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Ubuntu de pendrive executa Ubuntu de Virtualbox


alexandre.mbm

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Meu irmão cedeu o notebook antigo dele para eu usar. Como trazia um Windows 7 Home Premium devidamente licenciado OEM, eu não quis alterar. O disco rígido estava quase lotado e não era interessante movimentar um reparticionamento apertado. Solução: usar um Ubuntu customizado, minimalista, numa Virtualbox.

 

O tempo passou...

 

O espaço ocupado em disco só aumentava. E na última semana o Windows Update estava enchendo o saco, solicitando reboots toda hora. Ontem eu adiei reboot talvez por mais de 8 horas. Até que surgiu um intervalo. Era "atualização crítica", pra variar. Porém, o negócio parecia não ter fim. Aliás, parecia quebrado mesmo! Não saia do canto. Eu já suspeitava que o Panda Antivírus, ao lado do Avira Antivir, estava bloqueando aquelas alterações. Não tinha como saber. Não estava dentro da conta. Estava numa interminável sessão "Configurando o Windows... não desligue o computador". Faltou a paciência! Ou eu não sei se esgotou a razoabilidade das coisas estarem normais. O que eu sei é que me deu um surto "demência corajosa": eu puxei o cabo da tomada!

 

Como era de se esperar... mais nunca o sistema foi o mesmo. Quebrou feio! Não teve "reparo do sistema" ou "ponto de restauração" que desce jeito.

 

Mas dessa vez a estupidez deu oportunidade a ares mais saudáveis.

 

Como o disco rígido tem muito arquivo, e eu não quero instalar Ubuntu mais uma vez dentre tantas, eu resolvi ir limpando o C:\ com deleções seletivas, até restar apenas arquivos pessoais. Depois eu vou redimensionar aquela partição NTFS e, ao lado, criar partições para Linux. Experimentarei o Arch Linux. Antes, preciso dar um estudada.

 

Enquanto eu não mexo o Arch Linux com segurança, coloquei o Ubuntu 14.04.2 num pendrive, com capacidade de escrita. Só não* pode atualizar o kernel, mas eu pude instalar ferramentas, pacotes de idiomas, e o próprio Virtualbox. Tudo persiste de boot para outro!

 

* Travei os pacotes do kernel assim:

sudo apt-mark hold linux-headers-3.16.0-30sudo apt-mark hold linux-headers-3.16.0-30-genericsudo apt-mark hold linux-image-3.16.0-30-genericsudo apt-mark hold linux-image-extra-3.16.0-30-generic

Veio uma grande descoberta:

 

No Ubuntu do pendrive, eu instalei o Virtualbox, e dele eu inicio aquele Ubuntu que eu já usava antes. O notebook está sem sistema operacional em HD, mas a partir de um Ubuntu (atualizado e em português) de pendrive eu uso um segundo Ubuntu COMPLETO em Virtualbox, que aliás eu já tinha configurado há meses.

 

E algo muito curioso, aliás, o mais interessante:

 

Nesse caso, o Virtualbox talvez esteja mais rápido do que o próprio sistema do pendrive! Pois o sistema virtualizado está sendo lido diretamente do HD. O necessário para a parte de execução do pendrive meio que fica todo parado em memória RAM.
 
Só não vou ficar assim por muito tempo porque sei que o sistema no pendrive é "frágil". Na verdade, trata-se de um cartão SD. Esses dispositivos podem começar a falhar de uma hora para outra.

 

Por enquanto eu vou trabalhando com o Ubuntu que eu já tinha configurado (lembrem-se: Virtualbox que eu usava de dentro do Windows), e nas horas vagas eu vou configurando um Arch Linux numa nova partição do notebook, sem necessidade de CD ou DVD. De dentro do pendrive mesmo eu faço isso, já que tenho acesso total ao HD e posso fazer um bootstrapping manual com archlinux-bootstrap.

Em Windows, essas possibilidades simplesmente NÃO EXISTEM!

 

Depois de um pane irreversível de sistema operacional, eu nunca voltei à completa operação de maneira tão simples, prática e "inteira e gradual".

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  • Membro VIP

@alexandre.mbm algo interessante tu podes experimentar usando uma opção específica, para que o pendrive grave a imagem completa na ram. Eu não consigo lembrar dessa opção, mas também acelera bastante.

 

Uma coisa que sempre fiz no ubuntu, e parecido faço no arch, é instalar o aptoncd para gravar uma ISO (em disco mesmo) com as atualizações. Se der pau na máquina, posso reinstalar sem precisar aguardar horas e horas baixando atualizações

 

no arch eu copio o /var/cache/pacman/pkg para um pendrive ou outro dispositivo, depois copio de volta. Baixar 1Gb as vezes não é mole não

 

Na verdade, o pen para o pc não é tão rápido porque ele tem de "descompactar" o que está no pendrive, na memória, e mostrar-lhe... e no virtualbox está descompactado.

 

Tu podes instalar os adicionais para convidado, ainda, compartilhar uma pasta, e as atualizações que tu tens nessa VM portar, depois, para o físico (um copia-cola)

 

Eu sempre formato o linux em ext3/ext4 para poder acessar via windows, com o EXT2FS. Assim eu tenho uma dupla forma de resgate (win/linux)  porque uso windows para jogar, e declarar IR, e arch linux para sistema base

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É verdade, aos poucos eu percebi que a lentidão do pendrive dá-se devido a compactação. Por outro lado, carregar tudo em RAM provavelmente não melhorará as coisas, porque são apenas 3 GB para dividir com o sistema em Virtualbox.

 

Eu usava o APTonCD mas nunca me foi útil. Quando ia precisar, tudo já estava velho e desinteressante. Compreendo que ter repositório offline dá muita segurança para faltas de Internet. Só que não tenho espaço para tanto arquivo; se não, eu quereria mesmo era um mirror de APT. Acontece que sempre tem uma coisinha fora dos repositórios, o que é mais um desestímulo para se ocupar tanto espaço num uso doméstico.

 

Se fosse de execução rápida, simplesmente guardar uma ou duas appliances favoritas, de Virtualbox, seria o ideal.

 

Não quero mais negócio com Windows! Estava me sentido no dever de aproveitar a licença OEM do "notebook que é do meu irmão". O que tem acontecido nos últimos dois dias está sendo um exorcismo. Só estou lamentando perder a oportunidade de continuar a usar o software da multifuncional Epson, para reconhecimento ótico de caracteres e impressão de fotos. São muito aperfeiçoados (práticos), se comparados com as alternativas que terei em GNU/Linux.

 

Se eu fosse ficar satisfeito com o Ubuntu já configurado em Virtualbox, colocá-lo-ia no metal. Mas não o quero. Prefiro ir para o Arch Linux. Vou instalando-o devagarzinho, entre uma tarefa e outra, a partir do Ubuntu em pendrive.

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Ela o que?

 

Update 1:

 

Ah, você está falando do pendrive?

 

Update 2:

 

Eu preciso admitir que o ambiente virtualizado a partir de pendrive logo fica muito mais lento. Com um processador que é apenas um Core 2 Duo, tarefas como compilações tornam-se impraticáveis em dentro de um time de produção. Sendo assim, agora a pouco eu decidi que vou logo empurrar o Ubuntu virtualizado para o metal. Eu preciso de agilidade, tenho de cumprir um prazo, e estou angustiado porque vou viajar no meio tempo. O Arch fica pra depois, bem depois... O tempo estava apertado mas optei pelo desconhecido e não me arrependi. Estou usando Arch Linux. Muito rápido! Muito enxuto! Muito redondo! Muito simples!

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Há o Manjaro que é baseado em Arch só que possui a instalação facilitada. Eu até usaria, mas ele vem com o FlashPlayer por padrão, e quem cuida da privacidade online sabe que não se deve usar essa ferramenta. Há a opção NETINSTALL que é SUPER FÁCIL, mas tive problemas em encriptar o disco com umas oções customizadas. Se você quiser instalar o Manjaro minimal e sem flash e criptografando com AES, pode baixar o dvd net install dele.

 

Com o que você tem problemas no Arch? A instalação não deve demorar mais que 10 minutos :P Posso te passar uma lista com todos os comandos que eu uso e uma breve explicação de cada um (porque mais importante que decorar é ENTENDER o que cada comando faz e porquê usá-los). Depois de instalado o Arch é extremamente mais fácil de manter do que qualquer distro Debian ou da familia Debian. Só uma vez por ano talvez você tenha que intervir, mas os desenvolvedores do Arch sempre dão um passo-a-passo de como fazer.

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  • Membro VIP

O único problema que eu pensava ter com o Arch era eu não conhecê-lo. Hoje, talvez seja existir algo confuso com o ponteiro do mouse. Nada mais. O Arch Linux tem se mostrado merecedor da grande boa fama que carrega. Mas eu vou começar a usá-lo mesmo só a partir de agora. Passei uma semana fora. Havia deixado tudo configurado.

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