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ernanivargas

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  1. Cara, 150A é possível. O Ricardo já mostrou que é possível. Mas vamos a minha opiniao, porque também sou leigo no assunto. A aplicação é para audio. Se ainda não tem os auto-falantes, não construa esta fonte. Vamos imaginar os seguintes cenários: Se a aplicação é som automotivo, os auto-falantes são normalmente de baixa impendância e com gaps (entreferro) muito grandes. Traduzindo, são normalmente projetos para fontes de alimentação com baixa tensão, as bobinas usam fios grossos, e o espaço entre a bobina e o ima é bem grande. Isso confere muita robustez mecânica ao projeto já que este sistema tolera grandes vibrações, o que é comum em automóveis. Mas, nem tudo são flores. Esses auto-falantes esquentam horrores e têm baixa eficiência. Isso sigfica que um sujeito com um falante mais eficiente para uso PA consegue mais amplitude sonora ( que é o que interessa), mais qualidade, com menos potência e menor consumo. A qualidade do som (menor THD) é afetada pelo fator de amortecimento dos falantes pela impedância de saída dos amplificadores. Por exemplo, se seu tem uma impedância de saída de 0,1 Ohm e o falante é de 2,0 Ohms o fator de amortecimento será de 20. Quanto maior esta relação, melhor. Lembre-se que é fácil subir a impedância do falante mas difícil descer o do amp. Se você já tem os falantes, mas não tem o amplificador. Procure um que dê conta do recado, mas que use a tomada, porque 1800W de potência líquida num carro é osso. Pra você ter uma ideia, o motor de arranque para um motor 2.0 álcool (pior condição) usa um motor com 2,0cv a 3,0cv o que dá uma média de 2000W a bateria num guenta 20 dez tentativas de 3 segundos, imagina esse som. Agora se você já tem o amplificador aí não tem jeito. Tem que fazer a fonte pra ele. Mas pra isso você tem que conhecer bem o seu amp. TODOS os amplificadores automotivos são projetados para serem usados mesmo com o motor ligado (óbvio). Isso quer dizer que qualquer carro com o motor ligado a tensão no carro será na verdade de 14,5V, que é tensão de carga de uma bateria chumbo ácida. Então o ponto de operação da sua fonte melhora, em vez de 12x150 você usa 14,5x125. 17% menos corrente. E maior eficiência da fonte também. Porque para você ter 12V com retificação de meia onda com tap central a queda de tensão nos diodos será em média de 0,7V (0,7V*150A = 105W nos diodos), se for onda completa será de 1,4V (1,4x150A = 210W). Usando 14,5V com retificação meia ponte e tap central potência perdida nos diodos será de 87,5W. Outro detalhe interessante é que os amplificadores automotivos modernos para esta faixa de potência usam circuito step-up para subir a tensão do carro para uma mais alta para serem usado nas etapas de ganho do circuito de potência. Ou seja, eles têm uma fonte chaveada pra subir a tensão. Essas fontes são bem rápidas para suprimir qualquer oscilação na fonte sem afetar a saída, e mesmo que afete, os cuito de amplificação do sinal de aúdio também tem uma boa rejeição de fonte. Resumido, a fonte não precisa ser regulada, isso é bão dimais. Porque assim você não precisa usar qualquer antifício para fazer a regulagem. Basta um trafo, diodos e capacitores (muitos capacitores). Não é recomendável ligar uma fonte chaveada em outra fonte chaveada e nem fonte chaveada com amplificador de áudio de alta potência. Imagina os três em série. Quem já fez sistemas controle sabe que essas combinações são fontes de instabilidades que danificam qualquer cicuito. Repare em sistemas PA onde as potências são cavalares, eles usam trafos trifásicos com banco de capacitores e nenhuma fonte chaveada. Fonte chaveada e áudio só dá certo em subwoofer, onde se tem muita potência mas com frequências incrivelmente baixas. Essa é minha opinião.

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