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Migrar do Windows para Mac


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Estou meio decepcionado com o windows e estou pensando em tentar outros sistemas operacionais, postei no Linux, e agora aqui, embora meu hardware seja concebido para windows, li artigos onde é possível "forçar" uma instalação em qualquer hardware.

Conhecendo um pouco de Mac, já que tive um iPhone, esse deve ser um sistema autoritário como o do celular já que foi concebido pela mesma fonte, então fica a questão:

-Vale a pena a empreitada de instalar Mac à unha e depois não ter drivers ou programas que não funcione devido ao hardware?

-Se for possível, esse so é melhor do que o winodows e os programas e drivers são fáceis de encontrar já que o falecido Steve Jobs apesar de ser nativo de um país dito democrata, trata seus produtos quanto ao uso e alterações, de dar inveja a ditadores tipo Fidel, kadffi, Sadan e outros por ai.

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Na minha opinião não vale a pena. Imagine escolher entre Linux e Mac: de um lado você tem um sistema robusto, seguro, livre, aberto, grátis, veloz, que funciona bem em quase todos os hardwares, que você pode customizar até cansar, que não te algema digitalmente.

 

Do outro lado, você tem um sistema cuja empresa criadora está no programa PRISM denunciado pelo Snowden, um sistema lento e tão inseguro que é mais fácil invadir que Windows (rs) e que é "programado" pra funcionar "bem" somente em determinados hardwares (caros e que não valem o preço cobrado), e nem assim consegue ser tão veloz (Fonte). Mas pera ai, Linux é mais rápido que Mac no próprio hardware do Mac? hehehehe (usuários de Mac, não fiquem bravos comigo, por favor).

 

Não sei se você viu, mas apontei as diferenças entre Linux e WIndows nesse tópico. Posso fazer o mesmo entre  Linux e Mac se você quiser.

 

Abraço.

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Vi as diferenças agora que voce mencionou porque como não são áreas do meu interesse ou era (mac e linux) não navego nesses tópicos; bem voce diz que é um programa de código aberto, quaquer um pode mexer, isso não o faz um elemento em potêncial para disceminar virus, já que  só consegue isso quem tem conhecimento do mesmo ou não?

Sendo de código aberto, tendo em vista o nível de conhecimento da população de usuários de pcs, a quantidade de users que dominam a ponto de alterar é pouca dada a proporção ou não?

Se voce me indicar uma distribuição adequada para quem não conhece ou sabe utilizar, indicar onde e como baixar os aplicativos eu poderia até tentar, mas tenho que considerar algumas alternativas a seguir:

-Meu pc faz parte de uma pequena rede doméstica montada por mim, sendo 3 pcs executando o windows 7 e um notebook idem, todos 64 bits, no caso o linux iria conviver com esses pcs em rede do jeito que está ou teria que fazer alterações inclusive no roteador?

-Tenho 3 hds externos plugados via usb, seriam reconhecidos e iriam interagir sem fazer alterações sejam quais for?

-Tenho dois drivers um DVD onde utilizo para instalações, gravações de cds e dvds e um driver BD onde utilizo apenas no manuseio de arquivos de blu ray e gravação de dvd dual layer porque é da Pionner assim é mais confiável do que o outro que é LG.

OBS: Para mim o que voce falou é novidade, não estou duvidando, mas sempre ouvi falar que o sistema IOS da Mac é o mais robusto dos existentes, isso não procede?

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bem voce diz que é um programa de código aberto, quaquer um pode mexer, isso não o faz um elemento em potêncial para disceminar virus, já que  só consegue isso quem tem conhecimento do mesmo ou não?

Pelo contrário, programas de código aberto são mais seguros no sentido de que qualquer um pode olhar o código em busca de malware, coisa que não é possível em programas de código fechado.

 

No caso de distribuições Linux, por exemplo, há milhares de programadores e desenvolvedores olhando os códigos de cada programa antes de torná-los disponíveis.

 

Sendo de código aberto, tendo em vista o nível de conhecimento da população de usuários de pcs, a quantidade de users que dominam a ponto de alterar é pouca dada a proporção ou não?

Com certeza. Mas o ponto chave não é esse, mas sim a liberdade. Com a liberdade de alteração é que há dezenas ou até mesmo centenas de temas, ambientes gráficos e distribuições para usuários comuns escolherem. A licença GPL protege o usuário, dizendo que ele é livre para fazer qualquer alteração no programa, que ele é livre para ver o código fonte, livre para alterar o programa e fazer ele trabalhar da forma como o usuário quiser, livre pra distribuir o programa e livre para distribuir o programa com quaisquer alterações. Já no Windows, se não me engano, você é proibido por lei de ver o código e alterá-lo, podendo até sofrer processo se fizer isso.

 

Se voce me indicar uma distribuição adequada para quem não conhece ou sabe utilizar, indicar onde e como baixar os aplicativos eu poderia até tentar, mas tenho que considerar algumas alternativas a seguir:

-Meu pc faz parte de uma pequena rede doméstica montada por mim, sendo 3 pcs executando o windows 7 e um notebook idem, todos 64 bits, no caso o linux iria conviver com esses pcs em rede do jeito que está ou teria que fazer alterações inclusive no roteador?

Essa é a mesma situação daqui de casa hehehe. Por enquanto somente meu computador roda Linux, o resto é Windows (mas já converti todos a usar Linux, só me falta tempo de instalar em todas as máquinas). Todos convivem numa boa, o roteador funciona sem descriminar sistema operacional. aliás essa é a função dele: "dar uma rota", e todos sistemas conversam uma linguagem universal nesse ponto: tcp/ip.

 

-Tenho 3 hds externos plugados via usb, seriam reconhecidos e iriam interagir sem fazer alterações sejam quais for?

Logicamente que sim. Aliás, o Linux lê sem problemas outros sistemas de arquivos como NTFS ou FAT, por exemplo.

 

OBS: Para mim o que voce falou é novidade, não estou duvidando, mas sempre ouvi falar que o sistema IOS da Mac é o mais robusto dos existentes, isso não procede?

Não tenho dados sobre a performance dele (conheço pouco sobre o sistema da Apple em SmartPhones), mas sei que ele é bem mais seguro que Android, por exemplo. Mas isso não é culpa do Linux (até porque Android é baseado em Linux), mas sim da Google, como dito por mim naquele tópico.

 

No IOS alguns aplicativos de empresas gigantes como a Valve precisam esperar até 6 meses para que uma simples atualização seja lançada, por exemplo. Acredito que é porque eles fazem uma auditoria no aplicativo em busca de malware, backdoors etc. Isso é ótimo no quesito segurança já que as políticas do GooglePlay são bem mais leves. Mas na contrapartida todos continuam sem pode ver o código do sistema, o que ele faz, quais as intenções da Apple.

 

De qualquer forma isso não deve ser um problema já que quem liga de verdade para privacidade não tem SmartPhone, nem Gmail, nem Facebook, nem Flash :P Então se a privacidade não for um problema e você queira assinar um contrato de algemas digitais porém com um sistema mais seguro, vá de IOS.

 

Ou se preferir pode instalar o Ubuntu no Smartphone. Mesmo eu odiando a Canonical acho que é uma escolha mais sana do que Apple.

 

Mas o seu interesse é para Desktop, certo?

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só faltou essa para tirar o 10:

 

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Se voce me indicar uma distribuição adequada para quem não conhece ou sabe utilizar, indicar onde e como baixar os aplicativos eu poderia até tentar, mas tenho que considerar algumas alternativas a seguir:

-Meu pc faz parte de uma pequena rede doméstica montada por mim, sendo 3 pcs executando o windows 7 e um notebook idem, todos 64 bits, no caso o linux iria conviver com esses pcs em rede do jeito que está ou teria que fazer alterações inclusive no roteador?

Essa é a mesma situação daqui de casa hehehe. Por enquanto somente meu computador roda Linux, o resto é Windows (mas já converti todos a usar Linux, só me falta tempo de instalar em todas as máquinas). Todos convivem numa boa, o roteador funciona sem descriminar sistema operacional. aliás essa é a função dele: "dar uma rota", e todos sistemas conversam uma linguagem universal nesse ponto: tcp/ip.

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No caso de distribuições Linux, por exemplo, há milhares de programadores e desenvolvedores olhando os códigos de cada programa antes de torná-los disponíveis.

 

Não me pergunte como exploits tão óbvios (no código) como Shellshock e Heartbleed passaram tanto tempo sem serem descobertos, então... A verdade é que, como muitos desses projetos são muito, muito grandes, ninguém audita o código. Apenas depois de algum "desastre" como esses dois, porque auditoria de código é algo dispendioso. Open source torna a auditoria do código mais fácil, isso é verdade, mas estaria o auditor disposto a compartilhar os resultados? Isso não acontece constantemente. O Heartbleed foi causado por um "commit" enviado para o OpenSSL em 2012!!!!! Dois anos e ninguém notou que havia um vulnerabilidade desse nível!

 

Mas na contrapartida todos continuam sem pode ver o código do sistema, o que ele faz, quais as intenções da Apple.

Na maioria dos projetos open source, isso também (tecnicamente) não é possível. Muitas vezes o código é mal documentado, afinal de contas, pra quê documentação se você tem o código................

Em uma situação hipotética, Heartbleed pode ter sido introduzido no OpenSSL de forma proposital (não foi), e ninguém notou isso, mesmo com o código aberto.

 

Um conselho: não escute usuários de Linux em fóruns. Você vai receber muitos conselhos ruins, especialmente como usuário iniciante, pois existe muito fanboyismo nesses fóruns e você ainda não possui o bom senso (como usuário experiente de Linux) para discernir informações úteis das inúteis. Como eu mesmo sou usuário de Linux, você é quem sabe se você deveria seguir esse conselho  :huh: 

Por sinal, essa é mais uma das desvantagens do open source, muitas opiniões diferentes acabam por atrapalhar o progresso do projeto. Existem alguns que querem "politizar" o movimento, outros gostam do open source pelas vantagens técnicas que ele possui (não existe dependência de um produtor, logo o código pode ser mantido indefinidamente; é fácil recompilar um programa para rodar em uma arquitetura não suportada ou habilitar otimizações de velocidade; poder alterar o código para atender às suas necessidades), esses 2 tipos de pessoas sempre causam muita confusão nas listas de discussão. Inclusive, já presenciei uma dessas em um canal IRC de um projeto relativamente pequeno. Um desenvolvedor (bom, por sinal) chegou a dar "ragequit" por causa de uma dessas!

 

Quanto a rodar OS X no PC... eu já fiz isso, inclusive chegou a ser meu SO principal por algum tempo. Não faça isso, você vai ter tanta dor de cabeça, não queira nem saber. Se estiver curioso, é melhor rodar em uma VM... bem menos dor de cabeça.

 

Como você tem um i7-4xxx (Haswell) eu não sei se eu recomendaria o Mint, não sei se ele é novo o suficiente para tirar proveito da plataforma. Se eu não me engano, o kernel que ele usa não é novo o suficiente para suportar alguns dos recursos avançados de gerenciamento de energia da Intel. Seu Haswell é uma plataforma de mais de um ano atrás, vai funcionar, mas os kernels novos trazem melhorias para essa plataforma. A opção óbvia seria o Arch, mas eu não acho que ele seria uma boa distribuição para iniciantes. Outra opção seria o OpenSUSE, fácil para inciantes, que por padrão possui um kernel não muito novo, mas pode ser facilmente atualizado para um kernel recente. Minha sugestão seria: baixe algumas distros para iniciantes e teste todas elas. Muitas vezes isso acaba sendo de gosto do usuário. As mudanças com os kernels novos às vezes não são significativas para a experiência do usuário final.

Tendo dito isso, instalei o Mint em "dual boot" com o Windows no PC de uma pessoa que estava curiosa para aprender Linux e ele tem usado constantemente, ocasionalmente me faz algumas perguntas sobre o SO (já que muitas coisas são feitas de forma diferente).

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Pessoal, agradeço muito os que aqui opinaram, foi de grande valia, mas no momento sou forçado a adiar essa aventura nesse aparentemente fascinante mundo de um sistema operacional porque estou com um problema na gravação de vídeos, de tanto instalar e desinstalar programas, codecs, e outros, meu Windows ficou ruim demais, não medi esforços para tentar uma solução e continuo tentando, mas agora vou usar o notebook como cobaia já que ele é mais simples e não tenho 4 hds internos, 3 externos e dois drivers óticos, ou seja dá muito trabalho estar reinstalando tudo,fora o tempo, o notebook não, posso criar uma imagem do disco como está atualmente e instalar o Linux para experimentar, qualquer coisa basta restaurar via imagem e pronto.

Uma das razões da insatisfação é justamente essa, programas que não cumprem o que prometem, pesquisas feitas a exaustão infrutíferas, e como sou teimoso raramente desisto de algo, inclusive já detonei tanto o pc que cheguei a formatar duas ou três vezes em menos de 10 dias.

Vou postar o link abaixo para que vocês que aqui responderam caso não conheçam o tópico, opinar se isso iria ocorrer no Linux, as vezes posso estar em busca de uma coisa e encontrar outra, assim peço a gentileza para que de uma olhada no assunto e opinem quanto ao que me referi sobre obter sucesso no Linux ou se tiver solução no Windows também.

 

http://forum.clubedohardware.com.br/forums/topic/1080047-gravar-um-arquivo-mkv-em-uma-midia-de-dvd-4-ou-9/

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Não me pergunte como exploits tão óbvios (no código) como Shellshock e Heartbleed passaram tanto tempo sem serem descobertos, então...

O que uma coisa tem a ver com a outra? O OpenSSL é um projeto, o Linux é outro. Não deve haver qualquer ligação entre os dois projetos nesse sentido.

Sem contar que o OpenSSL é mantido por o que, 15 pessoas? E dessas 15, 10 são voluntárias?

 

A verdade é que, como muitos desses projetos são muito, muito grandes, ninguém audita o código.

Lembrando que esse "dado" foi inventado pelo usuário.

 

Open source torna a auditoria do código mais fácil, isso é verdade, mas estaria o auditor disposto a compartilhar os resultados? Isso não acontece constantemente.

Isso não tem nada a ver com a "abertura" do código. O código está aberto, mas não é culpa dele se as pessoas não o auditam.

 

O Heartbleed foi causado por um "commit" enviado para o OpenSSL em 2012!!!!! Dois anos e ninguém notou que havia um vulnerabilidade desse nível!

Não entendi qual é seu argumento (se é que existe algum). Todo software pode conter bugs e ninguém falou que o OpenSSL é perfeito. Essas coisas acontecem com todo projeto.

Agora basta imaginar quantos bugs existem em software fechado e ninguém pode ver o código porque ele é restrito à algumas dezenas de programadores que o fizeram. Esse caso é muito pior.

Pode haver um bug sério no Mac ou Windows desde sabe-se lá quando e pouca gente saber dele. Basta você confiar se essas pessoas que sabem tem um bom caráter ou não.

 

Na maioria dos projetos open source, isso também (tecnicamente) não é possível. Muitas vezes o código é mal documentado, afinal de contas, pra quê documentação se você tem o código................

Em uma situação hipotética, Heartbleed pode ter sido introduzido no OpenSSL de forma proposital (não foi), e ninguém notou isso, mesmo com o código aberto.

Isso não tira as vantagens dele ser Open-Source. Tão é verdade que os caras do OpenBSD criaram o LibreSSL agora, e esses caras são notáveis pelas suas políticas de segurança que eles adotam, sempre fazendo auditorias nos programas que eles mantém em busca de bugs, vulnerabilidades e o que tiver de ser melhorado.

 

Por sinal, essa é mais uma das desvantagens do open source, muitas opiniões diferentes acabam por atrapalhar o progresso do projeto.

Como é que opiniões atrapalham um projeto? E o que isso tem a ver com ser Open-Source ou não? Hehehehe. Você só pode estar fazendo piada.

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Open source não torna algo seguro. Na teoria pode até ser mais seguro por permitir que o código seja auditado, mas ninguém faz isso. Sim, até mesmo no próprio kernel. Talvez tenham auditado o SELinux... mas eu não acho que tenham auditado o kernel todo.

Como é que opiniões atrapalham um projeto? E o que isso tem a ver com ser Open-Source ou não? Hehehehe. Você só pode estar fazendo piada.

Você realmente não tem experiência nenhuma com projetos open source... O projeto que eu referi no post teve uma discussão enorme, referente ao uso de texturas .dds.

Background rápido caso você não saiba: .dds é um formato de textura comprimido, desenvolvido pela MS para o DirectX, e além de ser comprimido, suporta mipmaps pré-carregados. Ele usa o algoritmo S3TC, que é protegido por patentes. 99% dos GPUs (estou sendo sério) implementam esse algoritmo em hardware, isso torna o uso de texturas .dds muito proveitoso (ocupando menos VRAM, menor tempo de carregamento). Não existe problemas para implementar esse algoritmo em um programa open source, pois ele só pode ser usado com hardware que implementa o algoritmo, logo, o usuário já pagou os royalties para o uso dele, que estão embutidos no preço do produto.

O que aconteceu foi que, alguns desenvolvedores, extremamente radicais, insistiam que esse algoritmo não fosse implementado de forma alguma no programa, pois era patenteado e o formato era da MS e tal, apesar das indiscutíveis vantagens técnicas que o formato possuía sobre o que era usado até agora (.png, que não suporta mipmaps pré-carregados, o que fazia o tempo de carregamento das texturas ficar bem longo, já que eles tinham que ser gerados em tempo de execução), e que .dds não funcionava com os drivers de vídeo open source (mentira, o Mesa possui suporte a S3TC, disponível na maioria das distribuições, tanto que já joguei alguns jogos com o driver aberto da AMD sem problema nenhum). Para encurtar a história (já que isso já está bem off-topic), os "haters" do .dds acabaram se conformando com spamear uma mensagem de aviso no console toda vez que uma textura .dds era carregada. Como resultado disso, um dos defensores do .dds (que usava argumentos técnicos, ao invés de emocionais), que era um ótimo contribuidor, acabou dando "ragequit" do projeto. Eles poderiam estar trabalhando em melhorias para o projeto, mas eles acham que é muito melhor discutir no IRC e na lista de discussão sobre coisas extremamente irrelevantes...

 

Outra controvérsia nesse projeto é o uso de um formato de modelos 3D bastante antiquado, usado somente porque os arquivos são ASCII e não binários... mas esse nunca gerou tanta polêmica.

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Open source não torna algo seguro.

Eu nunca disse que faz. Eu disse que "programas de código aberto são mais seguros no sentido de que qualquer um pode olhar o código em busca de malware, coisa que não é possível em programas de código fechado."

 

Na teoria pode até ser mais seguro por permitir que o código seja auditado, mas ninguém faz isso.

Mais uma vez inventando mentiras. Lamentável.

 

Sim, até mesmo no próprio kernel. Talvez tenham auditado o SELinux... mas eu não acho que tenham auditado o kernel todo.

E o que isso implica?

 

O fato de que possivelmente o kernel não tenha sido analisado por completo não retira as vantagens da possibilidade de isso ser feito. Se o sótão da minha casa possibilita que eu suba lá e procure por insetos essa possibilidade existe independentemente se eu quiser ir lá ou não. E se insetos morarem lá a culpa não é do sótão e a sua abertura, mas minha por não ter subido lá.

 

Você realmente não tem experiência nenhuma com projetos open source... O projeto que eu referi no post teve uma discussão enorme, referente ao uso de texturas .dds.

Creio que eu interpretei mal sua frase. Achei que você tivesse dito que opiniões afetam maleficamente a todos projetos Open-Source, o que não é verdade.

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De acordo com https://www.openhub.net/p/linux o kernel tem umas 17 milhões de linhas de código e no último mês forma feitos 3076 commits. Ninguém vai auditar tudo isso com regularidade, mas alguns pedaços do código são analisados de vez em quando (realmente, não deveria ter feito a afirmação de que isso não era feito e ponto final). Não estou dizendo que open source não presta, estou dizendo que open source não é algo mágico que torna qualquer coisa automaticamente segura. Não é porque existe a possibilidade de ser feita uma auditoria que quer dizer que a auditoria foi realizada.

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  • 5 meses depois...

Interessante essa discussão. Uso o mint já faz um tempo. E tenho uma outra máquina com w7 que fica meio parada , só sendo usada para guardar arquivos ou tarefas que eventualmente não consigo fazer no Linux. Estive pensando em tirar o w7 e experimentar o Mac. Mas depois dessas revelações, fora estou.

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Acho que a solução seria criar uma partição para o linux e outra para windows 7, acho que conseguir programas equivalentes que costumo usar para edição de vídeo para linux e aprender a usar, irá levar muito tempo, então como vi que os que opinaram conhecem bem esse sistema, vou fazer uma relação aqui dos programas que uso bem como a finalidade, se houver equivalentes para linux não terei motivos para não mudar:

 

Abaixo não estão todos, mas alguns para que informem a compatibilidade ou não, inclusive se são pagos, free, etc.

 

-ConvertXTODVD: converter arquivos mkv para dvd com opção para alterar legendagem, corrigir delay, criar capítulos, criar menus, ou seja quase que completo;

-MkvMergeGui: como o nome diz, unir arquivos mkv, fazer o demux e mux dos mesmos, alterar delay,

-DVDshrink: Ripar dvd com opção de escolher o que quer manter ou excluir, comprimir para DVD-5 se necessário, etc;

-MPC-HC: Player ultra leve que executa audio, video;

-tSmuxerGui: Fazer demux de blu ray, mkv, alterar formato para AVCHD, TS, M2TS;

-VirtualDub: Extração de audio em arquivos de vídeo;

-TMPGEnc Authoring Works: Converter arquivos de vídeo para DVD ou  DivX, entre outros mkv (excelente);

-Avidemux: Conversão de audio para AC3 e conversão de vídeo (para mim interessa mais a questão do aúdio);

-Hjsplit: Fazer a junção de arquivos oriundos de download quando é desmembrado;

-Bdtoavc: Converte arquivos, para mim o principal é a conversão de mkv para avchd assim dá para gravar em midia dvd arquivos de hd com 1920 x 1080 (outro imperdível);

-Mkvchapterizer: Outro que não pode faltar, cria capítulos em arquivo mkv;

-VobEdit: fazer demux completo de DVD;

-MkvExtractGui: Extrair arquivos de mkv;

-DVDLab Pro: criar dvd a partir de arquivos mpeg (excelente);

-Revouninstaler: Desinstalador de programas (excelente, deleta aquelas chaves que ficam no registro, pastas,  coisa que o desinstalador original não faz;

-Freeecomander: Localiza arquivos nos discos internos, externos, pen, etc;

-Winrar: Compactação de arquivos;

-UltraIso: Imagens iso;

-DVDidentifier: Levantar caracteristicas da midia como velocidade de gravação entre outros;

-Photoshop: Criar capas de Dvds;

-Adobe: Arquivos pdf;

-Jdowloader: gerenciador de downloads

-Utorrent: Gerenciador de downloads de torrents;

-Microsoft Oficce: Word, Excell e PPS;

-Disk-defrag: Desframentador de discos;

-AVG: Antívirus;

-Windows Live Mail: Programa de correio (Gmail, Ig e Yahoo);

-Imgburn: Gravação de Dvd, blu ray, imagens iso (excelente);

-DVDFabPro: Ripar, gravar e comprimir DVD, Blu-Ray (excelente);

 

Importante: Tenho uma Epson TX235W com bulk, não lembro de ter visto nada no dvd de instalação que faça menção a outro sistema, mas se não tiver, irá funcionar

 

 

Esses são alguns que me ocorreram no momento, mas tem muitos outros que eu instalo na medida da necessidade, tipo eu formato hoje e vou instalando na medida da necessidade, assim é mais rápido e prático e instalo versões atuais.

Muitos desses programas são portable, dispensam instalação, ficam em um disco à parte e aós formatação, basta criar um link na área de trabalho.

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Acho que a solução seria criar uma partição para o linux e outra para windows 7, acho que conseguir programas equivalentes que costumo usar para edição de vídeo para linux e aprender a usar, irá levar muito tempo, então como vi que os que opinaram conhecem bem esse sistema, vou fazer uma relação aqui dos programas que uso bem como a finalidade, se houver equivalentes para linux não terei motivos para não mudar:

 

Abaixo não estão todos, mas alguns para que informem a compatibilidade ou não, inclusive se são pagos, free, etc.

 

-ConvertXTODVD: converter arquivos mkv para dvd com opção para alterar legendagem, corrigir delay, criar capítulos, criar menus, ou seja quase que completo;

-MkvMergeGui: como o nome diz, unir arquivos mkv, fazer o demux e mux dos mesmos, alterar delay,

-DVDshrink: Ripar dvd com opção de escolher o que quer manter ou excluir, comprimir para DVD-5 se necessário, etc;

-MPC-HC: Player ultra leve que executa audio, video;

-tSmuxerGui: Fazer demux de blu ray, mkv, alterar formato para AVCHD, TS, M2TS;

-VirtualDub: Extração de audio em arquivos de vídeo;

-TMPGEnc Authoring Works: Converter arquivos de vídeo para DVD ou  DivX, entre outros mkv (excelente);

-Avidemux: Conversão de audio para AC3 e conversão de vídeo (para mim interessa mais a questão do aúdio);

-Hjsplit: Fazer a junção de arquivos oriundos de download quando é desmembrado;

-Bdtoavc: Converte arquivos, para mim o principal é a conversão de mkv para avchd assim dá para gravar em midia dvd arquivos de hd com 1920 x 1080 (outro imperdível);

-Mkvchapterizer: Outro que não pode faltar, cria capítulos em arquivo mkv;

-VobEdit: fazer demux completo de DVD;

-MkvExtractGui: Extrair arquivos de mkv;

-DVDLab Pro: criar dvd a partir de arquivos mpeg (excelente);

-Revouninstaler: Desinstalador de programas (excelente, deleta aquelas chaves que ficam no registro, pastas,  coisa que o desinstalador original não faz;

-Freeecomander: Localiza arquivos nos discos internos, externos, pen, etc;

-Winrar: Compactação de arquivos;

-UltraIso: Imagens iso;

-DVDidentifier: Levantar caracteristicas da midia como velocidade de gravação entre outros;

-Photoshop: Criar capas de Dvds;

-Adobe: Arquivos pdf;

-Jdowloader: gerenciador de downloads

-Utorrent: Gerenciador de downloads de torrents;

-Microsoft Oficce: Word, Excell e PPS;

-Disk-defrag: Desframentador de discos;

-AVG: Antívirus;

-Windows Live Mail: Programa de correio (Gmail, Ig e Yahoo);

-Imgburn: Gravação de Dvd, blu ray, imagens iso (excelente);

-DVDFabPro: Ripar, gravar e comprimir DVD, Blu-Ray (excelente);

 

Importante: Tenho uma Epson TX235W com bulk, não lembro de ter visto nada no dvd de instalação que faça menção a outro sistema, mas se não tiver, irá funcionar

 

 

Esses são alguns que me ocorreram no momento, mas tem muitos outros que eu instalo na medida da necessidade, tipo eu formato hoje e vou instalando na medida da necessidade, assim é mais rápido e prático e instalo versões atuais.

Muitos desses programas são portable, dispensam instalação, ficam em um disco à parte e aós formatação, basta criar um link na área de trabalho.

Tirando esses programas de edição de vídeo, que eu não uso e não saberia te dar opções equivalentes, mas sei que muitas delas existem porque já li a respeito, acho que não encontrará problemas já que caso não opte ou não ache nenhum correspondente ou equivalente, ainda pode tentar emular alguns programas de windows no ambiente linux com o wine. Eu, por exemplo, rodo o MS Office no Mint porque tem algumas planilhas do excel que não consegui fazer funcionar no LibreOffice.

 

Dependendo da distribuição que for usar, principalmente se for alguma derivada de ubuntu, como o Mint por exemplo, é possível procurar e baixar aplicativos pelo Gerenciador de Aplicativos (similar às lojas de aplicativos dos smartphones de hoje), dentro do próprio sistema. Você procura pelo nome ou característica do aplicativo que quer e ele te dá uma relação com as opções encontradas no repositório, com algumas breves informações. E você instala com um clique, se quiser. Se você não encontrar nada nos repositórios, pode procurar pela internet assim como faz com seus aplicativos de windows.

No caso dos periféricos, o suporte às impressoras, principalmente essas mais populares, costuma ser bom. Eu uso uma multifuncional HP e não precisei fazer nada. A própria instalação do Mint achou os drivers e instalou tudo quando instalei o sistema. Só tive o trabalho de conectar fisicamente a multifuncional e deixá-la ligada para que fosse reconhecida pelo sistema. O mais comum é você achar os drivers nos repositórios, nos sites dos fabricantes ou em fóruns pela internet. Não é muito comum achar nos discos de instalação que acompanham os produtos. Mas tem um ou outro fabricante que os disponibiliza nos discos de instalação. Mas não é uma prática comum.

 

Gravadores de mídia, tem aos montes (uso 3: K3B, Xfburn e Brasero).

Leitor de PDF: gosto do Foxit e do Okular

Programa de torrent: uso o Transmission que é nativo do linux e faz a mesma coisa que o Utorrent.

Leitor de email: uso o Thunderbird que é similar ao Outlook. Não sei se você conseguirá usar com Windows Live Mail porque não uso email da MS. Mas o Thunderbird funciona normal com o Gmail.

Winrar: pode usar o Unrar.

Antivírus: não uso nenhum. Mas tem antivírus no repositório que eu já vi.

Desfragmentador de disco: não precisa usar isso no linux.

Jdownloader: tem versão para linux.

Photoshop: não sei se tem versão para linux. Mas tem o Gimp que é um editor de imagens bem robusto. Só não sei te dizer se ele satisfaz uma utilização mais profissional já que também não costumo usar muito.

Revouninstaler: no linux, você pode desinstalar tudo pelo gerenciador de aplicativos. Ou usar linha de comandos. Há ainda o Bleachbit que libera espaço apagando arquivos temporários e sobras de arquivos desinstalados.

UltraIso: pode usar equivalentes como Furius Iso Mount ou AcetoneIso.

MS Office: você pode usar o LibreOffice que é uma suite de aplicativos similar ou, se não quiser, pode fazer como eu que emula o MS Office com wine.

 

Enfim, só fiz um breve relato das opções que você pode usar. Com o uso você vai "arrumando a casa" e encontrando as alternativas que melhor lhe atenderão. Por isso seria interessante você não fazer uma migração total ainda. Se possível, deixar os dois sistemas instalados e sempre optar pelo uso do Linux para não se acomodar no Windows, até o dia que você conseguir, de fato, fazer uma migração total.

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Ola Angelus, grato pela atenção e respostas pertinentes, está me encorajando muito ao fazer isso, mas tem um detalhe que me fugiu no momento que é o seguinte:

-A maioria esmagadora utiliza windows, depois ios ou Linux ou vice versa, nesse caso como fica a questão da intercambialidade?

Por exemplo recebo um email com um arquivo pps ou excell ou então com um vídeo seja mp4 ou avi ou qualquer outro ou ainda a navegação em sites já que estes exigem pluguins como flash, java, etc?

Como fica nesses casos e em outros, onde tudo é feito para o windows e necessita interagir com esses  usuários?

Obs: Seria interessante ter as duas versões, uma para linux e outra para windows para que se faça em uma a que a outra não faz? voce procede assim ou tem apenas o linux? Vídeos produzidos dentro do amgiente linux necessiatam de codecs como  no windows? Sendo blu ray um formato que não é propriedade de nenhum sistema operacional, ele tem que ser executado por todos, só muda o player e codecs se houver a necessidade.

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No caso do LibreOffice, eu sei que alguma coisa ou outra pode dar alguma incompatibilidade. Eu te falo isso por experiência própria pois já trabalhei em um lugar que todos usavam windows e eu linux. E vez ou outra eu tinha que trocar dados por documento de word ou excel. Quando usava libreoffice, acontecia de eu não enxergar alguma formatação ou fórmula. Como já tem tempo que vivenciei isso, pode ser que as atualizações posteriores tenham corrigido o problema. Não posso afirmar com certeza. Mas depois que eu comecei a emular o MS Office no Linux, os problemas se foram.

 

Com emails, nunca tive tais problemas. Todos abriam, liam e enviavam anexos. Eu recebia emails de todos e normalmente, conseguindo ler, visualizar e etc. A maioria usava Outlook e eu, Thunderbird.

 

No quesito de navegação, também não há problemas. Raramente um site não é visualizado no linux como o é no windows. A questão dos plugins existe no linux também. No caso, só precisei instalar java e flash, que costumam ter nos repositórios. Eu uso o Chrome e ele me atende bem. Há uma infinidade de navegadores que você pode usar também: Opera, Midori, Firefox, todos para Linux.

 

No caso da manipulação de vídeo, essa eu fico te devendo pois não é a minha área. A tendência é que com a massificação do HTML5, cada vez se exija menos a utilização de plugins. Então, no futuro próximo esse problema acabará. Mas mesmo com essa necessidade ainda, não tive problema. Consigo abrir os sites mais populares normalmente (youtube, portais populares de notícias e etc).

 

Eu tenho duas máquinas. Uma com windows e outra com linux. As tarefas corriqueiras eu faço no linux mesmo. A outra com windows, como comentei antes, uso quando não consigo fazer algo ou utilizar algum programa que não encontrei correspondência no linux. Geralmente uso também para alguns jogos que não rodam no linux.

 

Minha utilização do computador não é tão específica como a sua que edita vídeos e etc. Então ela me atende bem. Mas se a sua máquina já tem uma configuração mais robusta, você pode, como opção, ter uma dual boot (linux e windows instalados na mesma máquina), ou ainda instalar o linux e criar uma máquina virtual do windows. E aí, de dentro do linux, você pode rodar o windows e acessar todos os programas do windows que quiser, sem ter que sair do linux e iniciar o windows.

 

Por isso que seria interessante antes de você cair de cabeça, migrar aos poucos. Escolher uma distribuição que lhe agrade. As baseadas em ubuntu são as mais populares hoje e tendem a ter mais suporte nos fóruns e canais de ajuda. São mais amigáveis também para quem está começando no mundo do Linux. Mas não entro no mérito de dizer que são piores ou melhores. É questão de gosto. Aos poucos você vai testando e vendo outras distribuições. Eu mesmo comecei com Redhat e já passei por inúmeras outras distribuições até achar o Linuxmint que é bem estável e nunca me deu muita dor de cabeça. Há distribuições baseadas em ubuntu, que são feita especificamente para quem trabalha com edição de vídeo: Dream Studio e Ubuntu Studio. O diferencial delas é que já têm os pacotes e programas para quem já tem a intenção de trabalhar com esse nicho. Depois dê uma pesquisada por aí. Procure vídeos sobre essas distribuições também. É melhor do que já ir instalando de cara. Pode lhe poupar trabalho e tempo. O que mais tem por aí é vídeo de demonstração das distribuições. É bem interessante para você que ainda quer se decidir.

 

A melhor forma de você se certificar que realmente é o que procura é instalando, fazendo testes, procurando aprender sobre o sistema, os programas, encontrando as alternativas que precisa para atender às suas necessidades e etc.

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Mas uma vez grato pelas informações esclarecedoras e muito úteis para quem quer iniciar nesse s.o., apenas para finalizar no momento, fala-se muito de distribuição do Linux, no Windows é produzida uma versão e fica-se na mesma até a posterior descontinuação com a criação de novo s.o., claro que isso visa muito lucros, mas também incorporar novas tecnologias e satisfazer os usuários que clamam por novidades.

No linux existem várias distribuições, podemos fazer uma analogia com as versões do windows, apenas que nesse caso para-se de produzir uma antiga ao lançar uma nova, no Linux não existe essa descontinuação de uma versão, não existe a questão da lançada mais recente tender a ser melhor do que as já criadas pela correção de possíveis problemas.

voce poderia me explicar essa questão da variedade de edições?

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Versões das distribuições têm uma vida útil sim, enquanto continuam recebendo atualizações, correções diversas, sejam para bugs se segurança ou não. Quando uma versão é descontinuada, você fica com um "snapshot" do respositório daquele momento e dali para frente não terá mais nenhuma atualização. Se você levar a segurança a sério, chegando esse dia, migrará para uma nova versão que seja suportada (ou seja: receba atualizações pelo menos de segurança).

 

O ciclo de vida de cada distribuição varia. Consulte o site de cada uma para obter a informação.

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Entendo que o termo distribuição não pode ser comparado à versão, como se referiu. Pelo fato do linux ser um software livre, qualquer pessoa pode pegar seu código, mudar uma parte e criar uma distribuição. A diversidade e infinidade de distribuições se deve à diversidade de seus desenvolvedores e de finalidades. Do mesmo jeito que um um programador pode mudar o código e criar uma distribuição do linux, na garagem dele, há inúmeras empresas suportando suas distribuições, como é o caso por exemplo da Canonical em relação ao Ubuntu. Outro exemplo é a Redhat, que tem o Redhat para o mundo corporativo e tem o Fedora, para usuário comum. E cada distribuição pode ter várias versões, assim como o Windows tem as suas. Mas não quer dizer que cada distribuição possa ser comparada com as versões do Windows. Eu posso tanto criar uma distribuição a partir do zero como pegar uma que já existe e modificar. Ou criar uma a partir de outras duas distribuições. O mesmo não acontece com o Windows e com o MACOS porque são sistemas proprietários. Você não tem acesso ao código deles e mesmo que tivesse, você não poderia pegar e modificar para criar o seu "windows/macos", por exemplo.

 

No caso das versões, posso falar do mint, que eu conheço. As atualizações do linux, dependendo da distribuição, costumam sair mais rápido que as do Windows. Há distribuições que lançam versões a cada 6 meses. Mas também, no caso do Ubuntu e derivados, é comum ser lançada uma versão chamada de LTS (Long Term Suport), que é uma versão que demora mais para ser descontinuada que as versões normais. Geralmente, leva de 3 a 5 anos, na média. Você pode até continuar usando após o período, só que o suporte do mantenedor da distribuição para bugs e atualizações só vai até o termo prefixado por ele. É comum sair um versão instável e outra estável, intercalares. Aí, se você não quiser já testar a nova versão, temendo os bugs e etc, é recomendado esperar a versão estável ser lançada.

 

Outras distribuições, como o Debian, costumam ter atualizações mais demoradas, porque a filosofia dela é ter um sistema mais estável. Então, antes de lançarem as atualizações, eles costumam testar os pacotes à exaustão para garantir que não haverá bugs. Por isso da demora.

 

Mas isso varia de distribuição para distribuição. Por exemplo, há distribuições como o Sabayon, que é rolling release. Eles lançam uma versão que vai sendo corriqueiramente atualizada. Não é como o Ubuntu que saem versões novas a cada período de tempo. O fator positivo é que você não precisa ficar reinstalando o sistema para tê-lo atualizado a cada nova versão. O ponto negativo é que se você não atualizar o sistema com frequência, quando o fizer, vai aparacer um monte de atualização para fazer de uma vez, o que consome bastante tempo.

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Existe alguam distribuição digamos pura ou seja criada por alguém ou um grupo  e apenas atualizada ou modificada por eles?

Embora o Linux seja um só, existem as variações ou distribuições, o meio de usar é semelhante como tem sido os sistemas windows até o  7 onde mudou radicalmente no 8 deixando todos no mesmo patamar de conhecimento, ou seja quem usa uma distribuição se mudar para outra terá dificuldades ou não?

A parte mais difícil é escolher uma delas apesar de que as recomendações são sempre as mesmas, mas existiria algum blog, ou lugar onde constasse as versões principais bem como suas caracteristicas mas de forma bem simples como a Microsoft faz com as versões dos Windows porque fica difícil para novos usuários escolherem por conta própria porque imagino que além do  hardware envolvido a intenção de uso do pc influe nas versões.

As vezes quando navegando ou mesmo usando alguma coisa, no windows, se der algo errado aparece escritas semelhantes as do Linux, inclusive a palavra apache é muito comum, o linux de algum modo coexiste com o windows em algum momento ou nada a ver?

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Existe alguam distribuição digamos pura ou seja criada por alguém ou um grupo  e apenas atualizada ou modificada por eles?

Hummm, todas? O Debian só é modificado pelo time do Debian. O Ubuntu só é modificado pelo time do Ubuntu. Embora 80% do Ubuntu seja Debian, o time do Debian não pode diretamente mexer na distribuição final do Ubuntu. O mesmo vale para todas as outras distros. O que pode ocorrer é um grupo de usuários fazerem um "fork", como fizeram o Manjaro em relação ao Arch. O Manjaro continua sendo 80% Arch (assim como o Ubuntu em relação ao Debian), e nenhum pode mexer diretamente na distro do outro.

 

Nesse sentido todas distros são puras. Mas se você se refere a "não tem intervenção direta nem indireta de outras distros", isso é apenas um caso de ver quem é a distro "mestre". Exemplo, Mint pode ser baseada em Ubuntu e em Debian. O Ubuntu é baseado em Debian, mas o Debian não é baseado em nenhuma distro, sendo assim Independente e "pura" nesse caso. O mesmo para Manjaro e Arch: O Manjaro é baseado em Arch, mas o Arch é "puro" e não é baseado em nenhuma distro.

Para ver mais sobre quem é independente: http://distrowatch.com/search.php?ostype=All&category=All&origin=All&basedon=Independent&notbasedon=None&desktop=All&architecture=All&status=Active

 

Embora o Linux seja um só, existem as variações ou distribuições, o meio de usar é semelhante como tem sido os sistemas windows até o  7 onde mudou radicalmente no 8 deixando todos no mesmo patamar de conhecimento, ou seja quem usa uma distribuição se mudar para outra terá dificuldades ou não?

Depende um pouco do nível de conhecimento de cada um. Geralmente não é necessário muito conhecimento para pular de uma distro para outra, apenas é preciso entender alguns pontos chave, como por exemplo o gerenciamento de pacotes e de rastreamento de dependências. No Arch, para atualizar o sistema basta "pacman -Syu". No Debian, apt-get update && apt-get upgrade". Se você entender o que o S, o y, e o u fazem no Arch, e o que é o "pacman", você já pode começar a usar a distro, por exemplo.

 

A parte mais difícil é escolher uma delas apesar de que as recomendações são sempre as mesmas, mas existiria algum blog, ou lugar onde constasse as versões principais bem como suas caracteristicas mas de forma bem simples como a Microsoft faz com as versões dos Windows porque fica difícil para novos usuários escolherem por conta própria porque imagino que além do  hardware envolvido a intenção de uso do pc influe nas versões.

Opiniões são irrelevantes nesse caso. Ultimamente quem vai decidir qual distro é melhor é você, e não a opinião de um blogueiro. Você pode ter alguma noção bem básica ao olhar blogs, mas a experiência é única para cada usuário.

 

As vezes quando navegando ou mesmo usando alguma coisa, no windows, se der algo errado aparece escritas semelhantes as do Linux, inclusive a palavra apache é muito comum, o linux de algum modo coexiste com o windows em algum momento ou nada a ver?

Essa pergunta é meio vaga. Coexiste? Onde? Como?

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