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Parametro para projetos de amplificadores de som


Vicente Cesar

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Ola pessoa, eu projetei uma amplificador de som com meu professor e agora que resolvi fazer um sozinho, percebi que não aprendi tudo. O que eu quero saber é o ponto de partida.
Primeira duvida. Qual a diferença entre auto-falantes de 4 e 8 ohms (E outros se tiver, porém só ouvi falar desses dois) ?
Segunda. O que interfere no projeto do circuito usar um alto-falante de 4 ou de 8 ohms ? O que devo considerar para projetar amplificadores para cada um deles ?

Terceira. Levando em conta que tenho um anto falante de 8 ohms e 8.5 watts, quais as características devem ter meu amplificador para o "máximo aproveitamento do alto-falante" (Volume máximo suportado) ?

A parte dos cálculos ja compreendi, mas quero saber mais sobre por onde começar. Obrigado a todos.

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Ola pessoa, eu projetei uma amplificador de som com meu professor e agora que resolvi fazer um sozinho, percebi que não aprendi tudo. O que eu quero saber é o ponto de partida.

Primeira duvida. Qual a diferença entre auto-falantes de 4 e 8 ohms (E outros se tiver, porém só ouvi falar desses dois) ?

Segunda. O que interfere no projeto do circuito usar um alto-falante de 4 ou de 8 ohms ? O que devo considerar para projetar amplificadores para cada um deles ?

Terceira. Levando em conta que tenho um anto falante de 8 ohms e 8.5 watts, quais as características devem ter meu amplificador para o "máximo aproveitamento do alto-falante" (Volume máximo suportado) ?

A parte dos cálculos ja compreendi, mas quero saber mais sobre por onde começar. Obrigado a todos.

Geralmente os amplificadores automotivos operam em 2 Ohms (existem amplificadores que operam em outras impedâncias diferentes), pois a maioria dois auto falantes (automotivo) é de 4 Ohms, então ligando dois falantes de 4 Ohms em paralelo sem tem 2 Ohms o que ''casaria'' com o modulo, eles também tem uma fonte integrado onde ele entra os 12V da bateria e sai uma fonte simétrica, acho que primeiramente deve escolher o que vai ser ligado nesse amplificador, para assim determinar a impedância de saída dele e também quantos rms ele tem que mandar.

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@Vicente Cesar,

A diferença, além da óbvia impedância, é o fato de se exigir um fio mais grosso para o enrolamento da bobina, pois para uma mesma potência , a corrente sobre o falante de 4 ohms é o dobro da do falante de 8 ohms.

E também havia uma grande discussão, nos anos 70, sobre a diferença de funcionamento físico originado por uma corrente maior, em detrimento da capacidade maior de absorver uma sobreexcitação na entrada, mas isso não deu em nada, e hoje em dia nem se fala mais disso.

Para a sua segunda pergunta, a diferença principal entre usar 4 ou 8 ohms é a necessidade de se alimentar com uma tensão maior quando se usa um falante de 8 ohms, o que exige uma fonte com tensão aproximadamente 50% maior do que a que seria necessária para um falante de 4 ohms ( claro, considerando a mesma potência RMS nos dois casos ).

Para a terceira, aí a coisa fica interessante :

Seu alto- falante espera receber 8,5 Watts no máximo. Mas essa especificação deveria ser acompanhada de mais informações, por exemplo qual a frequência do sinal aplicado. Mas ignorando isto, pode-se pensar da seguinte maneira : voce deve montar um amplificador que consiga forneçer os 8,5 Watts com distorção máxima de 0,1% com uma carga de 8 ohms !!!!!

Na prática, significa que seu amplificador poderá entregar até uns 11 watts com uma distorção de 10% ou mais, que nesse caso poderia destruir seu alto-falante !

Porisso que sempre se usa alto-falantes com capacidade mínima de 50% mais potência do que o seu amplificador pode entregar, para evitar a queima do alto-falante em situações adversas, como sobreexcitação ou volume excessivo.

Veja bem que isso é uma "contradição" à sua pergunta, pois fazer um amplificador que possa aproveitar totalmente a capacidade de potência do altofalante na prática pode destruí-lo fácilmente.

Paulo

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Na verdade o mais inteligente é que o amplificador tenha o DOBRO da potencia do alto falante! Hehehe

numa musica, seu amplificador de 17W nao daria nem 6Wrms no falante de 8.5W...

Mas se nego botar onda quadrada você tera 34W, eai torra!

então e so uma questao de saber dimencionar, então se recomenda que o amp tenha o dobro da potencia do falante!

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@mroberto98,

 

Depende muito do trecho da música !

 

Pelo que vejo se o alto-falante dele queimar, voce irá dar um novo ???????? kkkkk

 

Eu tinha um belo par de woofers Selenium de 15" 100 W RMS  , e um amplificador PRO-2000 MKII, saída de 90 W RMS sobre 4 ohms a 0,15% de distorção, e com os capacitores da fonte dobrados; eles conviveram bem por alguns anos, até o dia em que comprei um cd-player e coloquei uma música do Genesis, do disco Selling England by the Pound, que tem um baita grave de uns três segundos de frequência bem baixa, tipo uns 40 - 50 Hertz. Claro que tive de modificar um pouco o amplificador para que pudesse deixar passar um pouco mais de graves sem atenuação assim que comprei o toca-CD. Usei um volume alto, igual ao que eu escutava essa música quando tocava o disco de vinil.

 

Em menos de um segundo desse grave os alto-falantes simplesmente estragaram, começou a arranhar que nem doido, e tive de trocar eles por outros. Pensei o que que tinha de errado, se o alto-falante era mais potente do que o amplificador, e eu já tinha escutado essa música muitas vezes em alto volume direto do vinil....

 

Peguei uma carga resistiva, um wattimetro, coloquei a mesma música , o botão de volume aonde eu me lembrava, e toquei. Quando chegou no mesmo grave, a potência passou de 140 W Rms !!!!!!  Milagre ? Não... burrice minha ! Fui olhar o osciloscópio :

 

O amplificador dava 90 W RMS com 0,15% , mas no volume que eu estava usando , o grave simplesmente distorceu, clipando a forma de onda, e entregou bem mais potência do que eu imaginava ser possível, e a mecânica do alto-falante não aguentou.

Um CD possui uma faixa dinâmica bem maior do que um toca-discos, e isso eu ainda não tinha pensado nos efeitos....

 

Lembro aqui novamente a todos : uma senóide quando clipa mais de 20 graus já tem uma potência bem maior do que a nominal.

 

Não é uma questão de inteligência e sim de prevencão. Aliás, é o mesmo tipo de pensamento de se projetar um elevador, embora esteja escrito que suporta 650 Kgr, ele é feito para aguentar 1950 Kgr.

 

Engenheiros sempre pensam em NÃO DEIXAR UM PROBLEMA acontecer. Ou alguém vai pagar por isso, como eu mesmo paguei tendo de comprar dois novos alto-falantes que custaram quase o mesmo  que o amplificador...

 

Melhor prevenir do que remediar. Porisso prefiro ensinar a teoria correta. Se depois quiserem inventar moda, eu fiz a minha parte !

 

Paulo

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@aphawk O que você acha destes altos falantes que vem escrito que são de 500 watts, de 1500 watts, até de 2000 watts?

Eu não acredito muito nisso.

 

Penso o seguinte:

Apesar do alto-falante ser um motor elétrico, sua bobina tem elevada resistência ôhmica e pouca indutância. Tanto é que um alto falante é especificado pela resistência ôhmica em DC. Penso que ao aplicar potência, uns 90% é perdido na resistência ôhmica na forma de calor.

 

Daí eu costumo comparar estes alto-falantes com eletrodomésticos que utilizam resistores para aquecimento: 

Se você pôr 300 watts, o alto-falante vai esquentar o imã de forma semelhante a uma banda de chapa de sanduicheira de pão (Sem o termostato). Cada Chapa daquela possui 350 watts.

Se colocar 1200 watts no alto-falante, o imã do alto-falante vai esquentar semelhantemente a um ferro de passar roupas sem o termo tasto. 

 

Detalhe: Se você retirar o termostato do ferro de passa roupas, ele vai esquentar até derreter aquele metal da chapa.

 

 

Me explica esta mágica dos altos falantes.

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Mas ai e outra questao! Aphawk..

Meu som por exemplo, um philips FWM589, de 400W rms, 200W por canal..

Possui subwoofer de apenas 100W rms (200W musical)...

Outra coisa:

Veja esse manual e se quiser pode ver de todos os falantes da selenium, no manual ta bem claro:

"O amplificador deve ser capaz de fornecer o dobro da potencia RMS do alto falante...."

http://www.jblselenium.com.br/marcas/upload/babeb3b9fe836ca8f445f8372374289a.pdf

E mais, engenheiros e professores Da studio R dizendo a mesma coisa:

http://www.studior.com.br/especial.html

Ja coloquei uma senoide de uns 20hz no meu philips, em 5seg ja subiu chiro de queimado do falante...

Entretanto tenho ele a anos, e na musica nunca aconteceu nada! Hehe

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@albert_emule,

Nem me lembre disso... Eu tive o prazer de ver E escutar um woofer Gauss, de bobina trefilada e altíssimo rendimento, ou seja, com a mesma potência aplicada ele produzia um som 4 vezes mais alto que os outros comuns.... E olha, era um cavalo de 15 polegadas, pesava bastante e custava na época cerca de US$ 1000 , e mesmo assim era especificado para 150 Watts Rms !!!!

Hoje existe uma total enganação, não se respeitam normas, e o que vale é produzir alto-falantes baratos para se vender bastante. Ou seja, cada vez mais o tal PMPO ( Potência Medida Para Otários ) se aplica na nossa indústria e comércio....

O que é um alto-falante ????

Nada mais é do que um TRANSDUTOR, que converte a potência recebida em pressão acústica . E , como todo transdutor, tem a sua eficiência na transformação.

O que temos de observar é o RENDIMENTO, isto é, a pressão acústica medida em Decibél (SPL) para cada Watt Aplicado !

Um alto falante vagabo tem um rendimento em torno de 85 dB/w , e um excelente alto-falante top de linha pode chegar a 95 dB/w.

Ou seja, são 10 dB de volume de diferença; imaginando que cada 3 dB temos o dobro de volume, podemos extrapolar que se usarmos um alto falante comum de 85 dB/w ligado num amplificador de 100 W RMS, teremos o mesmo nível de volume sonoro usando um alto falante de 95 dB/w ligado a um amplificador de 10 W RMs !!!!!!

O seu exemplo do resistor vem bem a calhar. Ambos os alto falantes, se ligados a amplificadores de 100 W, irão consumir a mesma potência; mas se medir a temperatura nos alto falantes, vai perceber que o de 95 dB/w aqueçe MENOS, pois ele consegue converter mais energia em som, por ter um maior rendimento na transformação !

Hoje, ninguém se preocupa com a curva de rendimento de um alto-falante. Todos querem um que aguente mais watts, que seja maior, e quase sempre compra o modelo mais barato deles.

Respondendo à sua pergunta final, é mesmo uma mágica, pois funciona iludindo o comprador, que quase sempre é leigo, ou ainda pior, se julga um cara conheçedor de som, tipo que faz questão de orientar os outros como se fosse um grande perito !

É só ir na Santa Ifigênia, e vai encontrar lá CENTENAS desses "mágicos" .

O certo seria procurar um excelente alto-falante de alto rendimento, e em funcão deste, dimensionar o amplificador.

E pode apostar que teria um som de qualidade muito maior.

Resumindo, hoje em dia, nosso mercado de som é algo preparado para pegar indivíduos que se acham "sábios" em som, que compram sempre gato por lebre e ainda ficam contentes.....

@mroberto98,

E de quem você acha que a Selenium e a Studio R e tantas outras que existem por aí copiaram isso que repetem feito papagaios mas SEM espeçificar as condições reais de onde elas podem ser aplicadas ?????? E ainda pior, a norma não fala watts RMS, e sim IEC Power, que é muito diferente !

Existe um estudo da IEC, sobre a adequação de alto falantes para os amplificadores; nele, se determina que existe um procedimento onde se aplica um sinal padrão IEC ( que é uma gama de frequências com determinadas amplitudes feito para simular um determinado tipo de música ) .

Só que a norma deixa muito claro que os resultados só se aplicam em amplificadores que tenham limitador de picos !

Aonde a Selenium fala isso ???? Ou a Studio R ??? Ou voce é um felizardo que tem um amplificador com isto ?

No site da JBL existe um comentário meio sem profundidade, mas no site da Harman-Crown existe um bem mais detalhado, que eu tenho o maior prazer de compartilhar com todos aqui no Fórum, pois em poucas linhas ensina mais que muitos cursos e sites que temos aqui no Brasil :

http://www.crownaudio.com/how_much_power.htm

Ainda assim, deixo bem claro que esses grandes fabricantes utilizam essas normas em seus próprios produtos, pois eles tem o controle total de headroom de seus amplificadores, bem como distorção harmônica, e assim dá para recomendar potencias até mesmo iguais aos alto falantes para ter uma garantia em todos os tipos de música, como verá nesta leitura da Crown.

Agora, querer que um amplificador simples, montado por alguém que está iniciando no ramo, tenha Headroom, limitador de picos e distorção baixa, acho que voce está apostando demais na sua sorte !

Cada um sabe onde lhe dói.... Eu escuto músicas com graves bem poderosos, e que por vezes duram vários segundos, já queimei dois woofers Selenium dos bons, prefiro não arriscar.

Mas se quiser acreditar nos Engenheiros e Professores ( ! ) da Studio R e semelhantes, em detrimento de Engenheiros da Gauss, da JBL, da BOSE, da CROWN, da IEC, vai fundo meu amigo !!!!

Paulo

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...se julga um cara conheçedor de som, tipo que faz questão de orientar os outros como se fosse um grande perito !

É só ir na Santa Ifigênia, e vai encontrar lá CENTENAS desses "mágicos" .

....

Resumindo, hoje em dia, nosso mercado de som é algo preparado para pegar indivíduos que se acham "sábios" em som, que compram sempre gato por lebre e ainda ficam contentes.....

Paulo

 

O que vou dizer não acrescentará nada ao tópico, mas ficará como protesto.

 

Com a melhora da tecnologia no Brasil nos anos 70 e 80 víamos as propagandas dizendo: "alta fidelidade" "melhor qualidade de audio" "audio estereofônico"

Essas foram melhoras significativas.

 

Nos anos 90 com a melhora da economia e a popularização do módulos amplificadores para carros, a qualidade de áudio melhorou muito em geral.

Ainda presavam pelo balanceamento de médios graves e agudos.

 

Nos anos 2000 já era só BUM! BUM! BUM!... era o grave que mandava.

Se você tinha um carro que tinha um grave que quebrasse os vidros do carro e disparava alarmes, esse era o melhor Som, mesmo que não se entendesse a letra da música, ninguém mais ligava para qualidade.

 

Agora é só agudo!

Os carros de hoje parecem que tem 10 mil gatos sendo esmagados dentro porta malas. É uma gritaria só, um Subwoofer de 50" e 10 drivers agudos, mais nada.

 

Você ouve esses carros a 2KM de distância, mas só ouve gritaria, ninguém liga mais para qualidade do áudio.

Isso sem falar das "músicas" que tocam, se é que podem ser chamadas de musicas... mas deixa isso pra lá.

 

Fica meu protesto!

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@mroberto98,

Heheh calma.... Cada tipo de música tem um tipo de mistura de frequências e de amplitudes. Existem músicas com um valor médio de sinal muito baixo, e nesse caso realmente pode-se usar amplificadores com o dobro da potencia dos alto-falantes. Repare que logo no início do meu post eu disse que depende do trecho da música !

Mas existem algumas músicas que possuem um nivel médio muito alto, e neste caso a própria Crown recomenda usar de mesma potência.

Em casos de fontes de sinal de grande dinâmica, como nos Cds, voce vai encontrar várias passagens com niveis muito acima do recomendado, o que vai ocasionar uma grande distorção na saída, com um aumento considerável da potencia final. Que foi o meu caso !

Justamente para resolver esse problema é que os melhores amplificadores possuem um bom headroom de reserva, para garantir que não haja distorção no sinal. Mas esse headroom não vale para baixas frequências pois elas exigem demais da fonte de alimentação.

Para evitar isto que eu recomendo para um leigo montar um amplificador que não possa danificar o alto falante, porisso que eu digo a metade da potência.

Paulo

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Pensando no que o @aphawk disse referente a potência do alto falante, é verdade. O alto falante tem mesmo que ser da mesma potência do amplificador. Por segurança. Ou então um dia o falante queima com uma musica não muito comum.  

 

Ou então o amplificador tem que ser dotado de proteções.


@aphawk Qual seria a eficiência elétrica de um alto-falante? Quantos % ele transforma em energia acústica e quantos % se perde em calor? 

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Bom, se você recomenda para um leigo usar metade, para poupar mais, tudo bem...

Mas acontece é que em tudo estão usando falantes de potencia menores que o amp!

Veja o caso dos mini systens, duvido que uma bobina daquela aguentaria 500.. 1000W rms! Hehhe

Isso é o que eu observo.

A teoria eu sei pela metade, sobre a musica:

Um grave da musica nao tem a amplitude total da tensão maxima, nustamente porque tem outras frequencias misturada,, voz.. Som de guitarra e tal... Pois se nao distorceria! (Por isso que falantes queimam com som distorcido!) Mas mesmo assim se tiver uma passagem so de graves na musica, isso e coisa que se dure so por alguns instantes...

Bom há dois pontos de vista:

Ou você usa o a mesma potencia, e nunca vai aproveitar todo o alto falante, vai perder em spl!

Ou usa um amp com o dobro de potencia, aprovitaria bem mais o alto falante mas se você colocar num amp ruim que distorca exageradamente, vai queimar!

Agora o normal é usarem amps com ate 2x a potencia rms do falante, sistemas PAs usam assim, sistemas domesticos (mini system) usam assim... As fabricantes de falantes profissional recomendam assim... Enfim... Nunca vi nada pegando fogo! Kkkk

Mas e bom o novato por um alto falante com o dobro da potencia rms do amp... Vai que ele coloca ate um sinal quadrado que extrai 2x mais potencia que um sinal senoidal né... Ou coloca a saida em curto com +B ou -B... Nunca se sabe...

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Veja o caso dos mini systens, duvido que uma bobina daquela aguentaria 500.. 1000W rms! Hehhe

 

 

Bobo é quem acredita que esses mini system entregam isso. Nunca, jamais, never. Só olhar a potência elétrica dos mesmos. 

 

Mini system de 500w e consumindo 75w da tomada... sei.. huuum hun....

 

Eu sempre imaginei que o alto falante deveria ser mais potente que o amplificador. Algo como: O falante suporta 100W e o amp entrega 50W. Dessa forma, o falante está protegido pois o amp não conseguiria estragá-lo.

 

Sobre volume e qualidade, prefiro qualidade. Prefito mil vezes investir em um conjunto de marca renomada que entrega 1/3 de potência de uma marca qualquer que só sabe fazer barulho e não possui fidelidade alguma.

 

Falou

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Bobo é quem acredita que esses mini system entregam isso. Nunca, jamais, never. Só olhar a potência elétrica dos mesmos.

Mini system de 500w e consumindo 75w da tomada... sei.. huuum hun....

Eu sempre imaginei que o alto falante deveria ser mais potente que o amplificador. Algo como: O falante suporta 100W e o amp entrega 50W. Dessa forma, o falante está protegido pois o amp não conseguiria estragá-lo.

Sobre volume e qualidade, prefiro qualidade. Prefito mil vezes investir em um conjunto de marca renomada que entrega 1/3 de potência de uma marca qualquer que só sabe fazer barulho e não possui fidelidade alguma.

Falou

Antes fosse né? Kkkkkkkkkkkkk

Infelizmente devido aos fatores, a comecar da lei que seria crime um aparelho especificado como tendo 1000W RMS e nao possuir isso né? Se fosse 1000W PMPO ai sabemos que e mentira mesmo, mas se o fabricante destacou "RMS" ai nao tem jeito, ou cumpre ou vai pra cadeia! Kkkkk

então eu respondo, "BOBO é quem compara potencia RMS do amplificador com a potencia de Consumo (watts Hora)

Alias, o consumo de energia no periodo de 1hr ser bem menor, ta bem ligado ao fato de que a musica nao extrai nem 50% da potencia do amp!

Pra eu falar isso aqui, eu botei o meu som no fogo!

Modelo philips FWM 589,

Potencia: 400W rms,

Consumo ativo: 120W (aii sera que então so teria uns.... 50Wrms por canal?) hehehe

Submeti a testes:

https://onedrive.live.com/?cid=149d1ca36af6ca11&id=149D1CA36AF6CA11%21890&v=3&ithint=photo,jpg&authkey=!AJXYDYt1h7pXX8I

https://onedrive.live.com/redir?resid=149D1CA36AF6CA11!889&authkey=!AJx48XtF1x8VvI0&v=3&ithint=photo%2cjpg

Como pode um aparelho de apenas 120W de consumo possuir modulos amplificadores alimentados com mais de 70V simetrico, amplificando uma senoide para 70V de amplitude na saida? hehehe

Pelo jeito deu bem mais de 200W por canal.. Uns 250W? Hehe

Estava com carga em um so canal, com os dois canais juntos, a tensão da fonte cai, no final tm sim 400w rms total!

Vou falar uma coisa, o mu modelo deve ter sido premiado kkkkk

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@MatheusLPS Por incrível que pareça este dele entrega até mais do que o prometido. 

 

Mas o problema são os alto-falantes. Como o Paulo já disse, ele testou um de boa marca que entregava 3 vezes mais potência de áudio recebendo o mesmo sinal de um destes alto-falantes do mercado. 


@Vicente Cesar Você pode decidir usar alto-falantes com a mesma potência do amplificador, por segurança, ou então fazer como os fabricantes fazem: Usam alto-falantes com potência 50% menor do que o amplificador. 


Reproduzindo um artigo:

 

 

Por que o amp tem que ter o dobro da potência do falante? E o que é o tão falado headroom?

 

Afinal de contas: por que o dobro da potência?

Percebendo a grande confusão que ainda se faz quando o assunto é headroom (relação de dimensionamento/sobra de potência entre falantes e amps), criamos este documento a fim de esclarecer ao máximo o assunto em um nível mais técnico e didático.
A explicação para a pergunta é bem simples, na verdade. O problema todo está no modo com o qual amps e falantes são especificados em potência. As normas não são exatamente compatíveis.
Amplificadores são especificados com sinal senoidal, enquanto que falantes são especificados com ruido rosa. A potência com ruído rosa é bem diferente da potência com sinal senoidal.
- Qual a diferença do sinal senoidal, do ruido rosa para o amp? O sinal senoidal consegue extrair cerca de 4 vezes mais potência do amplificador do que o ruido rosa. Já onda quadrada extrai até 8 vezes mais potência do mesmo amp.!
Um amp. que fornece 2.000 watts RMS com sinal senoidal, dará somente cerca de 500 watts RMS com ruído rosa e cerca de 4.000 watts RMS com onda quadrada.

- E qual a diferença entre os sinais para um falante? Para o falante, não faz diferença! Se ele aguenta 500 watts RMS com ruido rosa, aguentará também somente 500 watts de sinal senoidal ou de onda quadrada.

Agora fica fácil entender: Quando o amp. é especificado como tendo 500 watts RMS, quer dizer que ele dá 500 watts RMS com sinal senoidal, que com ruido rosa ele dará apenas 125 watts e que com onda quadrada ele dará 1.000 watts.
Se ligarmos um amp de 500 watts em num falante especificado em 500 watts RMS também, ele será adequado quando tivermos uma senoide, fraco quando tivermos ruido rosa e queimará o falante com onda quadrada. - Então tá resolvido? Não! Porque no uso prático, não teremos nem somente ruído rosa, nem sinal senoidal nem onda quadrada. Teremos sim uma mistura de tudo isso, que é o que chamamos de música, e é por isso que processadores são tão importantes, pois eles automaticamente (quando bem ajustados) trabalham o sinal musical de modo que os falantes não sejam nem subutilizados e nem sobrecarregados ou destruídos.

- Mas como então saber qual a potência de amplificador adequada a potência do falante, já que os sinais se misturam? Não existe uma fórmula exata.
Existem inúmeras diferenças de amplitude entre os diversos tipos de música, mas todas elas se parecem mais com o ruído rosa do que com uma senoide ou onda quadrada. E se a música se parece com o ruído rosa, quer dizer que com música aquele amplificador que dá 500 watts RMS senoidal, só dará cerca de 125 watts, como vimos.
- Então, resolvido: se é pra tocar música com falantes de 500 watts RMS, o amp. tem que ter 2.000 watts RMS, certo? Errado! Errado porque se aparecer qualquer onda quadrada ou senoide no meio da música (e isso pode ser traduzido em microfonias, microfones caindo no chão, transientes, scratches, saturação de equalização no mixer, etc, etc, etc.) aquele amp. que só daria supostos 500 watts com música poderá mandar por instantes até 4.000 watts para o falante de 500... já viu o estrago, né?

Música eletrônica geralmente se aproxima muito mais de senóides do que o Jazz, por exemplo. Sendo assim, podemos dizer que elas tendem a tirar mais potência média do amplificador do que o Jazz. Chamamos essas diferenças de "fator de crista" da música. O Jazz, portanto tem fator de crista alto, enquanto música eletrônica tem fator de crista baixo. Quanto menor o fator de crista da música, maior será a potência média extraida do amplificador e menos potente o amplificador terá de ser para conseguir queimar os falantes.
Logo, amplificadores que possuam quatro vezes a potência dos falantes podem ser realmente um exagero em alguns casos, mas pelo menos o dobro é sempre indicado, lembrando sempre do mais importante de tudo: USAR UM PROCESSADOR ADEQUADO E BEM AJUSTADO!
Utilizar processadores mal ajustados é o mesmo que jogar dinheiro no lixo. Mas ajustar corretamente processadores não é tarefa tão simples. Por isso existem tabelas prontas com instruções e ajustes diferentes para cada tipo de processador, cada tipo de amplificador e cada tipo de falante.

Exemplos deste tipo de tabela podem ser vistos no link: www.studior.com.br/dspoint.htm
Se você tem um bom processador e ajustá-lo corretamente, você pode trabalhar com quanta sobra de potência achar melhor. O dobro de potência de sobra é indicado. Mais do que o quádruplo já pode ser considerado um exagero.

A fim de ajudar neste assunto tão polêmico, tentamos simplificar ao máximo as explicações aqui, mas o assunto todo é amplamente esclarecido em trabalho publicado na AES disponível no link: www.studior.com.br/aes2000.pdf

IMPORTANTE: Se você não possui condições de investir em amplificadores com o dobro ou mais da potência de seus falantes e nem em processadores adequados, escolha então amplificadores com no mínimo a mesma potência dos falantes e com limitadores de potência e distorção embutidos. Eles não aproveitarão a absoluta capacidade de seus falantes, mas tirarão o máximo possível sem destruí-los. De forma segura e suficientemente eficiente para muitos casos. E compre falantes menos potentes da próxima vez, assim você não gasta dinheiro a toa.
No caso de maiores dúvidas, estamos à disposição.

Um forte abraço a todos!

Fonte:
Studio R, fabricante de amplificadores profissionais.
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@albert_emule,

Agora haja assunto nesse seu ultimo post.... Kkkkk

Primeiro, sobre a eficiência de um alto-falante :

Os melhores que eu ví quase chegavam a 1 % !!!!!!!!!!!!!!

Leia este artigo que é muito instrutivo :

http://www.sengpielaudio.com/calculator-efficiency.htm

Agora, sobre o último post seu :

Reparem uma coisa nesse artigo da Studio R : parece que é normal encontrar amplificadores com limitadores de potência e de distorção ! Será mesmo ? Alguém aqui tem um ??

E se voce realmente tiver um, mas não possuir um processador de áudio, então ele recomenda usar amplificador com a mesma potência do alto-falante !

Mas o dia a dia, principalmente de hobbystas, são amplificadores comuns, sem os limitadores de potência ou limitadores de distorção, e AINDA MAIS, sem nenhum "processador de áudio profissional" !

Para esse caso nem podemos usar amplificadores da mesma potência, eles tem de ser menos potentes sob o risco de se danificar os alto-falantes !

E embora eu mesmo tenha falado sobre headroom, o que significa na prática ?

Significa que estamos usando um amplificador que pode entregar mais potência sem distorçer, mas por um pequeno intervalo de tempo para não danificar os alto-falantes.

Muita gente acha que é headroom quando usa um amplificador com vapacidade de 100 W mas usa do em baixo volume para obter, por exemplo, 50 W. Mas isto é bem diferente, pois nesse caso o amplificador consegue entregar os 100 W durante TODO O TEMPO , o que pode danificar os alto-falantes...

Uma coisa é o ambiente de som profissional, onde não faltam recursos como dinheiro e conhecimento técnico; outra coisa é o nosso ambiente de hobbystas. Temos de tentar fazer com que nossos leitores não saiam prejudicados por nossas postagens, não é ?

@mroberto98, tava com saudades de nossos debates !

Não concordo com sua afirmação sobre BOBO kkkkkk , pois os leigos não tem culpa disso. Literalmente voce está certo, mas acho melhor mostrar os motivos pelos quais discordo em modos gerais...

Quando um fabricante mostra no manual apenas o consumo de potência em modo ativo, ele quer dizer que é o mínimo, apenas pelo fato de o aparelho estar ligado. Neste caso, sim, concordo com sua afirmação, pois comparar alhos com bugalhos é coisa de bobo mesmo !

Isto é muito diferente de Consumo Máximo de Potência, que no seu caso o fabricante convenientemente omitiu kkkkk .

O que tem de se comparar é a potência alegada em função do Fusível do aparelho !

Infelizmente isto quase todos os fabricantes comuns estão omitindo por motivos comerciais, pois eles realmente podem ser processados por falsa informação. Aliás, para isto que inventaram o PMPO, que é algo que não se pode medir fácilemente e pode sempre ser algo entre 5 e 20 vezes a potência RMS !

E crime ainda maior é quando falam em Watts e não especificam nada sobre o tipo desses Watts milagrosos.

Um fusível de 10 A em 110V deixa bem claro que a potência máxima que pode ser fornecida ao amplificador não passa de 1100 W RMS.

Claro que se voce apenas ligar o amplificador em baixo volume, não vai passar de 100 W de consumo sob nenhuma hipótese.

Querer insistir em potência musical, potência PMPO, potência de pico, tudo são maneiras inventadas para se fugir da realidade crua e indisfarçável da potência RMS, e todas estas foram inventadas por motivos comerciais. Dito isto, continuo :

Pegue uma música pesada, com graves bem profundos, e em vários momentos seu amplificador no volume total vai consumir perto dos 1100 W da rede elétrica. Mas quanto dessa potência ele estará entregando aos alto-falantes ?

Se voce ainda insiste que entrega MAIS do que os 1100 W RMS, deveria usar uma camisa de força ( kkkk ) pois inventou um dos milagres mais procurados de todos os tempos : uma máquina que gera mais energia do que consome ! E isto, como todos devem saber, é impossível pelas leis da natureza.

Agora, continuando, temos outros problemas, como o tipo do amplificador. Se ele for do tipo linear, sem nenhum chaveamento, então possui um rendimento baixo, o que faz com que uma boa parte dessa energia consumida se transforme em calor. Vamos supor um rendimento de 60%, dificilmente obterá mais do que 600 W RMS nos alto-falantes.

Já se o amplificador for do tipo chaveado, pode ter um alto rendimento, por exemplo 90%, e nesse caso teremos quase 1000 W RMS nos alto-falantes.

A ÚNICA MANEIRA que um leigo tem de ter uma ideia de um amplificador no ato da compra é observar o fusível, pois indica o limite máximo real em RMS.

No seu caso que você comentou acima, voce disse consumo, certo ?

Experimente uma coisa e voce vai se assustar : coloque um Wattímetro RMS ligado na entrada de força de seu amplificador, abra o volume o quanto quiser, e veja o pico que voce conseguiu.

Divida esse pico por 110v e terá a corrente, e se abrir seu aparelho vai verificar que o fusível é pouco maior do que isto.

O fabricante de seu aparelho espertamente ocultou o valor do fusível no manual, justamente para poder iludir o comprador ao mostrar o consumo em modo ativo ( simplesmente ligado, sem tocar musica em alto volume ).

Infelizmente no Brasil sempre seremos enganados por esses espertinhos... Quer mais um exemplo ?

Repare no manual desse seu aparelho... Onde está especificada a potência, tem uma observação mais abaixo dizendo como ela foi medida :

Impedância de saída 6 ohms ( !!!! ) e distorção de 10% !!!

E no mesmo lugar, o manual deixa claro que só se pode ligar impedâncias iguais ou acima a 8 ohms !!!

Neste caso, com 8 ohms, qual seria a potência ? Com certeza abaixo de 170 W Rms.

voce mediu mais de 250 W Rms porque estava com apenas um canal com carga ! Quando colocar os dois, a fonte vai derrubar e vai cair para os níveis do manual.

Paulo

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Primeira coisa, nao é um aparelho brasileiro então se você diz que tem enganacao, deve ser com o mundo inteiro kkk

Tem coisas que nao concordo, os 120w é consumo da rede com o aparelho em modo ativo por 1hora!

Esse consumo de 120W obviament nao foi medido com o amplificador tocando uma snoide continua, porque obviamente um usuario domestico nao vai volocar uma snoide la né? Kkkkk

Os 120W é a media de consumo do aparelho em um periodo de tempo, com ele num regime real que o usuaria o colocaria, uma musica por exemplo...

O consumo dele sem musica e em espera é de uns 25W maximo!

É ai que entra o negocio de que musica nao extrai nem 50% da potencia rms do amp...

O que eu quis dizer e que é bobo quem compara essas duas medicoes, porque nao tem nada a ver uma vom a outra e você mesmo disse isso na sua postagem, então é contradicao! Kkkkkkk

também nunca disse que há milagres nas leis da fisica, se eu submeti uma senoidno meu, tirando 400W rms, obviamente o consumo foi la pra uns 450W ou mais!

Sobre PMPO, isso nao existe mais! Todos os aparelhos domesticos estão vindo especificado como RMS, pode ter a PMPO mas é a parte! Eu nem comentei sobre a pmpo porque os valores declarados no manual sao em RMS, o que nesse caso se fosse mentira eu ja taria mais feliz em ter a oportunidade de meter processo!

então tecnicamente nao tem nada de falso na declaracao da potencia rms, é so um problrma de interpretacao!

Sobre a nota da studio R,

Ela mesma disse que um sinal quadrado extrai o dobro da potencia de um senoidal, e um ruido rosa apenas 1/4 da potencia da senoidal... Ela explica que uma musica contem mistura dos 3, então estipula que a potencia do falante deve ser 1/2 da potencia em senoidal, rms do amp...

Agora sobre o amplificador... você tem ai um amplificador com alimentacao de 100V simetrico, tecnicamente pode ter 625Wrms em senoidal! 1250W em onda quadrada, e ainda 156W no ruido rosa, se apricar a explicacao da studio R aqui (nesse mero amp sem nenhum limitador), você deria então usar falantes de 312W...

Ue, um processador ajudaria tanto? Um processador nao pode fazer nada se vier uma onda parecida com uma quadrada, se ele fazer alguma coisa vai descaracterizar o audio!

E nao é porque surgiu em um momento uma onda parecida com quadrada é que vai queimar o falante!

Aqui nos systens, nao sei se é todos, mas pelo menos no meu, nao tem nada disso!

Pode ter 10% de distorcao que nao há protecao, e mesmo assim o alto falante possui metade da potencia rms!

Isso é o que é usado no mundo real! Nos sistemas PAs.. Nos systens domesticos...

Mas se você tem motivos de aconselhar ele a pegar um falante mais forte, motivos devido ele correr risco de queimar por ser iniciante, e nao querer que ele passe por problemas.. Enfim, é um motivo e eu apoio!

Mas saiba que nego vir aqui e ler isso tem que saber como é usado na vida real, desde as empresas de som profissional ate sons de pequeno porte como os mini systens...

E se você me garante que suas musicas tem tanto, mas tanto grave, ou seja, tem mais de 50% de graves tocando COM A MAXIMA AMPLITUDE DO AMPLIFICADOR (consequentemente dando toda a potencia rms), como disse por mais de 50% da musica, eu vou desconfiar que é um sinal bem distorcido, alias que musica possui 50% de graves com a maxima amplitude do amp, isso alem de nao sobrar espaco para o resto da gama de frequencias, é equivalente a musica de 4min ter 2min so de senoide pura e continua! Kkkkk

Sinceramente eu nunca vi um audio assim, mas se as suas musicas sao assim, ai ja é um ponto fora da curva, tem que usar falantes mais potentes mesmo hehehe

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@mroberto98,

Reparou que os produtos que a Philips vende aqui não são comercializados em outro lugar ?

Procure em outros países e se achar baixe o manual. Vai ter uma boa surpresa kkkkkk

Só como observação achei exatamente esse seu amplificador na Inglaterra, que é um fato raro. No manual de lá, diz que a potência PMPO é de 400 Watts , e não de 6500 watts como diz no manual daqui !

Sobre o consumo ativo, chamar isso de consumo médio seria bem mais correto, não é ? Afinal em uso normal, tem tanta variação nas músicas que realmente devem baixar bem a média de potência consumida. Mas isto de modo nenhum significa que dentro do aparelho o fusível de corrente na entrada seja de 1,5 A , concorda ? Então, volto a insistir : cadê o valor do fusível de entrada, que aliás é obrigatório existir no aparelho para que seja substituído pelo proprietário em caso de queima, isso segundo as normas da ABNT !

Mas como aqui funciona na base do "Manda quem pode e obedeçe quem tem juízo" os grandes fabricantes fazem o que querem para vender, e todos ficam quietinhos, nenhum deles entrega o outro e todos continuam na boa...

Porquê omitem o valor do fusível desse aparelho ? Porque ele mostra de maneira clara qual a potência máxima consumida na rede, e portanto indica a potência real máxima caso o aparelho tivesse rendimento de 100% !

Antigamente, voce pegava um power, olhava atrás e pronto, tinha um baita dum fusível, e a gente logo imaginava a potência real.

Ainda hoje voce encontra um monte de aparelhos anunciados, onde consta potências absurdas tipo 2000W RMS ( MUTEK da Sony, eu tenho um na sala ), onde tem um amplificador principal para 5 canais, e duas caixas subwoofer ativo com 200 W RMS cada uma.

Fazendo as contas, o amplificador principal tem de dar então 1600 W Rms, certo ? Só que na entrada dele existe um fusível de 6 A !!!!

Aí eu me irritei e comprei um Onkio e coloquei no meu quarto, e que tem no manual potencia bem menor, mas o som é mais alto, claro e com graves mais vivos que o Mutek.... Nem precisei medir nada pois a diferença de performance mostrava o quanto fui enganado.

Roberto, a potência RMS é a real, e quer dizer que um amplificador consegue entregar essa potência de modo contínuo, durante todo o tempo. Se voce colocar um wattímetro e medir a potência na caixa acústica, vai chegar num valor muito próximo.

Qualquer outra tentativa de esconder isso tem de ser interpretada como enganação !

Agora, sobre o Philips, tem sim algo errado no manual, pois a potência é especificada sobre 6 ohms, mas voce não pode usar caixas de 6 ohms e sim apenas de 8 ohms ou maior !

Como já disse acima, somos todos enganados por esses fabricantes espertinhos.

P.S. - Ví agora que voce complementou bastante seu post anterior, então vou comentar sobre isso aqui embaixo.

Concordo com o que disse sobre o processador de áudio, milagre com som de entrada já distorçido ele não faz, mas deve fazer alguma coisa kkkkk vou ver se compro um prá ver se muda alguma coisa !

Nunca ví um amplificador de uso normal que tenha limitadores... Seja microsystem ou o que for, até hoje não ví. Claro que devem existir alguns que custam muito caro e que tenham isso, mas é uma outra história.

Não que eu escute só músicas com muito graves, mas alguns conjuntos antigos costumavam utilizar algumas passagens onde tem um grave bem forte, que entra em um volume acima do que já está tocando, e claro que nesses casos não tem o que fazer.

Exemplo disso : Genesis, Focus, Triumvirat, e até mesmo o conhecidíssimo Pink Floyd.

Mas o do disco que mencionei do Genesis é o que mais treme a casa aqui, e foi o queimador dos dois Seleniuns.....

Imagine uma música que tem na entrada volume mèdio de 300 mV e quando entra esse grave chega a 700 mV, nem preciso continuar né ?

O problema com os falantes grandes são os graves, pois a mecânica não suporta grandes variações de amplitude do cone. Para resolver isso é que inventaram os sub-woofers, que não existiam naquela época...

Para terminar sobre o Philips, teste ele com os dois canais com carga para tirar a dúvida.... Ah, e o fusível de entrada dele segundo o esquema é de 8 A na versão 110V, o que me indica que ele consegue sim fornecer os 2 x 200 W Rms, ainda mais sendo classe D.

Sobre o seu exemplo da Sony....

É uma baita sacanagem adulterar manual. E ainda maior usar um monte de amplificadores individuais e na propaganda alegar que tem a soma de todos eles !

Eu mesmo passei por isso quando montei um sistema de três amplificadores e um filtro de frequências na entrada, em termos de volume tinha o mesmo nível de quando usava um só amplificador, mas realmente o som tinha uma qualidade maior quando chegava nos limites, pois a distorção quase sempre ocorria primeiro nos graves e acabava prejudicando todos os sons, mas quando separei, apenas os graves começavam a distorçer mas os médios e agudos continuavam limpos.

Mas não obtive mais volume de som de jeito nenhum !

Paulo

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Na verdade o modulo amplificador nem e de 200W rms, e sim 250W, tenho os esquemas!

Entretanto, sendo 6 ou 8ohms, atinge os 400W, como pude testar e ver a forma de onda no scope!

Alias, aqui que você viu no manual, 6ohms 10% THD, isso é apenas uma condicao do teste deles ou sla... O que importa é que o produto final tenha os 400W...

Vou falar sobre o SONY SH2000, aqui no brasil e comercializado com 1500W rms, mas la fora é 2000W... Estranho isso kkkk estão sendo mais honestos com os brasileiros? Kkkk

A questao é que esse ai, também tenho o projeto dele, e lhe garanto que tem o que ta especificado la no manual, ele entrega sim:

Ta la especificado:

4 canais 350W a 4ohms 10%THD

tenho os esquemas dele aqui, ele usa fonte chaveada de 53V simetrico, uma senoide que chegue a 50V de amplitude nisso, a 4ohms ja daria 312.5W por canal, x 4, 1250W totais... Agora adicionando mais os 10% thd de energia referente as harmonicos se chegou aos 1500W rms...

Em cada um dos modulos, ele usa um par de mosfets IRF6775 (é classe d)

http://www.irf.com/product-info/datasheets/data/irf6775mpbf.pdf

É um mosfet smd de 28A dc Tc=25°C...

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@mroberto98 e @aphawk

 

Muito esclarecedor esses posts.

 

Sobre a questão dos 120W em modo ativo que o Roberto mencionou, eu sempre imaginei que esse valor seria a potência máxima consumida e não a mínima. Ela sendo variável para cima, faz mais sentido.

 

Eu não compraria esses aparelhos in a box vendidos por aqui. Primeiro, que alguns ainda insistem em vender com toca CD. Nem sei a última vez que comprei um CD. Ou uso .mp3 ou .FLAC.

 

Mas na boa. 400W é coisa p bagai...... Uso um sistema simples de 100W por canal e já acho que faz muito barulho. Nem tem como escutar 400W não.

 

Volto a repetir, mais qualidade e menos barulho.

 

Falou

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Se o sony SH2000 promete 1500W rms, e pelo projeto (tenho os PDFs dos esquemas, o albert que me passou kkkk) entrega sim 1500W rms, então imagina o shake 99 que promete 4kW kkkkk

400W é o suficiente para você nao passar dos 70% do vol em uma sala... Entretanto, nao se esqueca que os falantes usados nos systens, sao de baixa sensibilidade, então você pode achar que 400W e absurdo comparado com um sistema hi fi de 100W, quando na verdade o meu pode nao ser nem 3db mais forte ou se duvidar pode ser decibeis negativos kkk

Sobre os 120W de consumo, nao é o consumo minimo, é um consumo tipico, que pode variar pra mais ou pra menos dependendo do estilo da musica!

Sobre qualidade x batulho, eu tenho um amplificador HI FI, HI FI mesmo, reproduz de 10hz a ~250khz!!

Coloco a caixa da philips nele, e realmente sinto diferenca, no meu amp claramente tem mais transcientes de alta frequencia... Mas é só isso!

No mini system com o vol a 90% praticamente nao tem distorcao notavel! (Tirando a falta de transcientes)... Enfim, a qualidade do audio é boa mas nao quase perfeita vomo num sistema hi fi! E da pra fazer uma baita festa! Hehe

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@MatheusLPS,

Eu já tentei achar uma definição de norma técnica para se definir o que é "consumo em modo ativo", mas ainda não encontrei nada que se aplique a um amplificador de áudio.

Esse conceito veio do ENERGY STAR, e principalmente para o mercado de televisores e monitores. Vejam algumas informações :

https://www.energystar.gov/ia/partners/prod_development/downloads/power_supplies/powersupplyreport.pdf

Aplicar em amplificadores de áudio é muito subjetivo, pois alguns usam esses aparelhos em baixo volume, outros perto do limite, e ainda assim, como se calcular uma média de tempo dele ligado ???

Esse é um dado que quando eu vejo em um manual eu já torço o nariz , olho meio de lado e finjo que não lí....

O Roberto falou algo muito interessante sobre isso, de potência e de qualidade dos falantes.

Pegue um home theather da BOSE, com aquelas caixinhas minúsculas, que nem parece coisa séria. A potência do amplificador é relativamente baixa, tipo 60 W RMS, e uns 200 W RMS apenas para o subwoofer.

Quando voce escuta , fica impressionado com tudo, com a clareza do som, o impacto dos graves, enfim tudo te deixa maravilhado.

Aí voce pega um MUSTEK, que o fabricante fala 2000 W totais, com 8 caixas acusticas e dois subwoofers ativos, e não chega nem aos pés do BOSE. E voce se pergunta : Como ???????

Aí você resolve estudar os falantes da BOSE. Ela mesma projeta e produz. Se medir uma em laboratório, o rendimento é altíssimo, mais de 10 db em SPL que uma caixa feita artesanalmente com woofers da Selenium e médios e agudos da JBL.

Ou seja, só no rendimento do alto-falante já compensa a diferença entre um amplificador de 60 W RMS e um de 480 W RMS !

Acho que nem preciso continuar.... Custa caro, mas é MUiTO melhor que o que a gente encontra por aí...

Vou dar o exemplo do som do meu carro :

Nas portas da frente, tem dois kits duas vias MTX de 6,5" e que suportam tranquilamente 90 W RMS cada conjunto.

Nas portas traseiras, tem dois kits JBL de 5,25", com suporte a 55 W RMS cada conjunto.

Na tampa traseira, tem dois conjuntos 6x9 JBL que suportam 200 W RMS cada conjunto. A tampa foi feita de madeira de modo artesanal para aguentar o peso dos falantes.

E o subwoofer, é uma caixa artesanal também, moldada sob o formato do porta-mala, com um subwoofer Pionner de 320 W RMS.

Para tocar isso, tenho 4 amplificadores classe D minúsculos da Soundigital, sendo tres deles de 4 canais com 100 W Rms sobre 2 ohms, mas ligo em bridge, assim fica como se cada amplificador tivesse apenas dois canais de 200 W RMS em 4 ohms, que é exatamente a impedância de cada conjunto de alto falantes que eu tenho. Gostei muito deles, não possuem chiado em baixo volume e não distorçem nos agudos.

Um ultimo módulo é um de dois canais de 125 W RMS sob 2 ohms, o qual eu liguei em bridge, para ter um só canal de 250 W RMS para o subwoofer.

E tive de colocar um mega capacitor híbrido de 18F para tocar isso tudo .

Na montagem final ficou um amplificador para as portas da frente, outro amplificador para as portas de trás, outro amplificador para a tampa traseira, e um amplificador para o subwoofer.

Mas tenho um problema para resolver: tive de colocar os dois conjuntos das portas na saida de canais frontal do aparelho de som, e portanto os volumes de ambos sobem e descem juntos. Mas as portas possuem alto-falantes de potências diferentes !

Minha primeira ideia foi simples : gravei em um pen-drive um sinal mono de 1 Khz com duração de 10 minutos.

Peguei um osciloscópio portátil, e coloquei ele em cima do alto falante da porta da frente, que aguenta 90 W RMS. Medí a tensão rms do sinal.

Aí fia uma conta simples : 90 / 55 = 1,636 . Tirei a raíz quadrada e obtive 1,28.

Assim, foi só abaixar o volume do amplificador da porta traseira até que medisse uma tensão RMS que fosse 1,28 vezes menor que a da porta da frente.

Fiz isso, e desta maneira eu tenho uma garantia melhor que não vou danificar os falantes das portas traseiras , pois em tese quando eu perceber que os da porta dianteira estão distorçendo os da porta traseira também estarão distorçendo da mesma maneira.

Aí pensei que ia ter um som nessas portas com uma intensidade menor que os das portas dianteiras. Mas não foi o que ocorreu !!!

Os JBL tocavam mais alto, mesmo recebendo menos potência que os MTX.... O que significa que eles tem um rendimento maior !!!

Agora, olha o risco : apenas os falantes da tampa traseira tem a mesma potência da do amplificador !!!

Os das portas aguentam cerca de 1/3 da potência máxima disponível, o que pode danificar com facilidade os alto-falantes. Eu tomo o maior cuidado com isso, e ainda levo a frente do aparelho quando saio do carro para não correr risco com os manobristas.... E até hoje não danifiquei nenhum dos aparelhos nem os alto-falantes !

A soma dos amplificadores dá 1450 W RMS, mas na verdade nunca escuto nesse nível.

O que ficou muito bom é a qualidade total, pois simplesmente não existe distorção pois os amplificadores podem trabalhar sem distorçer com muito mais nível na entrada para aquelas passagens mais parrudas de música do que o normal.

Amplificadores que pode fornecer 200 W RMS e estão trabalhando com níveis entre 50 e 100 W trabalham sem nenhuma distorção e sem aquecimento.

Potência não é tudo, mas sempre gostei de ter sobra dela, mas nunca recomendaria isto para um iniciante.

Paulo

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@aphawk

Você recomenda os falantes da selenium (linha profissional)?

Eu pretendo montar uma sala com um sistema bom pra assistir filmes hehe, me entende?

você ja foi em algum cinema XD da cinemark ai em sp? Eu ja fui muitas vezes, a sala usa caixas da selenium, e o som é EXTREMO mesmo!! Potencia absurda e altissima qualidade...

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