui no forum, e nao faria muito sentido fazer as 2 certificações nesse caso, ja que quem tem conhecimento dos tópicos mais avançados provavelmente terá conhecimento sobre montagem de computadores...

E sim, eu faria a certificação mais avançada.

  • Curtir 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Proporcionar a realização de simulados é uma baita ideia, Gabriel!

 

E a respeito do "prazo de validade" da certificação? Não sei qual é o tempo médio de validade das principais certificações do mercado, mas realmente fiquei em dúvida agora sobre esse quesito.

Se é necessário ou não ter um prazo. Por um lado é óbvio que sim, mas por outro lado já nem sei tanto. Acho que dependeria muito do que a prova abordasse mesmo, se são coisas que mudam com frequência, ou se são bases para se levar "para o resto da vida".

 

Também apóio a possiblidade de fazer direto a segunda prova pelos motivos já explicados.

  • Curtir 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Membro VIP

PS: peço àqueles que postarem suas opiniões que digam também se fariam ou não a prova de certificação e o motivo, acho isso ponto fundamental neste momento.

 

Atendendo a solicitação. Eu não faria, exatamente pela questão das provas. Entendo sua decisão de criar uma avaliação acessível a todos os candidatos, onde quer que estejam. Mas o crítico de uma certificação é a credibilidade, que poderia ficar comprometida pela maneira como são aplicadas as provas.

  • Curtir 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Membro VIP

Gabriel

 

Bem, eu faria sim a certificação. Porém, eu não sei a que ponto você quer "elevá-la".

Pois se você quer que ela tenha tanto prestigio quanto tem um CCNA, ou até mesmo as certificações da MS, hoje em dia, acredito que realizando "a distância", não é o melhor caminho.

 

Digo isso, porque o que mais conta na hora de alguém fazer a certificação, é o quão útil ela é para você daquele ponto em diante, logo... o quão essa certificação vai lhe ajudar a ganhar um aumento, ou a conseguir uma vaga.

 

Então a certificação tem que ter credibilidade. E para ter credibilidade, é essencial que não seja algo "fácil". (que o técnico que formata a 10 reais consiga fazer)

 

É praticamente impossível fazer uma plataforma 100% a prova de plágio ou espertinhos sendo on-line a "a distância". Se você bloquear a tecla print-screen, o marginal vai usar uma camera e tirar foto do monitor. Enfim, sempre vai ter um "jeitinho".

 

Quando fiz minhas certificações da MS, achei o ambiente extraordinário. Aquilo me passou uma sensação de profissionalismo e credibilidade impar. Afinal, você ter que ir a um local, sentar em uma sala sozinho, com 1 pc e 3 câmeras te filmando, isso sim, é a prova de espertinhos. O que da a credibilidade necessária.

 

Então, o que te digo é: Se queres realmente algo que "faça a diferença" em um curriculo, acho que de fato, você terá que fazer presencial. E como isso implica em custos, acredito que inevitavelmente terá que aumentar o valor da "prova".

 

É o que penso.

 

Abraço

  • Curtir 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

2. Quanto ao banco de dados de perguntas, esclareço que seria um banco de dados o maior possível e as "x" perguntas da prova seriam sorteadas aleatoriamente deste banco de dados. Por exemplo, banco de dados com 500 perguntas e são sorteadas 50 perguntas. Logo, cada prova seria diferente. Da mesma forma, o banco de dados estaria em constante revisão, com perguntas que ficaram "velhas" sendo removidas e sendo inseridas perguntas mais "novas".

 

As vezes uma questão antiga pode ser bom manter.

Aqui onde trabalho temos algumas máquinas com windows XP (normal por enquanto) e também temos máquinas com windows 98/2000 (exclusiva de equipamento médico). Se a peço souber mexer é sossegada a manutenção, mas e se a pessoa não souber mexer ? Aí ferrou.

Imagina a pessoa pegar um "certificado de formatação de computadores" sabendo mexer apenas no windows 7 ou superior e ter que mexer em uma máquina com windows 98.

 

Exemplo de captura de tela.

Crio uma VM, instalo algo para capturar o que se passa na VM (camtasia por exemplo), através da VM eu faço a prova.

Ideal é fazer o como o @Math.Pi disse, ao fazer a prova fica-se uma marca d'água grande (se ocultar as questões) que mostre quem está vazando a prova e com isso ele perde a certificação.

Ou... prova presencial mesmo.

 

Fazer a prova eu faria, desde que o acesso a ela fosse simples e um preço que eu considere justo. Para alguns é tranquilo pagar R$ 200 reais, mas para outros pode ser complicado por causa de outras despesas, fora que o preço deve ser algo com pouca variação (nada de custar 50 reais ontem, hoje custar 200 reais e amanhã custar 130 reais). E como é algo que está começando eu sugiro que tenha apenas certificação " Nível I - básico/intermediário/avançado - ano 20xx " custando R$ 100, conforme for crescendo a fama do certificado, a quantidade de pessoas certificadas, aumenta-se o preço e a dificuldade da prova (menor tempo para responder as questões ou aumento da quantidade de questões certas para ser aprovado).

Pegando como exemplo uma prova online eu gostaria de acessar o sistema por qualquer navegador (IE, firefox, chrome, safari, opera, etc), logar na minha conta, NÂO INSTALAR NADA e começar a fazer a prova. Destaquei o NÂO INSTALAR NADA por que acho estupidez ficar instalando trocentas coisas só para fazer 1 coisa.

No nome da certificação  ( Nível x - conhecimento básico/intermediário/avançado - ano 20xx ) o básico seria como acertar entre 70~80%, o intermediário é um acerto de 81 a 90% e o avançado é de 90 até 100%.

Pode-se também colocar um extra como: prova feita pelo sistema online ou prova feita presencialmente. Na prova feita presencialmente grava-se a pessoa e entrega os vídeos para ela destacando essa informação no certificado, assim quem está contratando pode exigir o vídeo para saber como a pessoa se comportou durante a prova ou se ela realmente fez ou se está entregando um certificado original (questões de como fazer e custo é vocês que decidem nesse caso).

  • Curtir 2
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Administrador

@Caldasso obrigado por compartilhar suas experiências. O que você sugere é outro caminho -- mais caro, mais demorado, mais burocrático, mais complicado e de mais longo prazo. É algo para pesarmos os prós e contras de cada opção. Pois o grande "contra" dessa opção é que precisaríamos ter centros credenciados para a aplicação de prova nas principais cidades do Brasil, e regiões onde não exista essa infraestrutura não será atendida. Mas pode ficar sossegado que nossa ideia é fazer algo que justamente separe o profissional certificado do "técnico de 10 real".


@Correr obrigado pelo seu feedback. Realmente você tem razão, melhor manter as questões mais antigas, acho que o importante é o outro lado, alimentarmos o banco de dados sempre para sempre termos peguntas novas no meio.

 

Outra ideia interessante que eu tive em relação à prova em si:

 

As perguntas poderiam ser divididas em categorias e cada categoria ter um percentual fixo de "vai cair". Um exemplo hipotético de uma divisão:

 

20% placas-mãe

20% processadores

15% fontes de alimentação

etc.

 

Assim garantimos que o profissional terá um número "x" (fixo) de perguntas sobre um determinado tema. Para não calhar de, pelo sorteio do sistema, o camarada pegar todas as perguntas sobre um único tema e/ou nenhuma de um tema importante e também, por outro lado, ter certeza que o conhecimento do profissional é o mais amplo possível e não restrito a apenas um único assunto.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Da uma olhada nas regras das certificações da AMBIMA (CPA10, CPA20, etc), tem regras até para o uso do símbolo em cartões de visita, lista de profissionais certificados, e outras coisas úteis pois essa possível certificação. Com certeza vão ter uns sem noção que mesmo com regras vão falar que são "técnicos do CDH", mas é bom proteger o nome com regras claras de uso.

Uma coisa que alguns não entenderam, principalmente no primeiro tópico, foi que uma certificação assim só vale se alguém der valor. Daí vem a importância do CDH pensar pra quem isso estará voltado: será pra empregabilidade em grandes empresas? Ou do pra deixar claro pra um leigo que aquele "técnico" não é um mero formatador de PC? De uma forma ou de outra é necessário marketing voltado para o público que vai fazer a prova, e pro público que vai ver nesse certificado algo que valha algo.

E nunca esquecendo de uma coisa importante, é muito complicado uma certificação de hardware que não envolva software (SO, drivers, etc) e AÍ MORA O PERIGO. Vai cobrar só Windows, desde qual? E Linux?

Sem querer ser pessimista, mas imagino que haja um sério risco de o investimento do CDH não levar a lugar nenhum pois vai ser difícil "vender" um certificado desdes pra uma empresa ou público leigo.

São as opiniões de alguém que nunca trabalhou na área, mas que monta o próprio PC desde o tempo da briga pra liberar memória no DOS pra rodar aquele jogo mais pedacinho.

Ah, discordo totalmente do conteúdo ser exclusivo ao abordado nos livros próprios. O conteúdo é limitado, por mais que os livros sejam bons,e o mundo do hardware é dinâmico demais. Ficaria parecendo uma forma de o CDH ganhar dinheiro nos dois lados enquanto fica um monte de gente pagando por uma certificação que certifica apenas que o caboclo leu um, ou dois livros.

Outra coisa que eu esqueci de falar é que o conteúdo poderia ser distribuído de uma forma a aferir se o cara sabe analisar o que o cliente quer e dar a resposta àquela necessidade. Aferir se o cara sabe a última tecnologia na ponta da língua não adianta nada se o profissional não sabe medir onde o investimento principal do cliente deve ser, ou se o cara não souber debugar um PC que tem um problema de gargalo grave... Casos práticos na prova seriam uma boa.

P.S.: Vi que você pediu pra falar se faria ou não... Bom, não faria a certificação por não trabalhar na área... Mas achei interessante deixar meu pitaco!

  • Curtir 2
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Administrador

@Moccelin

 

Você postou várias coisas importantes, por isso respondo ponto a ponto, pois as minhas respostas esclarecerão dúvidas que eu sei que são de outros usuários também.

 

Da uma olhada nas regras das certificações da AMBIMA (CPA10, CPA20, etc), tem regras até para o uso do símbolo em cartões de visita, lista de profissionais certificados, e outras coisas úteis pois essa possível certificação. Com certeza vão ter uns sem noção que mesmo com regras vão falar que são "técnicos do CDH", mas é bom proteger o nome com regras claras de uso.

Com certeza teremos um "termos de uso", um contrato com valor jurídico que conterá justamente isso que você fala.

Uma coisa que alguns não entenderam, principalmente no primeiro tópico, foi que uma certificação assim só vale se alguém der valor. Daí vem a importância do CDH pensar pra quem isso estará voltado: será pra empregabilidade em grandes empresas? Ou do pra deixar claro pra um leigo que aquele "técnico" não é um mero formatador de PC? De uma forma ou de outra é necessário marketing voltado para o público que vai fazer a prova, e pro público que vai ver nesse certificado algo que valha algo.

Sua colocação é perfeita, e é justamente essa a ideia. Inclusive deixei claro em uma das minhas mensagens que iríamos investir no marketing.

E nunca esquecendo de uma coisa importante, é muito complicado uma certificação de hardware que não envolva software (SO, drivers, etc) e AÍ MORA O PERIGO. Vai cobrar só Windows, desde qual? E Linux?

Não é nossa intenção abordar software de maneira específica, mas não descarto a possibilidade de falarmos de forma mais geral.

Sem querer ser pessimista, mas imagino que haja um sério risco de o investimento do CDH não levar a lugar nenhum pois vai ser difícil "vender" um certificado desdes pra uma empresa ou público leigo.

São as opiniões de alguém que nunca trabalhou na área, mas que monta o próprio PC desde o tempo da briga pra liberar memória no DOS pra rodar aquele jogo mais pedacinho.

Já respondido acima.

Ah, discordo totalmente do conteúdo ser exclusivo ao abordado nos livros próprios. O conteúdo é limitado, por mais que os livros sejam bons,e o mundo do hardware é dinâmico demais. Ficaria parecendo uma forma de o CDH ganhar dinheiro nos dois lados enquanto fica um monte de gente pagando por uma certificação que certifica apenas que o caboclo leu um, ou dois livros.

Talvez eu não tenha sido claro. Haverá um "roteiro de estudos" para cada certificação contendo o conteúdo que será abordado. A leitura do livro é recomendada, mas não obrigatória. Além do livro, haverá indicação de quais artigos deverão ser lidos para assuntos posteriores à publicação do livro. Dessa forma, não há com o que se preocupar neste sentido.

Outra coisa que eu esqueci de falar é que o conteúdo poderia ser distribuído de uma forma a aferir se o cara sabe analisar o que o cliente quer e dar a resposta àquela necessidade. Aferir se o cara sabe a última tecnologia na ponta da língua não adianta nada se o profissional não sabe medir onde o investimento principal do cliente deve ser, ou se o cara não souber debugar um PC que tem um problema de gargalo grave... Casos práticos na prova seriam uma boa.

A sua ideia é boa, mas talvez para outra certificação. Estamos focando no momento em certificações de conhecimentos de hardware e não em certificações de manutenção de computadores.

P.S.: Vi que você pediu pra falar se faria ou não... Bom, não faria a certificação por não trabalhar na área... Mas achei interessante deixar meu pitaco!

Agradecemos suas opiniões.

@Phoenyx

 

Temos receio de fornecer dados confidenciais a terceiros, além disso, se terceirizarmos isso, nada impede que haja emissão de certificados falsos.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • 3 meses depois...

Dae Gabriel, como nada o projeto?

 

Apesar do tópico estar parado há algum tempo, gostaria de contribuir com algumas sugestões:

Acredito que seja melhor ter uma nomenclatura de diferencie as certificações, ao invés de Hardware I e II, talvez algo como Hardware (Montagem de PCS e conhecimentos dos componentes) e Arquitetura de Computadores ou Hardware (Que abordará questões mais aprofundadas sobre o funcionamento do hardware, como pipelines e arquitetura de processadores, paralelismo, endereçamento de memória, e etc..) que obviamente, requerirá um estudo mais aprofundado sobre o tema, porém que certifique que o profissonal é "bom", que se dedica ao tema e sabe muito além de montar um PC.

 

E além dessas, ter certificações como, CDH DBA, Network, Server, etc, também com diferentes níveis de aprofundamento, por exemplo, CDH Network Adminitrator...

 

E formar parcerias com organizações como a SBC para difusão dessas certificações, para que assim elas tenham maior reconhecimento e aceitamento.

 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Administrador

Oi @SelenrodRS

 

Estou ainda aguardando um parecer da advogada que eu contratei para me dar uma consultoria no assunto, não quero mexer nesse projeto enquanto não tiver um parecer legal que não teremos qualquer tipo de problema e que atendemos a legislação em vigor. Ela está "cavando" tudo quanto é lei, portaria, instrução normativa, etc. para ter certeza que podemos tocar o projeto adiante sem haja qualquer impedimento legal nem que no futuro ninguém nos crie problemas.

 

Obrigado pelas sugestões.

 

Abraços,

Gabriel.

  • Curtir 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • 2 anos depois...

Li os 2 posts e achei a ideia muito boa! Uma pena não ter visto há mais tempo, pois parece que o projeto está parado nessa etapa.

Vou dar minha opinião em todos os pontos levantados pelo @Gabriel Torres, baseado em certificações que já fiz (da EXIN e Microsoft) e várias outras que conheço o funcionamento (como ITIL, Security+, MCSO, Cobit, etc.).

 

Citação

Começaríamos com duas certificações, Hardware I (montagem de micros -- livro "Montagem") e Hardware II (conhecimentos mais aprofundados -- livro "Hardware")

Acho válido usar um livro como conteúdo da prova. Mas poderiam ser sugeridos outros materiais auxiliares.
Iniciar com poucas opções de certificação também é uma boa ideia, mas talvez o ideal seja começar apenas com um nível para iniciante. Dessa forma, poderia ter uma outra certificação, de redes por exemplo. Com essa prova inicial consolidada e alguns profissionais certificados, o CDH passaria a oferecer a certificação avançada.

 

Citação

As provas seriam “online”. O objetivo é baratear o valor o máximo possível. Uma prova em um local físico aumentaria consideravelmente os custos.

De acordo. Quem sabe em um 2º momento, tendo sucesso, poderia fazer parceria com um centro de testes.

 

Citação

Qual o valor por prova? (estamos trabalhando inicialmente com o valor de R$ 200 por certificação e possivelmente um valor promocional de R$ 150 nos primeiros meses, para promovê-la)

Acho que o valor está razoável. R$150 para iniciante, online. A avançada poderia ser R$250.

 

Citação

Quantas questões por prova?

50 questões é um bom número. A avançada poderia ser 70.

 

Citação

Qual é a “média” para “passar”?

70% ou 75%, em qualquer nível.

80%, como alguns sugeriram, é muita exigência, não importa o nível de dificuldade. Poucas certificações no mercado chegam a esse nível de cobrança.

 

Citação

Cronômetro geral e por questão? Quanto tempo?

Cronômetro geral. O total vai depender muito da objetividade das questões e número de alternativas, mas deve ser entre 1h e 2h.

 

Citação

Nota será impressa no certificado?

Não. A nota deve ser informada primeiramente em um documento simples, que pode conter a média por assunto, e a certificação deve ser gerada depois, sem informações de nota ou tempo da prova. Apenas a data e horário de realização deve ser informada na certificação.

 

Citação

Para provas de nível II, o profissional teria de fazer a prova de nível I ou poderia fazer direto a prova de nível II?

Se seguir com a ideia que sugeri, inicialmente só haveria a prova de nível I, então alguns profissionais acabariam fazendo a mesma. Porém não acho que deva ser requisito para a avançada. Pode ser uma sugestão, mas não um requisito.
Tendo 3 níveis, aí a nível II deveria ser requisito do nível III.

 

Citação

O valor da certificação nível II seria o mesmo da certificação nível I?

A avançada poderia ser um pouco mais cara. Só acho que deve ser mantida a média para aprovação.

 

Citação

A certificação teria validade? Esta é uma questão interessante, pois o mercado de hardware muda com frequencia. Um conhecimento de 10 anos atrás, se o profissional não se mantiver atualizado, pode não se aplicar muito bem hoje. Sugestões?

Essa é uma questão complicada, a mais difícil de definir aqui, na minha opinião. Certificações sem validade são muito atrativas e isso é bom para o certificador e para o crescimento daquela certificação. Por outro lado, há o fator da obsolescência do conteúdo. Sugiro que, caso opte por colocar validade, seja um período mais extenso que o praticado no mercado. No mínimo 5 anos. Obs: Lembre-se que há a data da realização da prova na certificação.
Outro ponto, a re-certificação pode ser atestada sem um exame, com comprovação de experiência, ou com uma prova mais enxuta e mais barata.

 

Citação

O certificado será emitido eletronicamente: o profissional recebe pelo email imediatamente ao ser aprovado. Não emitiremos certificado de papel pelo correio para mantermos os nossos custos e os valores os mais baixos possíveis (obs: várias certificações profissionais já fazem desta forma)

Ok!

 

Citação

Algum diferencial se o profissional gabaritar a prova

Não. A certificação é igual para todos que foram aprovados.

 

Citação

Sistema de pesquisa no site para verificar se um profissional é realmente certificado

Sim. Deve ter uma opção de pesquisar pelo número gerado do certificado, ou número+data, nunca pelo nome.

 

Citação

Banco de dados público de profissionais certificados (por motivos de privacidade, o profissional na hora da inscrição opta por ter ou não seu nome divulgado no site)

Sem a nota, contendo no máximo o mês/ano, e com confirmação do profissional, acho válido.

 

Citação

Algum tipo de cadastro para listar as empresas que têm em seu quadro profissionais certificados

Acho complicado. O que existe geralmente é lista de empresas certificadas, que não é o caso.

 

Citação

Parcerias com cursos para pacotes (o alvo aqui são cursos menos conhecidos), isto é, para oferecer aos alunos a prova de certificação como parte do curso. Vantagem para o curso: seria divulgado no site e teria uma certificação mais reconhecida. Vantagem para o aluno: teria uma certificação mais reconhecida a um custo menor (pois o preço seria embutido no preço do curso, saindo mais barato do que fazer a certificação avulsamente). Vantagem para o CDH: venderíamos um pacote de “x” certificações de uma tacada só (apesar do menor custo; no volume vale a pena), além de nos ajudar na própria divulgação da certificação. Vantagem indireta para o GT: potencial para cursos adotarem os seus livros.

Isso já acontece com outras certificações. Parcerias com cursos são válidas.

 

Citação

Pacotes promocionais certificações + livros

Voucher com 1 ano de validade + livro por preço promocional? Acho válido.

 

Citação

Gastos com divulgação para tornar a certificação mais conhecida no mercado e “aceita”.

Divulgar é sempre bom, mas cabe a você avaliar o retorno sobre o investimento.

 

Att,

  • Curtir 1
  • Obrigado 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Administrador

@Breaker Agradeço enormemente por seus comentários tão detalhados. No momento, o que eu decidi fazer foi converter primeiro todos os meus livros em cursos online. Depois deste trabalho de conversão e com os cursos todos disponíveis, poderemos retomar esta ideia, pois teremos disponível os cursos contendo o conteúdo completo para o pessoal estudar e passar na prova de certificação. Obviamente os cursos não serão obrigatórios, isto é, alguém que já trabalha no mercado e/ou já leu livros ou estudou através de outros materiais, poderá faz a prova de certificação sem problemas, já que a ideia é justamente esta, dar um certificado para aqueles que estudaram por conta própria.

 

Abraços!

  • Curtir 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Crie uma conta ou entre para comentar

Você precisa ser um usuário para fazer um comentário

Criar uma conta

Crie uma nova conta em nossa comunidade. É fácil!

Crie uma nova conta

Entrar

Já tem uma conta? Faça o login.

Entrar agora

Sobre o Clube do Hardware

No ar desde 1996, o Clube do Hardware é uma das maiores, mais antigas e mais respeitadas comunidades sobre tecnologia do Brasil. Leia mais

Direitos autorais

Não permitimos a cópia ou reprodução do conteúdo do nosso site, fórum, newsletters e redes sociais, mesmo citando-se a fonte. Leia mais

×
×
  • Criar novo...