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soullforged

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Reputação

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  1. Dizer que a Qualcomm não depende do SOC Snapdragon/Adreno para se manter no mercado é uma verdade, mas dizer que a aquisição da imageon não teve importância no crescimento da empresa é um pouco demais. Tá ai para todos os efeitos o aumento da capitalização de quase 70% após 2008, puxado pelo SOC.
  2. Entendo você e o Dick, mas não acho essa tendência tão passageira assim. Se por um lado, os ARMs tem vida curta, por outro são muito mais "fáceis" de serem desenvolvidos, não demandando todo o tempo de pesquisa de uma plataforma x86. Ainda tem outro porém, é que pelo menos em um futuro próximo, só visualizo o crescimento do mercado ARM em detrimento do x86, que vai se concentrar onde realmente é preciso poder de fogo. Para todas os outros produtos, principalmente eletro-eletrônicos inteligentes, a tendência é uma convergência cada vez maior para os ARMs.
  3. Por isto eu coloquei dois "talvezes" grandes no post, afirmando que caso a AMD tivesse concentrado esforços na época no desenvolvimento de SOCs ARMs, mesmo que inicialmente deixando a parte de wifi e 3g para soluções de terceiros, poderia não estar correndo atrás do prejuízo, partindo do zero como faz hoje. Para todos os efeitos, ações da Qualcomm em 2008 valiam aproximadamente $35 e hoje aproximadamente $60. Ou seja, uns 70% de lucro puxados pela dobradinha Snapdragon/Adreno (não apenas). Enquanto isto, ações da AMD que um dia valeram $ 40.00 em março de 2006, hoje raramente passam de $ 4.00 dólares e quando passam não conseguem permanecer voltando a orbitar sempre na casa dos $ 2.00... Bom, ainda não sabia por outro lado, que o foco dos ARMs da AMD eram servidores... Bom, pelo visto vai continuar de fora do filão Smartphones.
  4. Amigo, a Qualcomm, inicialmente era uma empresa de pesquisa e desenvolvimento voltada ao segmento de telecomunicações sem fio. Em 2008, aproveitando que a AMD estava vendendo os excedentes a preço de "banana", adquiriu uma divisão chamada Imageon, que era da ATI e produzia SOCs, mas que nunca teve muito espaço dentro da empresa. Esse foi um erro de visão de futuro, pois a Qualcomm investindo e ARMs tornou-se um dos grandes players do mercado, valendo quase 105bi em termos de market share, ou seja, 1/4 do market share de uma Google, ou 60% do tamanho de uma Samsung, enquanto a AMD vive cronicamente os mesmos problemas, desde a compra da ATI. Talvez uma aposta mais arriscada focando no desenvolvimento de ARMs, e digo, talvez, fizesse a AMD sair do buraco tendo dinheiro pra voltar a investir no mercado x86-64 e no mercado de servidores. Por isto também afirmo, que se tivesse investido o capital que tinha na época em P&D x86-64, a AMD poderia não estar com tantos problemas, pois depois do ápice Athlon 64, só desgraça veio pra empresa.
  5. Essa história das ações da AMD é complicada. Chegaram a valer quase $40,00 na época da aquisição da ATI. Depois com os fiascos da primeira geração do Phenom desceram à casa de menos de dois dólares, quando se pensava no fundo do poço com aqueles seguidos trimestres de prejuízo (acho que 11~12 no total). A questão é, eu não me alegraria com ações a $4,10, pois elas ainda chegaram a 6,85 com o lançamento do Thuban, mas depois voltaram a despencar. Isto mostra que a saúde financeira da empresa não é das melhores. A AMD sofre de uma doença crônica, que é a falta de definição sobre o seu mercado. Em uma época foi uma empresa x86 top de linha, mas hoje a AMD vai fabricar, mas não fabrica ARMs. Tem processadores top de linha que não são top. Vai se focar no mercado mobile, mas até agora não consegue ser forte nesse setor. Não consegue se sobressair em workstations nem servidores... Enfim. Hoje penso seriamente se como empresa a AMD fez um bom negócio em adquirir a ATI. Só pra exemplificar, a Qualcomm - antiga divisão Imageon da AMD que o Sr. Dirk Meyer vendeu porque não tinha dinheiro pra investir - hoje vale 100bi, enquanto a AMD dificilmente vale 3bi, em termos de market share.
  6. Isto parece sem lógica alguma, deve ser um fake dos infernos. Tipo, o modelo 8350 tem 4,0/4,2 com 125w. Ai um modelo com 4/4,8 teria 220w. Ou seja, aumento 95w por causa de 600mhz de clock. Tudo bem que o aumento do consumo não é linear quando se aumenta a tensão, mas...
  7. No CHW tem um roadmap que afirma que serão litografados em 28nm...
  8. Cara, é o seguinte. A distância é grande em aplicações single thread. Beleza. Em algumas aplicações um núcleo + HT intel chega a ter 50% a mais de desempenho em cima de um núcleo (não modulo) Bulldozer. Em heavy multi-thread que é onde se precisa de desempenho essa diferença quase desaparece, quando não é invertida pelos processadores AMD têm poder de fogo em força bruta. Eu entendo o cara pegar um processador intel na mesma faixa de preço porque é melhor, mas não entendo pagar o dobro pra não ter o dobro de desempenho. De boa, uso um Core i7 2600K no trabalho e uso em casa meu Phenom II 1090T e na prática, não vejo diferença alguma (os dois usam a mesma VGA). Tudo bem, eu não jogo no trabalho, mas é muito mais válido, ao invés de pagar a brutal diferença entre os processadores, enfiar um SSD no PC que vai te dar ganho de performance muito maior do que trocar um 8150 por um 3770K. Bem, é minha opnião. No momento eu não tenho nenhum interesse em fazer upgrade e acho que meu 1090T vai render até o excavator pelo menos...
  9. Eu considero o Trinity em dois cenários como sendo muito positivo. 1 - Notebooks e ultrabooks. É uma beleza. Se forem mantidos os preços da versão desktop e os fabricantes e redes de lojas não quizerem empurrar a faca nos consumidores é um produto vencedor sem mais delongas. 2 - Embarcados. Sujeitinho chega sem fazer ideia do que é um PC e vai sair com processador que faz tudo - vídeo full hd, jogos em resolução mediana, aplicações gerais e aceleradas por openCL e tudo mais. Fora disto, pro usuário final montar um, só se ele realmente não quiser gastar dilmas ou obamas. Isto porque apesar do desempenho de entrada satisfatório, ficando no nível dos i3 de entrada e tendo uma gpu muito, muito superior a da concorrência, não tem muito mais a oferecer. Um pouco mais de grana é só pegar um i3 e uma gpu low/mid que é um investimento muito mais sadio. Contudo, isto depende dos preços praticados no lançamento, e como o comércio brasileiro tem um campo particular de distorção do espaço/tempo da realidade, ficamos a depender do produto + lucro brasil + custo brasil + ganância.
  10. Isto é que é bom do Twiter: como ser grosso em 140 caracteres... :D:D:D:D:D
  11. Toda vez que venho nesse tópico levo uma facada. Eu estou com x6 desde 2010, e não me lembro de ter passado tanto tempo com um mesmo processador, que chegou até a ser vendido, mas retornou porque a mobo do ***** que comprou não aceitava CPUs de 125w. Estava esperando ansiosamente pelo Vishera pra pensar num upzinho básico de fim de ano, até porque não tem lógica sair de um 1090T para um Bulldozer, muito menos para um Llano, e acho que ainda não vai continuar valendo a pena com o Trinity. Se for pensar em performance é ficar com Vishera e se não sair, esperar alguma coisa com mais de dois módulos em 2012/2014, pois sinceramente não vejo motivo pra voltar pra um quadcore YY (entendam a irona do YY). Continuo a não ter vontade de montar um PC principal com processador Intel, mas se até o final de 2013 a AMD não resolver nada, vou esperar que saiam as DDR4 em 2014 e chutar o pau da barraca com a Empresa de Santa Clara... Uma lástima.
  12. Sem bronca, quem mais me dá cascudo é o EduardoS, desde os tempos do forumcps... Nem ligo. Agente tem que manter um nível, se não vira zona. Estou meio por fora do forum ultimamente por causa do mestrado, então prefiro perguntar antes de afirmar alguma coisa que já tenha sido descutida.
  13. Não desista, continue em frente. Eu levo patada até hoje... ;)
  14. Li notícias sobre os Visheera serem os piledrivers completos, então é provavél que tenham alguma performance a mais que os trinity.

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