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Dúvida referente a projeto de Receptor‏ Super Regenerativo


Gul

Posts recomendados

Boa tarde.

Estive observando um artigo realizado por alguns professores relacionado ao desenvolvimento de um receptor super regenerativo.

Fiquei com uma duvida no segundo circuito daquele artigo.

Link do artigo: http://www.artigocientifico.com.br/uploads/artc_1268309766_21.pdf

Circuito (Esquema)

ImageProxy.mvc?bicild=&canary=rcqsW92q40uPs4KQkpfvOsQWjcPVuwDnC5IX4eJi9Bo%3d0&url=http%3a%2f%2fwww.newtoncbraga.com.br%2fimages%2fstories%2fartigos10%2fcol0100_13.jpghttp://www.newtoncbraga.com.br/images/stories/artigos10/col0100_13.jpg

Gostaria de saber, se o esquema esta correto e como faço a parte do acoplamento da antena com o restante do circuito, pois montei o circuito e

não consigo nem um chiado contínuo no alto falante (utilizei o lm386 após a saída de áudio), característico destes receptores.

Estive analisando outros circuitos e aquele R6 é mesmo ligado neste local?

Agradeço pela atenção.

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Boa tarde.

Estive observando um artigo realizado por alguns professores relacionado ao desenvolvimento de um receptor super regenerativo.

Fiquei com uma duvida no segundo circuito daquele artigo.

Link do artigo: http://www.artigocientifico.com.br/uploads/artc_1268309766_21.pdf

ImageProxy.mvc?bicild=&canary=rcqsW92q40uPs4KQkpfvOsQWjcPVuwDnC5IX4eJi9Bo%3d0&url=http%3a%2f%2fwww.newtoncbraga.com.br%2fimages%2fstories%2fartigos10%2fcol0100_13.jpg

Gostaria de saber, se o esquema esta correto e como faço a parte do acoplamento da antena com o restante do circuito, pois montei o circuito e

não consigo nem um chiado contínuo no alto falante (utilizei o lm386 após a saída de áudio), característico destes receptores.

Estive analisando outros circuitos e aquele R6 é mesmo ligado neste local?

Agradeço pela atenção.

O esquema não veio

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Sim, conforme descrito no artigo.

Uma sobre a outra, sendo as duas isoladas (esmaltadas).

Tipo um transformador de RF.

Parece não haver muitas informações neste seu projeto.

Sugiro este para você:

http://www.qsl.net/pu1xtb/Receptor%20de%20Aviacao.pdf

Eu mesmo já montei, funciona perfeitamente e as faixas podem ser mudadas, por exemplo:

Mudando a bobina eu fazia ele pegar deste rádios FM em 90Mhz até o áudio do canal 11 VHF de televisão (200 Mhz).

Com muita dificuldade consegui escutar também conversas de radioamadores.

O que pegava bem mesmo era aviação.

Eu também fui trocando de transistor e o que me deu melhor resultado foi o BF254.

O capacitor variável que me deu melhor resultado foi um trimer cerâmico de 100pF semelhante a este, porém um pouco maior:

trimmer-cermico-para-amplificador-de-rf-filtro-harmnicos_MLB-O-222495826_980.jpg

Ele me permitiu colar uma tampa plastica para servir de dial e este evitou que meus dedos entrasse em contato com o circuito oscilante durante o ajuste.

Também por ser de parafuso com duas chapas que se afastavam com a parafusada, me permitiu ajuste bem preciso nas estações, pois estes de plásticos ajustam toda a sua capacitância em meia volta. O cerâmico de parafuso vai de poucos pF até 100pF mas para isso tem que dar umas 20 a 30 voltas.

As dificuldades destes receptores todos já sabem, contudo funciona e é simples e eu acho muito legal isso.

O ponto mais fraco destes receptores é esta bobina e este capacitor variável que são muito críticos.

Pretendo montar outro deste, contudo vou fazer meu próprio capacitor variável:

Duas chapinhas que se afastam empurradas por um parafuso preso por porcas.

A ideia é fazer com que o capacitor tenha mais estabilidade e suavidade na mudança de capacitância.

Muitas vezes estes circuitos não funcionam direito em placas de circuito impresso feitas em casa. As curvas das trilhas e a espessura delas formam capacitores e indutores parasitas que interferem no circuito. É preciso uma engenharia muita avançada para fazer estas placas, ou simplesmente copiar o que já existe e funcionando bem.

É mais recomendado e simples fazer circuitos ponto-a-ponto, do inglês Point-to-point:

http://en.wikipedia.org/wiki/Point-to-point_construction

Apesar do circuito ficar muito feio, existem mais chances do circuito funcionar bem.

Neste site de radioamadores ensina uma técnica bem legal para construir circuitos ponto-a-ponto:

http://py2ohh.w2c.com.br/util/mmont/mmontagem.htm

Aqui um exemplo de um equipamento de recepção e transmissão feito na técnica de construção ponto-a-ponto (para telecomunicações) considerado sofisticado por possuir dupla ou tripla conversão (seletividade de sintonia muito apurada):

http://py2ohh.w2c.com.br/trx/ararinha4/ararinha4.htm

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Se você quiser entender do porquê das coisas sobre receptores superregenerativos (SR), tem o melhor tutorial que já encontrei,

http://www.qsl.net/l/lu7did/docs/QRPp/Receptor%20Regenerativo.pdf

Está em inglês, e você pode pular as deduções complexas. Ele as usa apenas para provar o que está querendo mostrar.

Ele não mostra um circuito final, como o Albert França apresentou. Apenas o que ocorre num receptor SR e quais características ideais para um segundo estágio.

Eu projetei um SR, baseado neste artigo, para 433MHz. Deu quase certo e espero ainda poder melhorá-lo. Cheguei até a captar um sinal digital transmitido à uma distância de 10m. O problema é que para esta frequência, o circuito LC do receptor tem que ser muito estável, já que o Q do circuito é altíssimo, o que possibilita um ganho enorme com uma largura de banda pequena. Para frequências de UHF costuma-se usar ressonadores que possuem estabilidade bem superior ao circuito LC.

MOR_AL

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Obrigado pela auxílio.

Porém gostaria de ajuda neste circuito que eu já montei.

Não gostaria de montar outro receptor novamente.

Só queria entender como funciona este acoplamento da antena com o circuito, pois ela esta isolado do circuito. (Essa era a minha maior duvida, a bobina L2).

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  • Coordenador
Só queria entender como funciona este acoplamento da antena com o circuito, pois ela esta isolado do circuito. (Essa era a minha maior duvida, a bobina L2).
O acoplamento entre elas, (L1 e L2), é por indução como nos transformadores, a L2 é o primário e a L1 é o secundário...

Em seu post #4 você já disse como ela funciona!!!

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O acoplamento entre elas, (L1 e L2), é por indução como nos transformadores, a L2 é o primário e a L1 é o secundário...

Em seu post #4 você já disse como ela funciona!!!

Sim, na teoria eu sei como funciona, porém na pratica o mesmo não está.

No circuito, a bobina L2 não esta sendo alimentada, apenas esta conectada na antena e no ground. Como ele iria induzir corrente no secundário? A antena precisaria ser muito comprida? e o ground ligada na bobina L2 esta isolada do resto do circuito?

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Sim, na teoria eu sei como funciona, porém na pratica o mesmo não está.

No circuito, a bobina L2 não esta sendo alimentada, apenas esta conectada na antena e no ground. Como ele iria induzir corrente no secundário? A antena precisaria ser muito comprida? e o ground ligada na bobina L2 esta isolada do resto do circuito?

Olá, a bobina L2 irá sim conduzir corrente no secundário.

Entre a antena e ground forma-se uma espécia de circuito fechado eletromagnético, formado pela transmissão da torre da emissora de rádio.

Este circuito fechado faz com que circule uma corrente alternada na bobina, por exemplo:

Digamos que queiramos sintonizar o áudio do canal 11 VHF de televisão.

Você ajustará o circuito tanque (capacitor variável em paralelo com bobina) até que a sua freqüência de ressonância natural fique em 203,75Mhz.

Neste ponto a bobina apresentará resistência baixa para todas as outras freqüências, aterrando-as, respondendo com resistência alta apenas a freqüência de 203,75Mhz.

Esta única freqüência que está dentro da ressonância central do circuito tanque (capacitor variável em paralelo com bobina), não será aterrara pois o circuito tanque responderá com elevada impedância à ela, e surgirá no secundário da bobina um sinal de alguns micro-volts, oscilando 203750000 vezes por segundo.

Loucura loucura loucura...

Daí a regeneração vai amplificar isto e demodular até um nível que dois ou três transistores possam amplificar em potência para um alto-falante.

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Mas vou te contar um segredo:

Na verdade estes receptores são transmissores.

Isso mesmo, o oscilador é posto para oscilar no limiar da oscilação, quase parando.

Daí o sinal da torre, como no exemplo do canal 11 VHF (203,75Mhz) vai interferir no oscilador que já está quase parando e como a portadora da torre carrega uma freqüência que foi modulada nela (o áudio) esta vai aparecer na saída do oscilador.

Acontece de tal forma que esta interferência da torre no oscilador do receptor super regen causa uma amplificação muito violenta do sinal. Por isso que ele só precisa de apenas um transistor para demodular o áudio de um sinal de radio freqüência.

Se você aproximar este receptor de um rádio comum e este último estiver sintonizado na mesma freqüência, você notará que o receptor super regen transmite.

Esta é a maneira mais fácil de você ter uma noção muito superficial da coisa.

Para entender tecnicamente, leia o documento que o MOR_AL postou.

Segue um pequeno software em excel para calcular bobinas de ar:

https://skydrive.live.com/?cid=830bdffb4b1fbb25#cid=830BDFFB4B1FBB25&id=830BDFFB4B1FBB25%21537

É só baixar e começar a calcular.

Tente substituir o capacitor variável por um cerâmico igual ao que lhe mostrei. Isso vai melhorar muito.

Quando sintonizar as emissoras, também faça ajustes na regeneração no VR1.

Nas minhas experiência eu notei que com este transistor BF199 a regeneração era muito definida, precisando reajustar sempre que sintonizava uma outra freqüência muito distante da que estava antes.

Já com o BF254 não tinha muito esta preocupação, não sei explicar porque.

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Não é isso. Qualquer transistor que seja de RF para a faixa desejada vai oscilar.

É que sua bobina ou capacitor variável está muito fora do especificado.

Não basta enrolar as espiras. Tem que saber a espessura do fio e o diâmetro da bobina.

Por isso que lhe enviei aquele software no excel. Ele dá as medidas bem aproximadas da bobina, de forma que é só montar e funcionar?

Que capacitor variável você está usando?

Este receptor é para qual faixa?

Se não souber o valor do capacitor variável, diga qual a cor dele. A cor diz o valor que ele é

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Não é isso. Qualquer transistor que seja de RF para a faixa desejada vai oscilar.

É que sua bobina ou capacitor variável está muito fora do especificado.

Não basta enrolar as espiras. Tem que saber a espessura do fio e o diâmetro da bobina.

Por isso que lhe enviei aquele software no excel. Ele dá as medidas bem aproximadas da bobina, de forma que é só montar e funcionar?

Que capacitor variável você está usando?

Este receptor é para qual faixa?

Se não souber o valor do capacitor variável, diga qual a cor dele. A cor diz o valor que ele é

No artigo, foi utilizado fio 17 AWG com diametro de 1cm entre as espiras.

O capacitor é um trimmer de 20 pF, foram feitas 4 espiras.

O problema maior que FTE nem chega a chiar, fica mudo.

Eu sei como funciona este receptores super regenerativos, ja vi vários, porém este esta meio complicado de fazer. To pensando em montar aquele do link q você enviou, ja havia observado ele.

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Achei o artigo:

http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/eletronica/57-artigos-e-projetos/5289-desenvolvimento-de-receptor-super-regenerativo

É para a faixa de aviação, de 118 a 136 MHz.

Teremos que calcular uma bobina que responda coma sintonia central desta faixa: 127Mhz, vamos lá:

Para o circuito se manter mais estável, teria que ser bobina de 1 centímetro de diâmetro, 4 voltas, com fio rígido esmaltado com aproximadamente 0,100 centímetro de diâmetro.

Nos meus experimentos para VHF as bobinas grandes sempre apresentaram melhores estabilidades.

Seu capacitor paralelo teria que ter 14pF para ele responder na freqüência central da faida (127Mhz). Logo você deduz que este capacitor variável deveria ter uns 30pF pois em 14pF estaria na metade da faixa. Consulte a tabela:

http://www.ebah.com.br/content/ABAAABqLsAC/tabela-trimmer

Você tem a opção de um de 9mm verde, que vai de 3,5pF a 26pF

Por outro lado você pode querer fazer uma bobina num núcleo de trafos de RF daqueles que possui 0,5 centímetro. Neste caso o núcleo deve ser vazio sem ferrite no centro.

terá que ter 7 espiras do mesmo fio de 0,100 centímetros de espessura (ou aproximadamente). Esta bobina vai ressonar na freqüência central da faixa com um capacitor de 16pF. O capacitor variável vai ser o mesmo, o verde que vai de 3,5pF a 26pF

Estas são as dimensões de L1.

L2 você enrola por cima com apenas 3 espiras.

A antena mais adequada deve ter 1/4 do tamanho de onda da faixa.

Acho que estaria próximo da faixa de 2 metros:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_faixas_e_subfaixas_do_servi%C3%A7o_radioamador_no_Brasil

então a antena terá que ter 50 centímetros, nem mais nem menos.

Estes cálculos foram feito com aquela planilha em excel.

Nas minhas montagens funcionaram

No artigo, foi utilizado fio 17 AWG com diametro de 1cm entre as espiras.

O capacitor é um trimmer de 20 pF, foram feitas 4 espiras.

O problema maior que FTE nem chega a chiar, fica mudo.

Eu sei como funciona este receptores super regenerativos, ja vi vários, porém este esta meio complicado de fazer. To pensando em montar aquele do link q você enviou, ja havia observado ele.

O artigo diz que L1 possui 0,5uH com 3 espiras de 1 centímetros de diâmetros, com fio rígido de 1 milímetro de diâmetro.

Minha planilha diz que para ter este valor de 0,5uH esta mesma bobina teria que ter 9 espiras.

Diz ainda que para esta mesma bobina (9 espiras) ressonar em 127Mhz (freqüência central) teria que ter um capacitor ajustado para 3pF.

A bobina calculada que lhe enviai anteriormente possui 0,1uH e ressona em 127Mhz com o capacitor ajustado para 14pF, o que é totalmente compatível.

O problema não é o FTE, eu já usei este transistor bf199 naquele projeto que lhe enviei.

Porém posso lhe afirmar que o melhor é o BF254, inclusive eu havia retirado ele de um receptor super regenerativo de um robô de controle remoto antigo:

estrela-brinquedo-antigo-anos-70-artur-robo-gigante-n-estado_MLB-F-4382268357_052013.jpg

Deve ter sido posto lá pois realmente deve ser o melhor para a aplicação.

Artigo muito bom falando de cálculos de bobinas:

http://www.813am.qsl.br/artigos/teoria/calc_bobinas.pdf

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L1 tem que ficar bem próxima de L2 e ambas tem que ter seu eixos alinhados (paralelos e coincidentes).

É preciso colocar a saída do receptor em um preamplificador e não no alto-falante.

Com C7 você ajusta a frequência, mas é muito crítico. Um leve toque em C7 e a frequência muda bastante.

Com VR1 você ajusta a regeneração. Varie este potenciômetro até ouvir um chiado, semelhante ao que se ouve em estações de rádio AM, ou FM sem silenciador, quando sintonizado entre as estações.

O tamanho da antena é de 0,25 x o tamanho do comprimento de onda da frequência que você quer receber.

MOR_AL

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L1 tem que ficar bem próxima de L2 e ambas tem que ter seu eixos alinhados (paralelos e coincidentes).

É preciso colocar a saída do receptor em um preamplificador e não no alto-falante.

Com C7 você ajusta a frequência, mas é muito crítico. Um leve toque em C7 e a frequência muda bastante.

Com VR1 você ajusta a regeneração. Varie este potenciômetro até ouvir um chiado, semelhante ao que se ouve em estações de rádio AM, ou FM sem silenciador, quando sintonizado entre as estações.

O tamanho da antena é de 0,25 x o tamanho do comprimento de onda da frequência que você quer receber.

MOR_AL

Sr MOR_AO, achei que o L2 fosse feita por cima de L1, inclusive o autor do artigo Sr Newton C, Braga cita isto.

Posso lhe dizer que também, no exemplo do receptor super regenerativo do robô acima citado, foi feito também desta forma: Uma bobina por cima da outra.

O receptor deste robô se não me engano funciona em 27Mhz.

O transformar de RF de antena é feito num núcleo de ferrite, onde a bobina da antena (L2) é enrolada por cima de L1.

Não estou dizendo que não possa ser assim do jeito que o senhor cita, mas que na prática eu tenho visto do outro jeito.

Quando ao ajuste de freqüência, o que pega é justamente isso que o senhor citou.

O capacitor varia toda a sua capacitância em meia volta. Um leve toque já é suficiente para variar um grande valor de capacitância.

Eu tive sucesso na minha montagem usando um Trimmer de TV antiga de 100pF (Todo fechado). Ao invés dele fazer ajustes deslizando chapas na horizontal como estes de plásticos, que alcançam todo o seu valor em meia volta, o que eu usei afastava duas chapas com um parafuso destes de rosca bem fina.

Na verdade uma das chapas era como uma espécie de mola que se mantinha sempre aberta. A outra chapa era fixa numa plaquinha de cerâmica.

Ao Girar o parafuso o mesmo forçava a chapa a fechar, reduzindo a capacitância até 100pF. As duas chapas tinha uma isolação de mica. Era bem parecido com o trimmer cerâmico da foto que coloquei como exemplo, porém este meu tinha mais abertura e muito provavelmente deveria variar mais a capacitância.

Prendo fazer algo homemade bem parecido ou até melhor.

Quanto a bobina, como o senhor entende bem de cálculos, eu queria lhe pedir que calculasse para comparar valores.

Apesar de eu ter tirado aquela planilha de uma fonte segura, ela pode estar dando valores errados, em fim só para comparações.

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Minha postagem apagou!!!:(

Repetindo...

Caro Albert!

Permita-me referenciá-lo pelo seu primeiro nome, uma vez que considero este fórum formado por um grupo de pessoas, que compartilham o tema comum de modo informal.

Do mesmo modo, agradeceria se me referenciasse diretamente pelo meu pseudônimo. Me sinto melhor assim. Vamos ao meu comentário.

L1 tem que ficar bem próxima de L2 e ambas têm que ter seus eixos alinhados (paralelos e coincidentes).

Observe que “ambas têm que ter seus eixos alinhados (paralelos e coincidentes)” significa que os dois eixos axiais das bobinas são coincidentes, os mesmos.

Dentre as inúmeras condições geométricas possíveis para o caso específico relatado, uma delas é justamente a que você se refere. Uma bobina sobre a outra. Com ou sem espaçamento radial entre elas.

Quanto ao trimmer, sei qual você se refere. Aos meus 13 anos montei alguns rádios super heterodinos e transmissores AM de baixa potência, no curso de radiotécnico. Quase sempre apertava demais o parafuso e acabava quebrando a porcelana, hehehe!

[]’s.

MOR_AL

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Gostaria de agradecer a participação de todos que se dispuseram para o auxilio neste projeto.

Porém resolvi montar aquele circuito que o albert mencionou anteriormente "http://www.qsl.net/pu1xtb/Receptor%20de%20Aviacao.pdf".

Olha, fiz este circuito meio a facão, só de raiva, e não é que o receptor funcionou de primeira, fiz os primeiros testes na faixa de radio difusão que engloba (88Mhz a 108Mhz), e captei uma estação 102,7 mhz, logo de inicio, sem variar o trimmer, só na bobina, apertando e desapertando, e depois no controle de regenaração.

Cara, pegou a estação numa qualidade de audio, até me surpreendeu, comparado a outro radio de pilha da sony que tenho, não perde muito não, nem em estabilidade e nem em qualidade e consumo. Não há nenhum chiado na recepção e nem distorção, sendo que nem usei todos aqueles componentes mencionados no projeto, pois não tinha alguns. hehe

Aquela coisa, quando é pra funciona, funciona de qualquer jeito.

Outra coisa refente ao comprimento da antena, eu conheço aquela formula do lambda = c / f, e o correto é a antena ter 1/4 do comprimento de onda da frequencia que se quer receber, porém utilizando uma antena de 20 cm é possivel receber uma frequencia de 102,7Mhz. aqui pelo menos foi de boa. mas pelos calculos teria que ser bem mais comprida.

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Gostaria de agradecer a participação de todos que se dispuseram para o auxilio neste projeto.

Porém resolvi montar aquele circuito que o albert mencionou anteriormente "http://www.qsl.net/pu1xtb/Receptor%20de%20Aviacao.pdf".

Olha, fiz este circuito meio a facão, só de raiva, e não é que o receptor funcionou de primeira, fiz os primeiros testes na faixa de radio difusão que engloba (88Mhz a 108Mhz), e captei uma estação 102,7 mhz, logo de inicio, sem variar o trimmer, só na bobina, apertando e desapertando, e depois no controle de regenaração.

Cara, pegou a estação numa qualidade de audio, até me surpreendeu, comparado a outro radio de pilha da sony que tenho, não perde muito não, nem em estabilidade e nem em qualidade e consumo. Não há nenhum chiado na recepção e nem distorção, sendo que nem usei todos aqueles componentes mencionados no projeto, pois não tinha alguns. hehe

Aquela coisa, quando é pra funciona, funciona de qualquer jeito.

Outra coisa refente ao comprimento da antena, eu conheço aquela formula do lambda = c / f, e o correto é a antena ter 1/4 do comprimento de onda da frequencia que se quer receber, porém utilizando uma antena de 20 cm é possivel receber uma frequencia de 102,7Mhz. aqui pelo menos foi de boa. mas pelos calculos teria que ser bem mais comprida.

Em sensibilidade e seletividade ele nunca irá ganhar de um Super-heteródino.

Já com relação a estabilidade, pode-se dizer que ele é estável, mas apenas quando é projetado com sintonia fixa, como é o caso dos Modulos de Rf 433MHz como este aqui: http://img1.mlstatic.com/modulo-rf-433mhz-transmissor-receptor-p-controle-remot_MLB-O-3177561085_092012.jpg

Se for projetado para funcionar como um rádio comum, feito para sintonizar uma faixa inteira, também já vai perder na estabilidade.

Mas se tem algo que o Super-heteródino não ganha do super regenerativo é no consumo de energia e simplicidade.

Nisto ele é imbatível. Um estágio com um único transistor é capaz de amplificar o sinal de RF da antena de 0,000025 Volts até atingir 0,1 Volts e ainda demodular em áudio tanto FM como AM.

Daí você põe um simples amplificador de áudio composto de três transistores e o rádio está completo, olha só um exemplo:

4tr.jpg

O primeiro transistor é o rádio completo propriamente dito.

O segundo transistor e o terceiro transistor fazem parte de um circuito pré amplificador.

O quarto transistor é um amplificador de potência de áudio em classe A para fones de ouvido.

O artigo completo:

http://members.iinet.net.au/~cool386/4tr/4tr.html

Por isso que até hoje nos tempos modernos ainda são usados:

Em sistemas de rádio-controle de curto alcance como por exemplo:

sistemas de controle remoto de abertura de portas de garagens, brinquedos

rádio-controlados, robôs e walkie-talkies simples.

Na prática é só um oscilador, daí os Walkie-talkie possuem um botão que ao ser pressionado, trocam o resistor de polarização por um outro que puxa pela potência do transistor, adiciona um cristal oscilador para manter a estabilidade na transmissão e ao mesmo tempo muda o caminho do alto-falante para que o mesmo funcione como microfone.

Existiu até um equipamento militar em 1938 que funcionava com base neste mesmo princípio:

http://www.rst.qsl.br/2010/artigos/rst_geloso.htm

Segundo o próprio artigo;

É interessante notar que a chave de comutação de RX/TX , somente troca o valor do resistor de grade (seria como resistor de base dos transistores), absolutamente nada mais.

Veja este outro artigo:

http://eletronicaedownloads.blogspot.com.br/2011/08/receptor-de-radio-super-regenerativo-da.html

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  • 3 semanas depois...

Olá, conseguiu resolver?

Eu estou para montar este aqui:

http://pu2xlb.blogspot.com.br/p/radio-trx-ssb-40m-15w-ararinha.html

[ame=http://www.youtube.com/watch?v=SRrD-A40q-Q]rx 11m regenerativo - YouTube[/ame]

[ame=http://www.youtube.com/watch?v=lPbUDTRFUoQ]trx agulhinha no canal 11(px) - YouTube[/ame]

[ame=http://www.youtube.com/watch?v=Wn7ZzIWtJ8c]transmissor 11m am simples - YouTube[/ame]

E também vou tentar este aqui:

https://sites.google.com/site/g3xbmqrp3/vuhf/fredbox

Os dois são receptores super regenerativos e também possuem um transmissor para a mesma faixa de recepção. Porém, um é sintonizado para a faixa de 11 metros que corresponde a 27Mhz (Rádio cidadão ou rádio PX) com 0,5 watts de potência no transmissor, e o outro é sintonizado na faixa de 2 metros que corresponde a 140Mhz, um pouca acima da faixa de aviação( 118 a 138 Mhz) e possui 0.010 watts de potência no transmissor.

O mais interessante disso tudo é que a freqüência de 27Mhz está numa faixa que é chamada de ondas médias. As ondas médias é muito conhecida pela sua capacidade de se refletir na atmosfera e na terra, podendo chegar a qualquer lugar do planeta:

terra.gif

http://www.pxclubepiracicaba.com/AlcancedoPX/alcancedopx.html

Um transmissorzinho destes de 0,5 watts em ondas curtas pode ter alcance nacional dependendo das condições atmosféricas.

Com a palavra ao Sr MOR, uma dúvida:

Receptores super-regenerativos transmitem RF com baixa potência na mesma frequência de sintonia. Isso já é bastante conhecido.

Seria possível amplificar o sinal de antena para dar ganho maior?

Ao meu ver, se colocar qualquer estágio amplificador de antena ele vai acabar por amplificar o sinal de RF do próprio receptor e não vai dar em nada. Contudo vejo que muitos projetos achados na internet possuem esta etapa amplificadora de antena, como é o caso do Fredbox 2 metros acima descrito. Esta etapa realmente funciona como amplificador de antena?

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Olá, conseguiu resolver?

.........

Com a palavra ao Sr MOR, uma dúvida:

Receptores super-regenerativos transmitem RF com baixa potência na mesma frequência de sintonia. Isso já é bastante conhecido.

Seria possível amplificar o sinal de antena para dar ganho maior?

Ao meu ver, se colocar qualquer estágio amplificador de antena ele vai acabar por amplificar o sinal de RF do próprio receptor e não vai dar em nada. Contudo vejo que muitos projetos achados na internet possuem esta etapa amplificadora de antena, como é o caso do Fredbox 2 metros acima descrito. Esta etapa realmente funciona como amplificador de antena?

Essa é uma boa pergunta, que sinceramente não possuo uma opinião formada e nem conhecimento prévio do assunto.

Mas, de qualquer forma podemos pensar sobre o assunto, mesmo não estando correto, pode-se questionar e tentar avançar no assunto.

Um receptor super regenerativo (RSR) possui basicamente três períodos de funcionamento.

a) como amplificador sintonizado.

B) como oscilador

c) como um super amplificador sintonizado, com ganho muito superior ao do item a.

Existe um circuito que provoca a interrupção do oscilador. Com isso o RSR contém os tres períodos.

O modo como um oscilador inicia é devido a ruídos espúrios tanto no circuito, como no ambiente.

Esses ruídos na frequência de ressonância LC do circuito, é realimentado positivamente, sendo que se interrompêssemos o circuito em um ponto, seriam formados dois pontos. O ganho de um para o outro ponto seria um pouco superior a 1. Claro que isso também acontece com o sinal útil.

Como o ganho é um pouco superior a 1, cada ciclo possuirá uma amplitude maior que o anterior, até que a oscilação ocupe toda a excursão possível. Neste ponto o circuito deixa de ser linear. Um capacitor acumula cargas tais que o ganho cai e com isso a oscilação cessa.

Colocando-se um estágio amplificador antes do RSR poderia ser analisado como um sinal ou ruído com maior amplitude, certo?

O período de passagem do amplificador (item a) para o oscilador (item B) pode ser reduzido. O período de oscilação parece ser constante e somente dependente do circuito que interrompe a oscilação.

Parece que os tres períodos continuarão a existir, configurando um funcionamento do RSR.

O diferencial útil, é que o sinal será mais amplificado, captando sinais mais fracos. A relação sinal / ruído também pode ser melhorada, como ocorre em um amplificador sintonizado.

Posso estar errado, mas ....

MOR_AL

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Essa é uma boa pergunta, que sinceramente não possuo uma opinião formada e nem conhecimento prévio do assunto.

Mas, de qualquer forma podemos pensar sobre o assunto, mesmo não estando correto, pode-se questionar e tentar avançar no assunto.

Um receptor super regenerativo (RSR) possui basicamente três períodos de funcionamento.

a) como amplificador sintonizado.

B) como oscilador

c) como um super amplificador sintonizado, com ganho muito superior ao do item a.

Existe um circuito que provoca a interrupção do oscilador. Com isso o RSR contém os tres períodos.

O modo como um oscilador inicia é devido a ruídos espúrios tanto no circuito, como no ambiente.

Esses ruídos na frequência de ressonância LC do circuito, é realimentado positivamente, sendo que se interrompêssemos o circuito em um ponto, seriam formados dois pontos. O ganho de um para o outro ponto seria um pouco superior a 1. Claro que isso também acontece com o sinal útil.

Como o ganho é um pouco superior a 1, cada ciclo possuirá uma amplitude maior que o anterior, até que a oscilação ocupe toda a excursão possível. Neste ponto o circuito deixa de ser linear. Um capacitor acumula cargas tais que o ganho cai e com isso a oscilação cessa.

Colocando-se um estágio amplificador antes do RSR poderia ser analisado como um sinal ou ruído com maior amplitude, certo?

O período de passagem do amplificador (item a) para o oscilador (item B) pode ser reduzido. O período de oscilação parece ser constante e somente dependente do circuito que interrompe a oscilação.

Parece que os tres períodos continuarão a existir, configurando um funcionamento do RSR.

O diferencial útil, é que o sinal será mais amplificado, captando sinais mais fracos. A relação sinal / ruído também pode ser melhorada, como ocorre em um amplificador sintonizado.

Posso estar errado, mas ....

MOR_AL

Estes receptores parecem bobos mas tem muita teoria envolvida aí.

Vou montar o receptor do Fredbox:

https://ab749846-a-62cb3a1a-s-sites.googlegroups.com/site/g3xbmqrp3/vuhf/fredbox/fredcct.jpg?attachauth=ANoY7coausbKHQj4jKI5qNpPgw0L23YGI5EKZ-PIs3dySJ2m2xYbrRKvYyNZbHaj3A3PTV26EoD-2tE-FTn8O_KBHEgXc3wAxSYpqOabJnFmUxkfU7LbHAEMLj-QBT4aDX5urEJrNYFtJ3zZjGW8QWu5ifV15UGjQK49v_LGqMr_D1Pyj1dhRNqgtFs1bwseYn6TMyCG7ZshzQn_kTUZAqrbgBIBjEvFYRTcwkMu6hz_j-w_oRQjTD0%3D&attredirects=0

Vou montar com estágio de antena e sem.

Vou sintonizar a faixa de aviação e verificar o ganho com e sem amplificador de antena.

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Albert!

Esses receptores também possuem um controle automático de ganho! Pois é; mais uma função com tão poucas peças.

A melhor explicação para o funcionamento do RSR encontrei no sítio seguinte, que acho até que já postei em algum lugar.

http://www.eix.co.uk/Articles/Radio/

Conte-nos quais conclusões que você vai chegar.

MOR_AL

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